domingo, 30 de agosto de 2009
poesias sobre café
"Depois de muito tempo,
Percebi que pior que a separação
É o esquecimento...
Prefiro que briguem comigo
A que me ignorem.
Nunca a palavra "amigo"
Me soou tão mal e amargo...
Achei que estivesse
Nas minhas mãos
O que hoje vejo nos braços de outro...
Percebi que não se requenta o amor...
Fica amargo, feito café...
Melhor mesmo, é não deixar esfriar
Pois as minhas lágrimas hoje,
São os sorrisos de outro
E o tempo,
Que pensava eu,
Ser um Mestre...
Não passa de um coadjuvante e espectador
Da minha triste atuação...."(Rose Felliciano)
O teu café não desce
Balança, balança
Mas não perece
Contigo ele até dança
Nem sei o que parece!
Esse café de duas horas
Que resiste a gravidade
Meu Deus!
Seria uma felicidade
Se tu o engolisse agora
Mas quem sou eu para dizer assim?
Esse café é forte
Ou tem muita sorte,
Pois nem eu vou durar até o fim!
Filosofia é questionar
O café da tua mão,
Aonde ele vai parar!?
Ou vai evaporar?
Antes da tua goela,
Não vai cair no chão
Teu café que congela
Pelo jeito vai perdurar
(queria que não!)
O teu café que não desce
Enquanto o copo apodrece
É negro feito a escuridão
Não acaba
Não emagrece
Seria bom se queimasse
(a tua mão!)
Essa bebida que te agüenta
Um dia vai secar com o tempo
Nada a ver com ser nojento
Mas como é chata
Essa tua mania de lentidão...
Poema de Cafe
Regresso ao cafe
a turbulencia das conversas
as chavenas que tilintam
as misses que passam
Oxala a que esta a meu lado
me de atençao
pelo menos, foi solidaria e benevolente
com o vendedor da "Cais"
Eu nao.
Ja tinha gasto os trocos
no "Diario de Noticias"
e numa revista vanguardista
chamada "Voz de Deus"
Oxala ela me prestasse atençao
em vez de andar entretida com o "Sudoku"
Oxala eu deixasse de ser timido.
A. Pedro RIbeiro, Porto, Piolho, 10.10.05
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