domingo, 31 de julho de 2011

Deep Tibetan meditation music

Tibete


O Tibete é a região mais alta do mundo, com uma elevação média de 4 900 metros de altitude, e por vezes recebe a designação de "o teto do mundo" ou "o telhado do mundo".

A arte tibetana é primeiramente e fundalmentalmente uma forma de arte sacra, refletindo a forte influência do Budismo tibetano nessas culturas.

A música do Tibete reflete o património cultural da região Trans-Himalaiana, centrada no Tibete, mas também popularizada onde os grupos étnicos do Tibete são encontrados, como na Índia, Butão, Nepal e outros países. A música tibetana é principalmente religiosa, refletindo a profunda influência do budismo tibetano sobre a cultura do país.

Um das tradições musicais no Tibete existe desde o século XII, é a tradição Lama Mani que narra parábolas budistas. Através de contadores de história, que viajavam de vilarejo em vilarejo, os ensinamento budistas eram escutados e visualizados junto com pinturas. Num país que não há jornais ou outros meios de comunicação essa forma de expressão musical possibilita levar a informação para as massas populares.

A música tibetana está sempre presente nas cerimonias budistas. Esses rituais de oração utilizam de instrumentos como sinos, pratos, dungchen, címbalos, tambores e a entoação de mantras e textos sagrados, que são recitados de forma ressonante e com sons graves.

Informes FUVEST 2012

http://www.fuvest.br/vest2012/calend/calend.stm

LISTA UNIFICADA DE LIVROS QUE SERÃO EXIGIDOS NO FUVEST 2012
* Auto da barca do inferno – Gil Vicente;
* Memórias de um sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida;
* Iracema – José de Alencar;
* Dom Casmurro – Machado de Assis;
* O cortiço – Aluísio Azevedo;
* A cidade e as serras – Eça de Queirós;
* Vidas secas – Graciliano Ramos;
* Capitães da areia – Jorge Amado;
* Antologia poética (com base na 2ª ed. aumentada) – Vinícius de Moraes.

Provas: http://www.fuvest.br/vest2011/provas/provas.stm

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vem pra Funarte você também. VEM!




Sobre a ocupação na Funarte São Paulo, fiquei chateada com o desrrespeito da galera da ocupação ao expulsar Grandes nomes do Teatro Brasileiro José Celso Martinez Corrêa e a atriz sambista Letícia Coura. Me deu uma sensação de amadorismos das compahias de teatro que lá estavam. Entendo a indignação, mas não justifica a rebeldia dos ocupadores ao expulsa-los.

"Política sem arte não interessa pra ninguém, o caminho é outro, a linguagem tem que ser outra, eu não sou uma trabalhadora da cultura, eu sou uma artista". Foi a opinião deixada pelo Zé e a Letícia. Opinião, que ao meu ver pode sim ser refletida!


Sou a favor da causa, reivindicar os dois terços da verba federal para Cultura que foi cortada. E exigir a aprovação da PEC 150. Ela garante que o mínimo de 2% do orçamento geral da União seja destinado à Cultura. Mas também sou a favor do respeito com a opinião de qualquer pessoas que va expressar sua opinião na ocupação.

Nos lugares que que visito na internet, vejo muito as palavras "já que a casa é nossa".

Estive lá na quarta pela madrugada e levei comigo meu namorado que é jornalista correspondente da BBC de Londres aqui no Brasil. Ao chegar-mos a porta estava trancada, e tive de identificar algum amigo para que nos deixasse entrar. Saimos de lá insatisfeitos. A opinião do Zé junto a Letícia me fizeram sim refletir, "política sem arte não interessa pra ninguém, o caminho é outro, a linguagem tem que ser outra". Achei super legal o Zé e a Letícia terem ido até lá. Espero que ao menos reflitam sobre a opinião deles.

domingo, 3 de julho de 2011

http://grooveshark.com/#/search?q=renato+borghetti

Lamento sertanejo - Gilberto Gil

Tião Carvalho

É Cantor. Compositor. Dançarino. Ator. Pesquisador. Nascido em Curupaçu, no Maranhão, radicou-se em São Paulo em 1985. Começou a se interessar pela cultura popular ainda criança, influenciado pelo pai Feliciano Pepe e assistindo a manifestações populares maranhenses, como o Bumba-meu-Boi, Tambor de Criola, Tamborinho, Bambae, e outros. Foi influenciado também pela audição de artistas nordestinos, como João do Vale, Jackson do Pandeiro e Luis Gonzaga. Trabalhou como sorveteiro, office-boy e bancário. Professor convidado da Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo.
Começou a carreira artística no início da década de 1970, em sua cidade natal, trabalhando com o teatrólogo Aldo Leite, na montagem da peça "Saltimbancos". No mesmo período, atuou no grupo Laborarte. Participou, posteriormente, do grupo "Cazumbá", organizado por Américo Azevedo Neto. Fez parte também do grupo musical "Rabo de Vaca", que contava ainda com as participações de Zezé Alves, Josias Sobrinho, Beto Pereira, e Mauro Travincas. Em 1979, viajou para o Rio de Janeiro, convidado por Ilo Krugli, passando a fazer parte do elenco do Teatro Vento Forte, trabalhando como ator, dançarino e músico. No ano seguinte, foi para a cidade de São Paulo, onde trabalhou com inúmeros artistas, entre os quais, Klauss Viana, João do Vale, Sivuca, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Zeca Baleiro, Graziela Rodrigues, Ná Ozzetti e Cássia Eller.
Em seguida, realizou sua primeira tournê internacional, com apresentações nos Estados Unidos, Alemanha e Portugal. Em 1985, radicou-se em São Paulo, passando a residir no Morro do Querosene, onde realiza festas e oficinas mostrando a cultura maranhense, como o bumba-meu-boi e o tambor-de-crioula. Para isso, criou o grupo "Cupuaçu" e, com o auxílio de uma associação informal de moradores, realiza encontros de artes, e oficinas, aos sábados e domingos, naquela região. Em 1988, teve a música "Nós" gravada por Ná Ozetti, e posteriormente regravada por Cássia Eller. Em 1998, gravou com o grupo Mafuá o CD "Mafuá" lançado pelo CPC/ UMES do qual constam suas composições "Surubim", e "Nós".
Em 2000, chegou à semifinal do Festival da Música Brasileira, realizado pela Rede Globo, com a música "Quando dorme Alcântara". Nesse ano, foi coprodutor do CD "Toadas de Bumba-meu-boi", do Grupo Cupuaçu que contou com as seguintes composições de sua autoria: "Senhora Dona da casa", com Naná de Nazaré, "Reúne teu batalhão", com Naná de Nazaré e Cacau, e "Turma do morro". Também em 2000, foi agraciado com prêmio estímulo de dança com o espetáculo "Bloco do Baralho", com o grupo "Saia Rodada", do qual é diretor, realizando pesquisas de ritmos e danças regionais. Em 2001, apresentou show no Sesc Pinheiros, em São Paulo. Em 2002, lançou seu primeiro CD, intitulado "Quando dorme Alcântara", com treze faixas, entre as quais "Povo do Japão", "Princesa do Morro", e o samba, "Pantanal", de sua autoria. Estão presentes ainda as faixas "Passarinho", de João do Vale, "Dente de Ouro", de Josias Sobrinho, "Dalva", de Ronaldo Mota, "Até a Lua", de Ana Maria Carvalho, e "Cajapió", de Erivaldo Gomes. O disco contou com arranjos seus, do maestro maranhense Zé Américo Bastos, e do instrumentista pernambucano Zezinho Pitoco. A faixa "Quando dorme Alcântara" contou com as participações especiais de Naná Vasconcelos, Marcelo Mitshu, Décio Marques, Jordano Mochel, grupo "A Quatro Vozes", Zezé Reis e Graça Reis da Casa Fanti Ashanti. O disco foi lançado durante o I Festival Internacional de Música, ocorrido na cidade de São Luís. Nesse ano, apresentou-se nas festas de São João, em São Luís com uma banda integrada por músicos paulistas. Foi responsável pela elaboração do livro-CD "Bumba-Boi Maranhense em São Paulo", com as 19 toadas estudadas e interpretadas por ele e o Boi do Cupuaçu. Em 2004, seu CD "Quando dorme Alcântara" foi premiado no projeto "Rumos da música" do Itaú Cultural, e em seguida, foi escolhido pelo projeto Pixinguinha da Funarte para a realização de espetáculos em 10 estados brasileiros. Em 2005, apresentou-se com a caravana do Projeto Pixinguinha na França, tocando com sua banda no Espaço Brasil, em Paris, em comemoração do ano Brasil na França. Na ocasião, tocou diferentes ritmos brasileiros como sambas de roda, xotes, reggae, tambor de crioula, bumba - meu - boi, baiões, e carimbós.
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira)
Fonte: http://www.circuitomusical.com/ecm_biografia.php?pessoa_id=4

Letícia Coura

O projeto Vian - Poemas e Canções relança o autor francês Boris Vian, pela primeira vez, traduzido para o português, através do CD "Letícia Coura canta Boris Vian" e o livro "Vian - Poemas e Canções". O lançamento é uma parceria da Dabliú Discos e Editora Nankin e coincide com a comemoração do aniversário de nascimento do poeta.

Boris Vian, apesar de sua extensa produção artística e reconhecida importância no cenário da literatura francesa, é ainda pouco conhecido no Brasil. Apenas dois romances e uma palestra foram traduzidos para o português e lançados no país, na década de 80.

Das nove canções que compõem o CD, oito ganharam versões para o português, da própria Letícia Coura e uma é interpretada no idioma original. Os arranjos são do pianista Beba Zanettini, além das participações do percussionista Vítor da Trindade e de um coro de artistas formado por Adriana Capparelli, Beatriz Azevedo, Andréa Lucato, Verônica Tamaoki, Filipe Trielli e Plínio Campos.

Apesar de ter vivido na França, em 1920 a 1959, a obra de Boris Vian continua mais atual que nunca, refletindo com maestria e humor sua crítica corrosiva à sociedade moderna.

Entre as canções de destaque, temos a Balada Triste do Progresso, que retrata o amor, nos tempos modernos, Bate em mim, que conta a história de uma prostituta que pedia aos clientes para que batessem nela, até que um dia..., jura nunca mais repetir a experiência, Eu bebo, na qual um bêbado se justifica através das traições da mulher e das contas para pagar e por aí vai.

O livro traz poemas inéditos de Boris Vian, selecionados e traduzidos pelo poeta Ruy Proença e que terá edição bilíngüe.

O evento contará com uma breve apresentação da obra de Boris Vian por Ruy Proença e intervenções poéticas do ator Ivam Cabral, durante todo o show da Letícia Coura, acompanhada pelo pianista Beba Zanettini. A direção é de Rodolfo Garcia Vasquez.

O objetivo de se fazer um sarau lítero-musical ou show-cabaré para lançar um livro-CD, nos remete automaticamente ao perfil de Boris Vian. Um artista multifacetado que atuou em vários segmentos das artes, como poeta, escritor, dramaturgo, trompetista e ele próprio intérprete de suas canções, aventurando-se como cantor e ator.

Fonte:
http://www.mpbnet.com.br/musicos/leticia.coura/index.html

Suzana Salles

SUZANA SALLES é cantora e compositora. Estudou Jornalismo na Escola de Comunicação e Artes da USP, onde conheceu Arrigo Barnabé, que a levou para a música.

Iniciou sua carreira artística atuando como vocalista, ao lado de Vânia Bastos, com Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção. Em 1983, como integrante da Banda Sabor de Veneno, gravou o disco "Clara Crocodilo" (Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno).

Em 1986, foi contemplada com uma bolsa de estudos do Instituto Goethe para estudar alemão em Berlim, onde começou a cantar profissionalmente como solista.

De volta ao Brasil, integrou a banda Fábrica de Viagem. Criou, com Ná Ozzetti, o show "Princesa Encantada", apresentado com sucesso pelas duas cantoras durante dois anos.

Em 1994, lançou o CD “Suzana Salles”, contendo as canções “Extra” e “Cérebro eletrônico”, ambas de Gilberto Gil, “É pelintra” (Waly Salomão e Itamar Assumpção), “Mar sem fim” (Inácio Zatz), “Sampa Midnight” (Itamar Assumpção), “Amanhã eu vou” (Beduíno), “A mulher do atirador de facas” (José Miguel Wisnik), “Der Kanonen-Song” (Bertolt Brecht e Kurt Weill), “Rapto rápido” (Carlos Rennó e Hermelino Neder) e “Luzes” (Paulo Leminski), além de suas composições “A hora da onça beber água” (c/ Itamar Assumpção) e “Flecha certeira” (c/ Ná Ozzetti). Foi acompanhada, nesse trabalho, pela banda Aquilo Del Nisso.

Desde 1995, vem participando de CDs infantis do selo Palavra Cantada, como “Canções curiosas”, “Cantigas de roda”, “Mil pássaros” e “Canções de brincar”.

Em 1996, lançou o CD “Concerto Cabaré”, cantando em alemão canções de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O disco foi gravado ao vivo.

Participou, em 1998, do CD "Fuá na Casa de Cabral" (Sony Music), do grupo Mestre Ambrósio. Nesse mesmo ano, apresentou-se no projeto “Rumos Musicais”, do Instituto Itaú Cultural, mostrando canções que seriam gravadas em seu terceiro disco. O show contou com a participação de Ná Ozzetti, com quem cantou a canção "Princesa Encantada" e “La Luna È Bella”, parceria de ambas.

Em 1999, foi convidada para ensaiar crianças cantoras para o programa “Gente inocente” (Rede Globo).

Em 2001, atuou no espetáculo interativo infantil “Lá vem pipoca”, realizado no Teatro Crowne Plaza (SP), e apresentou-se no evento "São Paulo de Todo Mundo", do Centro Cultural Banco do Brasil, representando a cultura alemã.

Em 2001, lançou o CD “As sílabas”, contendo as canções “O velho Francisco” (Chico Buarque), “Foi boto, Sinhá (Tajá-panema)” (Waldemar Henrique e A. Tavernard), “Prólogo dos sete pecados capitais” (Kurt Weill e Bertolt Brecht), “So ways to leave your lover” (Paul Simon), “Paraíso Eu” (Arnaldo Antunes), “Certeza é ilusão” (Paulo Padilha), “Para ver as meninas” (Paulinho da Viola), “Valsa dos olhos costurados” (Lincoln Antonio e Marcelo M. Monteiro), “Helena” (Galvão Frade) e a faixa-título (Luiz Tatit), além de suas composições “Xangô” (c/ Chico César) “La Luna È Bella” (c/ Ná Ozzetti). Ainda nesse ano, integrou o elenco de atores da pocket ópera "22 Antes-Depois", ao lado de Márcio Ribeiro, Mário Manga e Carlos Careqa.

No ano seguinte, excursionou pela Espanha, França e Alemanha, apresentando o repertório do CD “As sílabas".

Em 2003, leu poesias de Cora Coralina, Ana Cristina César e Alice Ruiz no projeto “Poetisas Brasileiras”, realizado no SESC Ipiranga. Também nesse ano, começou a gravar, com Ivan Vilela e Lenine Santos, o CD “Caipira", contendo clássicos sertanejos, além da faixa-título, parceria dos três.

Discografia:
Clara Crocodilo - Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno) (1983) Independente
Suzana Salles (1994) Cameratti
Concerto Cabaré (1996) Independente
As sílabas (2001) Dabliú
Caipira - Suzana Salles, Ivan Vilela e Lenine Santos (2004) Zabumba.

Fonte: http://www.mpbnet.com.br/canto.brasileiro/suzana.salles/