segunda-feira, 9 de março de 2009

“Mãe, não sei pra onde vou e não sei quando volto...”


Passa arrebentação
Sobe no barco
Seguro o leme
Ela põe a quilha Com muita garra pega o cabo
Sente o ventoProcura a vela inflar
Está difícil!Frente a ilhaNada de vento
Um vai e vem no leme
E...que ventania!!!!
Sua mão dói
Solta o cabo
A vela paina.
Tira a quilhaO barco desequilibra
Da quilha
Faz de pranchaE vai-se embora!!!!!
Como pôde
Deixar sua mãe na mão
Em alto mar?!!!!!


Pois é, Alice sai se estrambulhando pelos brasis sendo mal interpretada. Mas à xicara da sorte amarrada em seu violão à leva à qualqer lugar quando montada em sua nova bike...
















Se encerrou o ciclo
Pra que tontear em circulos
Monta a bicicleta e vai pedalar
Se já não escuta mais nenhum coração
Nem com um estétoscopio
Se ja não encherga pra alem dos sinais
Por que fui dizer a deus que o que havia em meu peito
Ja não tinha mais jeito
Ou será ja veio com defeito
Ou fui em que quebrou.
Se ja não descança em cançar a morte
Mas o meus pés cançados de tantos cortes
E os pneus vazius e a corrente quebrada
Cai levanta não cança olha pra frente vai pedalar
Por que eu ja cansei dessas pedaladas
Tenho tinta nos pés para cantar com as pegadas
Os defeitos de meu coração...

U"BRA"S

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