terça-feira, 30 de novembro de 2010

Prefeitura expulsa artistas de rua da av. Paulista; para jurista, proibição é "ato nazista"

Avenida mais famosa da cidade de São Paulo, a Paulista é conhecida por ser o centro financeiro da capital, e também por ser um tradicional reduto de artistas de rua. Esse cenário, porém, vem mudando. Enquanto os prédios de empresas e bancos permanecem na paisagem, a classe artística vem minguando no local com a chegada da Operação Delegada, iniciada em dezembro do ano passado pela Polícia Militar, após a assinatura de um convênio com a prefeitura paulistana e o governo do Estado.

Estátuas vivas, palhaços, saxofonistas, guitarristas e malabaristas: todos eles agora estão sujeitos à ação policial, cujo objetivo principal é coibir e enquadrar o comércio ambulante ilegal nas principais vias do município. Para o jurista Luiz Flávio Gomes, a ação é um "ato nazista". "A atividade deles é lícita. Expressão artística você pode fazer quando quiser. Eles serem proibidos é uma ilegalidade, um abuso patente", diz. "Se houver prisão então é crime: abuso de autoridade", afirma.

O UOL Notícias caminhou pela avenida durante uma hora na última sexta-feira (19), e não encontrou nenhum dos artistas de rua no trecho mais movimentado da via, entre as estações Consolação e Brigadeiro do metrô. "Não tem autorização, não fica", disse um policial ouvido pela reportagem.

Gomes afirma que a atividade não é comercial. "É uma atividade que gera remuneração livre das pessoas que decidem se vão doar ou não", argumenta. "É uma mera doação, e doação para serviço não é atividade comercial."

Para reforçar a Operação Delegada, a polícia conta com a ajuda de policiais de folga. Se o PM interessado for praça, recebe R$ 12,33 por hora trabalhada na operação; se for oficial, a remuneração extra é de R$ 16,45 por hora. Antes, apenas guardas civis metropolitanos podiam realizar esse tipo de fiscalização.
Proibição do skate

Em 1988, o então prefeito Jânio Quadros proibiu, por decreto, a prática do skate no Parque do Ibirapuera. Depois de alguns meses, a medida foi revogada e hoje o esporte é um dos mais praticados no país. Neste ano, uma proposta do vereador Adolfo Quintas (PSDB) para proibir skates em calçadas também chegou a ser debatida na Câmara Municipal
População critica

Cidadãos ouvidos pelo UOL Notícias criticaram a medida. "Deixa os caras trabalharem, eles animam a cidade", disse o segurança Rogério Alexandre.

"A arte sempre tem que ter lugar, misturada com a cidade", afirmou o publicitário Lucas Lamenha. "É um jeito do povo ganhar a vida", concordou Stephanie de Souza, analista de atendimento.

"Isso só prejudica os caras, eles querem trabalhar", afirmou o gari Edson da Silva. "Não tem do que reclamar dos artistas. Eles não atrapalham ninguém e, na verdade, estão trabalhando", disse o Jerônimo dos Reis, jornaleiro de uma banca em frente ao Parque Trianon. "Não tem nada a ver. Isso aqui é a av. Paulista, tem que deixar eles trabalharem", finalizou a comerciante Julia Delácio.
Proibições na capital

Durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM), diversas restrições e proibições começaram a vigorar nas ruas da capital paulista, como a de gritos em feiras livres. Também foi proposta, dentre outras, a retirada de bancas de jornal no centro e, no trânsito, foi proibida a circulação de caminhões na marginal Tietê e o tráfego de motos na avenida 23 de Maio, esta última revogada pouco tempo depois.

No que diz respeito à proibição de artistas de rua, a medida não é nova. Em julho de 2006, a Prefeitura de Florianópolis (SC) proibiu malabaristas de trabalharam nos semáforos da cidade, sob o argumento de que eles "perturbam a ordem pública" e "causam transtorno". "Sinaleira não é lugar de entretenimento, e sim de atenção", afirmou à época José Carlos Ferreira Rauen, secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano.
Outro lado

Procurada pela reportagem do UOL Notícias, a prefeitura negou a proibição dos artistas na Paulista e afirmou que a Operação Delegada se restringe aos vendedores ambulantes. Já a Polícia Militar, por meio de nota oficial, afirmou que os artistas se incluem no critério comercial. "As manifestações culturais podem ser exercidas em qualquer lugar e a Polícia Militar respeita e garante os termos constitucionais. Contudo, é preciso separar manifestação cultural da comercialização do talento. Quando há qualquer tipo de exploração comercial, caracteriza-se um evento e há a necessidade de autorização da Prefeitura, que é competente para disciplinar o uso e a ocupação do solo. No caso de artistas e pessoas que aproveitam para divulgar seu trabalho e comercializar CDs e DVDs, ou ainda 'estátuas vivas' que sugiram algum pagamento em dinheiro, são situações que descaracterizam a manifestação cultural e se classificam como um evento", afirma a nota oficial da PM.

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Senhores e Senhoras.

Vai começar o maior espetáculo da terra.

Na verdade não é somente um espetáculo e sim uma passeata para mostrar nossa indignação.

Temos que chamar o maior número de palhaços, atores, malabaristas, cantores, pintores,domadores etc. e público para mostrarmos que estamos UNIDOS por uma causa que o nosso Prefeito Gilberto Kassab quer nos proibir.

Para que não leu a matéria ai vai o link de novo. (http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/11/22/prefeitura-expulsa-artistas-de-rua-da-av-paulista-para-jurista-proibicao-e-ato-nazista.jhtm)
Não podemos deixar que isso aconteça.



Se você não é artista, mas apóia nossa passeata compareça e vá nos assistir.

E você que é ARTISTA passe para seus amigos e vamos juntos nos divertir e fazer um grande espetáculo na ”Maior rua” de São Paulo.



NOSSA PASSEATA.

Será dia 02/12/2010 as 18:00 no MASP sairemos de lá e daremos uma voltinha na Av. Paulista.



PRECISAMOS QUE TODOS QUE QUEIRAM IR CONFIRME SUA PRESENÇA ATÉ QUINTA FEIRA AS 12h:00min. (MEIO DIA) PARA CONFIRMAR COM TODOS OS ENVOLVIDOS.



Confirme via e-mail (mauropiresneto@yahoo.com.br e markoconca@gmail.com .

NA PRÓPRIA QUINTA FEIRA DIA 02/12/2010 CONFIRMAREMOS VIA E-MAIL E FACEBOOK SE TIVEMOS CORUM PARA A PASSEATA.

http://neopoliticaprojeto.blogspot.com?

Hoje ao abrir minha caixa de e-mails, percebi um e-mail com o nome de uma pessoa desconhecida. O e-mail era um convite para entrar em um yahoogrupos. O titulo me pareceu interessante!



http://neopoliticaprojeto.blogspot.com/?psinvite=ALRopfUOP8mGGMiM9xAj7_Ta6sRN5ltXbfTz7jWlHAyimzfb3PbDJDdp3cCmObQwbBPLNvldCHmaq25lZGN4rasPwHRcb6P9vQ

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Festival de Música do Butantã revela artistas da região

Festival de Música do Butantã revela artistas da região

Redação em 20/10/10

Inscrições abertas de 26 a 30 de outubro

Bandas, cantores, instrumentistas e compositores dos distritos do Morumbi, Butantã, Rio Pequeno, Raposo Tavares e Vila Sônia, já podem se inscrever no 1º Festival de Música do Butantã (Fesmub). As inscrições acontecem de 26 a 30 de outubro na Casa de Cultura do Butantã.

A relação das canções classificadas para concorrerem ao Festival, bem como o local da apresentação, fica disponível no site da Subprefeitura Butantã a partir de 10 de novembro.

Vinte músicas concorrerem em duas etapas eliminatórias – nos dias 17 e 26 de novembro. Os três primeiros colocados ganham 50 cópias do CD do festival.

A final da mostra de talentos regionais acontece no dia 3 de dezembro na Casa de Cultura do Butantã. As informações sobre o regulamento e a ficha de inscrição podem ser encontrados no site da Subprefeitura.

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Cada um dos 27 Estados do Brasil (incluindo o Distrito Federal) é representado no Congresso Nacional por um mínimo de oito deputados. O número de eleitos por cada Estado varia de acordo com a população. É por isso que São Paulo tem 70 deputados, contra oito do Amapá, por exemplo. Confira quantos deputados federais são eleitos por cada Estado:

São Paulo – 70
Minas Gerais – 53
Rio de Janeiro – 46
Bahia – 39
Rio Grande do Sul – 31
Paraná – 30
Pernambuco – 25
Ceará – 22
Maranhão – 18
Goiás – 17
Pará – 17
Santa Catarina – 16
Paraíba – 12
Espírito Santo – 10
Piauí – 10
Alagoas – 9
Acre – 8
Amapá – 8
Amazonas – 8
Distrito Federal – 8
Mato Grosso – 8
Mato Grosso do Sul – 8
Rio Grande do Norte – 8
Rondônia – 8
Roraima – 8
Sergipe – 8
Tocantins – 8

"O Sol é a ponta do baseado de Jah"

Acordeon

acordeão (português europeu) ou acordeón (em castelhano), por vezes também chamado de sanfona[1] ou ainda gaita[2] é um instrumento musical aerofone de origem alemã, composto por um fole, um diapasão e duas caixas harmónicas de madeira. ofone ou aerófono é qualquer instrumento musical em que o som é produzido principalmente pela vibração do ar sem a necessidade de membranas e cordas e sem que a própria vibração do corpo do instrumento influencie significativamente no som produzido.
História

Foi há 2700 anos antes de Cristo, que foi inventado na China um instrumento denominado Cheng. É uma espécie de órgão portátil tocado pelo sopro da boca. Tinha a forma de uma ave, a Fénix, que os chineses consideravam o imperador das aves. O Cheng era dividido em 3 partes:

1. Recipiente de ar
2. Canudo de sopro
3. Tubos de bambu

O recipiente de ar parece o bojo de um bule de chá. O canudo de sopro tem a forma de um bico de bule ou do pescoço de um cisne. A quantidade dos tubos de bambu variava, porém, a mais usada é a de 17. Interessante é que destes 17 tubos de bambu , 4 não têm a abertura em baixo para entrada do ar, são mudos, são colocados somente por uma questão de estética. Na parte superior do recipiente de ar ou reservatório de ar, existem as perfurações onde são fixados os tubos de bambu e em cada tubo é colocado a lingueta ou palheta, para produzir o som. Este recipiente (espécie de cabaça ) é abastecido constantemente pelo sopro do musico, que tapa com as pontas dos dedos os pequenos orifícios que existem na parte inferior de cada tubo. De acordo com a musica a ser executada ele vai soltando os dedos, podendo formar até acordes. Em cada tubo de bambu há um caixilho próprio para ser colocada a lingueta, presa por uma extremidade e solta na outra , que vibra livremente quando o ar comprimido a agita.

O Cheng é o percursor do Harmónio e do Acordeão, pois foi o primeiro a ser idealizado e construído na família dos instrumentos de palheta. De acordo com a região que era usado, o Cheng recebia nomes diferentes : Schonofouye , Hounofouye, Tcheng, Cheng, Khen, Tam Kim, Yu, Tchao, Ho. De acordo com o padre Amiot ( Jesuíta ), veio o Cheng da China para St. Petersburg, na Rússia, onde Kratzenstein ( Christien Theophile ), doutor em filosofia, em medicina e professor da Faculdade de Medicina na Universidade de Copenhague, nascido em Wernigerode em 1723 ( Prússia ) , examinado o instrumento, verificou que o seu agente sonoro era uma lamina de metal que vibrava por meio do sopro produzindo sons graves e agudos.

Ele sugeriu que Kirschnik aplicasse nos tubos dos órgãos de sua fabricação esta lamina livre de metal, o que foi feito em 1780. Da Rússia passou para a Europa, tendo a Alemanha tomado grande interesse sobretudo nos instrumentos de órgão. Foi daí que Christien Friederich Ludwig Buschmann, fabricante de instrumentos, teve a ideia de reunir várias laminas afinadas e fixadas numa placa formando uma escala cujos sons se faziam ouvir passando rapidamente através do sopro, isto em 1822. Mais tarde ele transformou esta pequena placa num instrumento musical para brinquedo de criança tocado com as duas mãos ao qual deu o nome de Handaolina ou Harmónica de mão. Para tanto aumentou o número de palhetas de metal e o tamanho do aparelho , anexando- lhe um pequeno fole e uma série de botões. Este instrumento, depois, segundo a história, foi aperfeiçoado por Koechel e 7 anos mais tarde o austríaco Cirilo Demian, construiu em Viena um instrumento rudimentar de palheta livre, teclado e fole, o qual em virtude de ter 4 botões na parte da mão esquerda, que ao serem tocados com os dedos afundados, permitiam a obtenção do acorde, deu o nome de Acordeão, nome que ficou definitivamente ligado ao instrumento através de inúmeros aperfeiçoamentos.

O sistema de palheta livre já havia sido aperfeiçoado por Grenié em 1810, na França, rico em sonoridade, dando origem ao órgão, e o francês Pinsonat, empregou o mesmo sistema no Alamiré ou Diapasão Tubular que veio a chamar-se Tipófono ou Tipótono e do qual se originou a Gaita de Boca, cuja invenção se deve a Eschenbach, que é um conjunto de palhetas metálicas como linguetas, dispostas cada uma em seu caixilho e vibradas pelo ar soprado pela boca. Na França o acordeão foi aperfeiçoado em 1837 por C. Buffet e segundo todos os tratados sobre o assunto o acordeão nada mais é do que o aperfeiçoamento de diversos instrumentos do mesmo género como o Oeline de Eschenbach, o Aerophone de Christian Dietz, a Physarmónica de Hackel, etc., tomando desde esta data sua forma definitiva e seus variados registos para mudança de intensidade e timbre do som.

Mais tarde, com a escala cromática, foi que o acordeão pode produzir qualquer melodia ou harmonia e inúmeros fabricantes o aperfeiçoaram colocando registros, tanto na mão direita com na esquerda, para maior variedade de sons. É na Itália que se fabricam os melhores acordeões, tendo sido os primeiros construídos em 1863 em Castelfidardo, em Ancona, surgindo depois Paolo Soprani e Stradella-Dellapé. Nos EUA há diversas fábricas , sendo a marca Excelsior a mais famosa. Na Alemanha foi construído o primeiro acordeão em 1822, em Berlim, e daquele país vem a marca Hohner. É esta a história do Acordeão, o belo instrumento que vem sendo constantemente aperfeiçoado pelos fabricantes que, entusiasmados com sua grande aceitação, procuram melhorá-lo, não só na parte mecânica como também na sonoridade.

O acordeon foi desenvolvido por volta de 1829 em Viena (Áustria) Cirilus Demian. Anteriormente houveram várias construções mais rudimentares até o seu aprimoramento. Sua construção foi baseada num instrumento de sopro chinês chamado Cheng, com o mesmo sistema de palhetas. No século XIX ganhou mundo depois de passar pelas regiões de Stradella e Ancona na Itália, onde surgiram importantes fábricas como Paolo Soprani e Scandalli. Logo foi difundido por toda a Europa. Os primeiros registros da presença do instrumento no Brasil são do tempo da guerra do Paraguai, por volta de 1864. Mas ficou popular mais para o final do século XIX, trazido para o Brasil principalmente pelos imigrantes italianos. Foi um instrumento feito principalmente para a dança. No campo, os acordeonistas animavam bailes de aldeia em aldeia por toda a Europa e também no Brasil, principalmente no sul e no interior.
Apesar de sua origem folclórica, o acordeon é capaz de executar qualquer estilo de música, como também música erudita e música de câmara que era muito comum nos anos 50, no seu auge, porque era moda executá-lo mesmo na sociedade mais refinada. O acordeon caíra momentaneamente no esquecimento com a chegada do rock. No entanto nunca deixou de animar festas e bailes. Surpreendentemente o mesmo rock que o derrubou vai ajudá-lo na sua reabilitação, principalmente na França. Atualmente vemos o acordeon reconquistando seu tão merecido lugar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Acorde%C3%A3o

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fórum Social de São Paulo

Ola a todos!!

Para quem se interessar, vale a pena acompanhar e participar dessa iniciativa.


Sobre o Fórum

O Fórum Social de São Paulo é um grande encontro de organizações da sociedade civil, cidadãos e cidadãs, para contar o que fazem frente aos problemas dessa cidade, debater soluções e fazer propostas de ação para resolvê-los. Um dos principais objetivos do Fórum é:

Garantir uma ampla mobilização da sociedade civil para fortalecer a resistência, aprofundar as alianças e produzir conteúdo na construção de alternativas para a crise global, em especial nas questões das cidades;
Viabilizar os encontros e facilitar a criação e a multiplicação das redes de relações e das alianças com que o Fórum se concretiza.

Para:

- Tornar mais visível, aos moradores da cidade, tudo que vem sendo feito e ainda pode ser feito pela sociedade civil para melhorar as condições e a qualidade de vida de todos;
- Facilitar o reconhecimento e o apoio mútuo entre esses movimentos e organizações, e a descoberta de convergências em suas ações;
- Estimular, por essa descoberta, o lançamento de ações conjuntas para resolver os graves problemas enfrentados pelos moradores da Grande São Paulo;
- Estimular a mobilização desses moradores para a realização dos objetivos dessas ações, por meio do seu engajamento nas mesmas como cidadãos ativos e solidários.

- O encontro de maio de 2011 é o primeiro de uma série a se realizar a cada dois anos.

Para mais informaçoes: http://forumsocialsp.org.br/

http://www.myspace.com/alinereisvieira

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BARRAVENTO

http://www.josevicente.com.br/

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mundo Livre S/A

"O Recado é o seguinte: A hora é agora e vamo que vamo!"

Mundo Livre S/A é uma banda brasileira surgida em 1984 em Recife, Pernambuco. Seu nome foi retirado de discursos do presidente norte-americano Ronald Reagan[2]
Nasceu no bairro beira-mar de Candeias[3], mesmo lugar de Recife em que foi redigido o manifesto Caranguejos com Cérebro, marco do Movimento Mangue, que prega a universalização e a atualização da música pernambucana[4]. Fred Zero Quatro, vocalista da banda, foi o autor do manifesto, juntamente com Renato L. e Chico Science. O Mundo Livre foi uma das bandas fundadoras do movimento Manguebeat.



"DEIXA ESSE BOLO DE AMEIXA"

Fred Zero Quatro (Jaboatão dos Guararapes, 11 de julho de 1965) é um compositor e cantor brasileiro. É o vocalista e pricipal compositor do grupo pernambucano Mundo Livre S/A, um dos expoentes do movimento musical mangue beat.

A infância comum de menino de classe média não o impediu de tomar, bastante motivado pela ditadura militar e todos os mistérios que a cercavam, uma postura crítica veemente em relação ao sistema. Zero Quatro passou para a faculdade de jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco, chegou a ingressar no Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8) e começou a se interessar pelo marxismo. No início dos anos 80, descobre o punk rock e obcecado pela ideia de montar uma banda montou o “Trapaça”. Depois de um tempo, o texto direto e ácido do punk deu lugar às sutilezas sarcásticas e criou com seus irmãos o Mundo Livre S/A, já muito mais objetivo em suas críticas políticas e sociais. Através de amigos comuns conheceu Chico Science e Jorge Du Peixe com quem formaria os alicerces do mangue beat, importante movimento musical brasileiro que surgiu na década de 90.

Close Divisão territorial e administrativa da cidade de São Paulo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%A3o_territorial_e_administrativa_da_cidade_de_S%C3%A3o_Paulo

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fórum de Desenvolvimento do Butantã

A Associação Comercial de São Paulo, Distrital Butantã, em parceria com o SEBRAE, CAT, a Subprefeitura do Butantã, CIESP , SESCON e CIETEC convidam para o III Fórum de Desenvolvimento do Butantã e Região, que visa fortalecer a comunidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

O evento acontecerá no dia 23 de novembro, terça-feira, a partir das 18h00, no Auditório do Instituto Butantan (Av. Vital Brasil, 1.500 - Butantã).

Programação: 18h00 - Credenciamento e café de boas-vindas;

18h30 - Abertura; 19h00 - Palestra: Oportunidades de Negócios (Renato Fonseca - SEBRAE - SP);

19h30 - Palestra: Microcrédito (Prof. Hugo Duarte, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho);

20h00 - Palestra: Situação e Perspectivas da Economia Brasileira (Dr. Marcel D. Solimeo - ACSP - Associação Comercial de São Paulo);

20h30 - Talk Show - Debate com os palestrantes (Moderador Reinaldo Franco - SESCON - SP); 21h00 - Encerramento e coquetel de negócios. Informações e Inscrições: Sebrae - Ponto de Atendimento do Rio Pequeno - 0800-5700800 ou 3719-2311. Associação Comercial de São paulo, Distrital Butantã - 3032-6101 ou 3032-8878. Evento gratuito. Vagas limitadas.

domingo, 21 de novembro de 2010

O que ali se viu


O que ali se viu

Uma encenação do Coletivo Teatro Dodecafônico

Inspirada na obra literária de Lewis Carroll, as cenas recriam figuras retiradas do jogo de xadrez e convida o espectador a olhar o espaço arquitetônico sob nova perspectiva. Estreia dia 24 de outubro e as apresentações serão realizadas aos sábados e domingos, com entrada franca.

O que ali se viu - SINOPSE

O que ali se viu é uma encenação itinerante na qual a Alice dos textos de Lewis Carroll não aparece. O público assume o lugar da personagem, percorrendo cenas instaladas no espaço. O Coletivo Teatro Dodecafônico apresenta dez atores em formações corais e revezando-se na performance de figuras retiradas do jogo de xadrez non sense da obra literária.

NOTAS SOBRE O PROCESSO DA ENCENAÇÃO
por Verônica Veloso

O processo de criação de “O que ali se viu” partiu de um diálogo com as Alices de Lewis Carroll. O objetivo não era adaptar a obra do autor inglês, mas reagir ou responder à ela, utilizando imagens e trechos das obras de Carroll como ponto de partida para uma reflexão sobre a infância. O non sense e a fragmentação do discurso foram alguns dos atrativos desses textos que casavam perfeitamente com a ideia de encenação praticada pelo Coletivo Teatro Dodecafônico.

A escritura dessa encenação se baseou na proposição de uma trajetória, como sugerem as duas histórias inventadas por Carroll. Em nossa proposta, tal percurso deveria ser cumprido por todos, atores e público, que reviveriam algumas aventuras de Alice do outro lado do espelho e no suposto País das Maravilhas. Desse modo, as dependências do SESI Vila Leopoldina tornaram-se um imenso jardim a ser explorado de modo estranhado. As cenas foram instaladas nessa “locação” sem necessidade de complementações de cenários, apenas a ressignificação do espaço parece ser suficiente para torná-lo palco dessa viagem.

Em “O que ali se viu”, Alice não aparece, é apenas sugerida. A Alice dessa encenação é sempre renovada pelo espectador, que experimenta o gostinho do que ela pode ter sentido ou buscado em suas itinerâncias. Algumas cenas convidam os espectadores a parar e apreciar, às vezes bem acomodados; outras cenas transportam o público pela mão, como viajantes dessa trajetória. Nesse caso, o público se confunde com a própria Alice, que descobre a si mesma a cada passo desse mundo subterrâneo, ou talvez, íntimo.

Assim como o texto original, essa encenação se baseia numa escritura imagética, que coloca as imagens lado a lado com o texto e as sonoridades, propondo a não hierarquia entre esses elementos constitutivos da cena. Para tanto, as cenas são dispostas na trajetória a partir de pontos de vista que convidam o espectador a olhar o espaço arquitetônico do SESI com outra finalidade.O que ali se viu

Em “O que ali se viu”, o Coletivo Teatro Dodecafônico investe na pesquisa de formações corais com dez atores, investigando “coralidades”, tal como supõe a teoria do teatro contemporâneo. O coro preconizado pelos gregos representava a voz do povo, a opinião pública, e se caracterizava por comentar a ação vivida pelo protagonista. A coralidade aparece em um contexto de falas estilhaçadas, como um conjunto refratário de vozes, um coletivo discordante. O termo também serve para qualificar estéticas híbridas, próximas da instalação, apoiadas apenas sumariamente no texto. Assim sendo, a palavra é apresentada em forma de pluralidade, de dispersão e de entrelaçamento entre diferentes falas que se respondem musicalmente.

Nessa encenação, tais coralidades são compostas, em sua maioria, pelas figuras do xadrez. Todos os atores experimentam suas versões de Rainhas, Reis, Bispos, Cavalos e Torres e se revezam na formação da linha de peões. Por meio da construção corporal dessas figuras, e não da sobreposição de figurinos e enchimentos, diversas situações são apresentadas; nelas, Rainhas e Reis se deparam com a irreverente e dissonante linha de peões. Além das figuras do xadrez, outros personagens caros das Alices de Carroll sugeriram figuras que aparecem nessa trajetória.

Fica explícito, portanto, em “O que ali se viu”, a opção do Coletivo pela proposição de um teatro infanto-juvenil pautado em procedimentos contemporâneos do fazer teatral e, portanto, passível de ser visto por crianças e seus familiares adultos, sem prejuízos de interesse. A encenação pode ser uma oportunidade para os acompanhantes das crianças reavivarem a memória e a experiência da vitalidade e do imaginário infantil numa encenação afinada com seu tempo. O Coletivo Teatro Dodecafônico pretende tomar o público pela mão e levá-lo a atravessar o espelho e a olhar o mundo com olhos de Alice.

O que ali se viuBREVE HISTÓRICO
Coletivo Teatro Dodecafônico

O Coletivo Teatro Dodecafônico é formado por artistas de diversas áreas – corpo, voz, iluminação, arquitetura, música, moda, vídeo – que se uniram pela necessidade de pesquisar certos elementos do teatro contemporâneo. Desde 2006, com a encenação “ISAURA S/A + 1 Experimento Hidráulico”, parte prática da pesquisa de mestrado de Verônica Veloso, esses artistas se propõem a investigar:

– a utilização de espaços como locações cinematográficas, possibilitando que qualquer arquitetura possa ser utilizada como espaço teatral;
– a elaboração de corporalidades e sonoridades que colaborem para colocar o corpo no mesmo patamar dos demais elementos da cena;
– a alteração da relação entre público e cena, convidando o espectador a assumir pontos de vista inusitados em direção ao recorte observado.

A segunda encenação do Coletivo, “O Disfarce do Ovo”, estreou no SESC Pinheiros em maio de 2009, no espaço de leitura e oficinas da unidade. De outubro a dezembro de 2009, fez temporada na Casa de Dona Yayá, que pertence ao Centro de Preservação Cultural da USP. Em seguida, a encenação seguiu para o SESC Pompéia, ocupando a Choperia, em janeiro de 2010.

Desde fevereiro, uma equipe de 20 artistas encontra-se em estado de investigação e pesquisa para a criação de “O que ali se viu”, primeira encenação do Coletivo Teatro Dodecafônico voltada ao público infanto-juvenil.

FICHA TÉCNICA

Elenco: Ana Flávia Chrispiniano
Anna Dulce / Beatriz Cruz / Claudia Tordatto / Katia Lazarini / Lígia Borges / Paulina Caon
Pedro Felício / Samir Signeu / Sérgio Pupo
Dramaturgia: Silvia Camossa
Preparação Vocal: Sandra Ximenez
Músicas: Anna Dulce
Assistência de Encenação: Daniel Cordova
Vídeo: Marina Bastos
Figurino: Jorge Wakabara
Design Gráfico, Fotografia e Cenografia: Renata Velguim
Produção: Gabriela Cordaro e Verônica Veloso
Encenação: Verônica Veloso
Confecção de figurinos: João Pimenta
Edição da trilha sonora: Felipe Julian

http://www.sesisp.org.br/leopoldina/centrocultural/teatro.asp

Amy Winehouse fará show no Brasil em janeiro de 2011

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Grande final do 1º Festival de Música do Butantã


Pessoas queridas, passei pela primeira eliminatoria do festival!
A grande final acontece, dia 3/12, às 20h, na Casa de Cultura do Butantã (Rua Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri-Peri. Tel.: 3742-6218).
Vai quem estiver de bobeira, da tempo de s...e programar!
Bjins

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/butanta/noticias/?p=16719

Lançamento da Revista ounão 3ª Edição - ENTRADA FRANCA.


No dia 19 de Novembro as 19hs no CDC Tide Setubal em São Miguel Paulista acontece o lançamento da 3ª edição da revista ounão. O evento é uma parceria do Coletivo Literatura Subsolo com o Festival do livro e da literatura de São Miguel que é realizado em diferentes pontos da região e produzido pela instituição. O evento é uma salada de atividades como workshops, oficinas, debates, lançamentos, shows e contação de histórias que dialogam entre si, tendo a literatura como foco.

A revista ounão estabelece mais uma importante parceria em sua estrada, pois além do evento de lançamento da 3ª edição, se cria mais um ponto de distribuição na zona leste de que contribui na interlocução do projeto com as pessoas.
A revista montará um espaço Ounão que abrigará a exposição do Coletivo Literatura Subsolo que envolve diferentes artistas e mídias como o vídeo, a instalação e seus diversos materiais, e exposição de telas e fotografias.

A musicista Aline Reis se apresenta as 19:30hs abrindo o evento. Aline Reis é uma jovem cantora e compositora paulistana da região do Butantã, que ao longo de sua trajetória participou de importantes projetos artísticos e trabalhou com pessoas como Tião Carvalho, Dinho Nascimento e muitos outros. Recentemente está com um projeto solo onde apresenta suas musicas, textos e performance com a energia e simpatia de Aline Reis.

http://revistaounao.blogspot.com/
http://www.revistaounao.com.br/

1º Festival de Música do Butantã promove eliminatórias

1º Festival de Música do Butantã promove eliminatórias

Bandas, cantores, instrumentistas e compositores selecionados para integrar o 1º Festival de Música do Butantã (Fesmub) participam hoje (dia 17/11), às 19h, no CEU Uirapuru (Rua Nazir Miguel, 849 – Jd. João XXIII. Tel.: 3782-3143) da primeira eliminatória do concurso. Os artistas, dos distritos do Morumbi, Butantã, Rio Pequeno, Raposo Tavares e Vila Sônia, ainda passarão por outra peneira no dia 26/11, às 20h, no CEU Butantã (Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 1700 – Jd. Esmeralda – Tel.: 3732-4550/ 3732-4551). A grande final acontece, dia 3/12, às 20h, na Casa de Cultura do Butantã (Rua Junta Mizumoto, 13 – Jardim Peri-Peri. Tel.: 3742-6218).

Os músicos e bandas selecionados são: Nilton Clécio, Banda Maze, Banda Reforma Geral, Frã Finamore, Batucaria, Diego Parma, Betto bandeira e Bárbara, Aline Reis, Alkaisers e Stayout. Os três primeiros colocados terão como premiação troféus e 50 cópias do CD do Fesmub.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

ainda viajens fotograficas





Viagens fotograficas tambem





Viagens fotograficas





Vou tocar na ESP

Quarta - 24/11 as 21h

Semana da Conciência Negra na FESPSP


Pessoas, convido vocês todos a participar da Semana da Conciência Negra na FESPSP. Começa nesta quinta 18/11.
Tóco na abertura da conversa sobre "Gênero e Raça: A Questão da mulher negra no Brasil - 17h30 no Casarão!
Mais informações no blog:
http://fespspreto.blogspot.com/2010/11/convite-semana-da-consciencia-negra.html
Bjins

Festival de Música no Butantã


Pessoas, fui selecionada para participar da 1ª Eliminatória do Festival de Música do Butantã, que será hoje dia 17/11 no CÉU Uirapuru na Rua Nazir Miguel, 849 – Bairro Raposo Tavares.
Quem estiver de bobeira, aparece!!!
Bjins

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uso Seguro e Consciente da Internet é tema de debate nas escolas do RJ

O papel das escolas na educação para o uso Seguro e Consciente da Internet será tema de oficina
realizada pelos Ministérios Público Federal (MPF) e Estadual do Rio de Janeiro (MPE/RJ), em
parcerias com as ONGs SaferNet Brasil e Childhood Brasil, no dia 22 de setembro, a partir das 9h.
A oficina será no auditório do MPF no Rio de Janeiro (Av. Nilo Peçanha, 31/ 6º andar) e apresentará
dados da pesquisa sobre Hábitos de Uso da Internet realizada com alunos e educadores no Estado
do Rio em 2009, apontando as principais vulnerabilidades deste público online.
Cada participante vai receber a nova versão do kit pedagógico com novos materiais multimídia
contendo histórias em quadrinhos, vídeos, sugestões de exercícios e matérias de imprensa que
permitem a discussão descontraída e educativa das principais orientações para prevenção aos crimes
praticados pela Internet.
http://mispacultural.wordpress.com/category/educacao-digital/

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um novo Olhar

Índice da oficina de Música e Tecnologia Astronauttas: Expressão Sonora e Facilitação em programas de Edição de Áudio

1 - Proposta mensal de criação.
2 - Objetivo, justificativa e introdução.
3 - Música livre, ideologia, materiais.
4 - Colagem, versões e mixagens.
5 - Dinâmica de grupo, como trabalhar e produzir em grupo, exercícios e vivencias.
6 - Gravação de instrumentos, de ruídos, de voz, de sons cotidianos.
7 - Fazendo barulho: instrumentos reciclados, sons do corpo.
8 - Orgânico com eletrônico, sincronicidade.
9 - Proposta de criação livre do grupo com intermediador: O grupo cria uma música.
10 - Conclusão, comemoração e escolha de músicas com os alunos para publicar no myspace.
11 - Bibliografias do curso
12 - Plano de aula


1 - Proposta inicial dos astronauttas
Promover a Inclusão Digital dos usuários do Programa Telecentro por meio de expressões artísticas musicais através das sonoridades e facilitação em programas de edição de áudio. Os funcionários do grupo dão oficinas aonde os alunos são tratados como músicos! Produzimos canções todos juntos usando todo o nosso repertório cultural e toda a tecnologia que pudemos dispor.
Música eletrônica, música acústica, voz, instrumentos reciclados, gravação de ruídos, som sintetizado são alguns dos recursos utilizados pelo grupo, não haverá restrições.

2- Objetivos
Propor maneiras de se pensar a inclusão digital através da arte. Um desafio que precisa ser encarado como prioritário neste momento.
Esta apostila auxilia os astronauttas no Programa Telecentros, fornecendo-lhes conceitos basicos sobre o funcionamento programa de ediçao de audio.
- Inclusão digital com arte.
- Educação em softwares de edição de som.
- Sensibilização musical
- Intercâmbio cultural.
- Disponibilização de canções na internet.


Justificativa
A música é a uma linguagem universal e a Internet um instrumento que democratiza a informação e facilita a troca de idéias. Fica evidente nessa combinação de linguagem e comunicação o quanto música e Internet combinam e se complementam. A idéia dessa é dar ferramentas para que os jovens – utilizando sua própria cultura e os recursos do Telecentro – possam construir uma coisa nova para assim reforçarem seu impacto e sua presença no mundo.

Introdução

As oficinas acontecerão todos os Sábados das 09h00 às 13h00. Duas coordenadoras escolherão o material a ser apresentado aos jovens, explicarão os sistemas e programas nos computadores, e guiarão o processo criativo.
Os participantes trabalharão o processo de edição de áudio e criarão suas músicas a partir de cada tema proposto. Cada um desses ciclos – que resultam em uma música – levam um mês com carga de 2h por semana. Profissionais das áreas serão convidados para palestras durante as oficinas.

3- Ideologia astronáutica de música livreHoje em dia -domínio público é na prática qualquer pedaço de música ou barulho que qualquer um no mundo já tenha registrado alguma vez na internet. Direitos autorais ficaram complicadíssimos de serem cobrados depois da internet.
Uma citação interessante para esse assunto é do músico John Oswald: “Podem os materiais sonoros que inspiram composições serem as vezes considerados como composições eles mesmos? O piano, por exemplo, é uma criação musical de Bartolommeo Cristofori (1655 - 1731) ou apenas um veículo feito por ele para que Beethoven entre outros o usasse como instrumento? Algumas composições memoráveis foram criadas especialmente para o gravador digital daquela era, a caixa de música. E os sons que estão programados nos sintetizadores e sequenciadores de hoje em dia? São samplers livres ou são propriedade privada do fabricante? Por que um timbre é menos definido como posse, que uma melodia? Um compositor que clama ser um canal de inspiração divina está possivelmente isento da responsabilidade dessa camada autoral de inventividade. Mas e quanto ao resto mal abençoado, que nos inclui?” JO
Portanto nossa idéia é romper com esse padrão esdrúxulo e criar uma rede livre de música. Aonde nada seja autoral e tudo seja material para novas estórias e músicas deslumbrantes.
4 – Colagens, Versões e mixagens
Está divido em 4 aulas de 4 horas cada.
Na primeira aula, exponho o softwear usado. Esse deve ser livre, para evitar qualquer função ilegal para o telecentro. Como exmplo de softwear livre estamos usando o audacity. Ao expor o audacity, mostro aos alunos suas capacidades: Cortar áudio, rearranjar e todas as outras funções que podem ser usadas em uma versão de alguma música. Resulta como dever de casa que cada aluno traga até 2 músicas que mais goste.
Na segunda aula devo trazer alguma versões ou mixagens, para mostrar aos alunos, ouviremos todas as músicas trazidas e indicarei que os alunos podem começar a mexer nas músicas, cortar, colar, e começar a produzir suas versões.
Na terceira aula, com um enfoque mas em teoria musical, olharemos o trabalho prévio feito na ultima aula e com noções de teoria musical e ouvindo bem aos alunos e suas intenções, começaremos a corrigir cada música.
Na quarta e ultima aula, finalizaremos todas as músicas e ensinaremos como tirar essas canções do programa, mixa-las e grava-las. Haverá também uma confraternização e uma mostra de todas as músicas.

5- Dinâmica de grupo
São momentos de práticas lúdicas inseridos dentro dos outros contextos, para melhor elaborar a sociabilidade do grupo. Dinâmicas como essa dinâmica com música:

Objetivos:
a) Despertar a intuição e a criatividade;
b) Criar um clima de liberdade que envolve os participantes, unindo-os;
c) Proporcionar momentos de relaxamento estimulando a concentração;
d) Despertar o senso de liderança.
Tamanho do grupo:
Até 20 pessoas.
Tempo exigido:
Cerca de uma hora, dependendo do tamanho do grupo.
Material:
Toca fitas com boa potência. Música(s) de relaxamento.
Ambiente físico:
Uma sala (opcionalmente com cadeiras), suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.
Processo:
I. O grupo ouve música durante 10 ou 15 minutos;
II. Antes de pôr a música, o orientador avisa que devem ouvi-la imaginando uma história encenável;
III. Pára a música. O orientador pede a cada um que narre para todos a história imaginada;
IV. As histórias que despertarem maior interesse no grupo serão interpretadas pelos componentes. Interpretam-se quantas histórias o número de componentes permitir;
V. O diretor de cada história será a pessoa que a mentalizou inicialmente;
Inseridas dentro do contexto da produção musical do grupo essas práticas facilitam a intimidade e estabelecem laços de confiança no grupo.

6- Gravação
Gravação com microfones, Tipos de microfones. Áudio, mp3, wave e aiff. No primeiro encontro ensinaremos a teoria de gravação de áudio. Fica aos alunos trazer uma idéia de canção que envolva barulhos que possam ser gravados. Exemplos: música com ruído e música cênica.
No 2º encontro gravaremos o áudio com microfones de acordo com os temas propostos. Passaremos o áudio gravado para o computador e aprenderemos sobre efeitos de som, como: delay, reverb e etc.
No 3º encontro os alunos começam a ordenar os barulhos e a criar. Os oficineiros se colocam a disposição para auxiliar o processo.
Dentro do ultimo encontro, finalizamos os trabalhos mostramos cada música e discutimos sobre o processo de composição. Nota o softwear usado deva possibilitar a criação de intrumentos com barulhos –samplers.
7 – Desinventando o som
Agora vamos para outro extremo da música livre. Instrumentos inventados e sons que podem ser feitos com o corpo são o tema do mês.
1º momento uma oficina de barbatuques mostrando todos os sons que podem ser produzidos só com o seu corpo. A aula acaba com uma gravação de alguns ruídos por cada participante.
2º dia de aulas teremos oficina com materiais reciclados, os instrumentos que cada um criar serão misturados as gravações para uma nova música.
3º dia todas essas misturas serão colocadas e mixadas, sons gravados.
4º e ultimo dia cada aluno deve produzir um pequeno concerto com uma musica sua e todos se apresentam.
8 – orgânico com eletrônico

Para esse momento, teremos intrumentos gravados interagindo com aúdio apreendido e ou intrumentos tocados ao vivo com síntese. Nessa interação tudo vale e todos os estilos são bem vindos.

1o mostraremos musicas dos mutantes, da aline, e explicaremos a questão do sintetizador e suas aplicações em cada programa. Discutiremos sincronizidade e verossimilhança dos instrumentos de computador que se inspiram em instrumentos orgânicos.

2o No segundo criaremos bases, essas bases vão interagir com música ao vivo. Os intrumentos que eles mesmos criarão. Cada um fara a base consolidado no instrumento e ou barulho que fará ao vivo. Assim sendo cada um terá uma música em que as duas coisas estejam sincronizadas.

3o ensaios para que todos se preparem para a apresentação na ultima semana.

4o apresentação com convidados!

9 – finalização dessa etapa

1o Revisaremos todos os principais ensinamentos do curso. Nesse primeiro momento uma revisão de softwears.

2o Nesse momento revisaremos as técnicas orgânicas de produção de música acústica.

3o apresentaremos a proposta de criação livre e em grupo de 5 músicas. Cada 5 músicas por grupo de 10 pessoas.

4o os alunosm compartilham sua idéia inicial com os oficineiros, cada idéia é discutida, objetivo principal é tirar dúvidas e construir um modelo.

10 – Criatividade e coletividade

Todo esse mês será de criação, a idéia é que o grupo vai produzir um concerto para apresentar a familiares, amigos e frequentadores dos telecentros. Cada canção será discutida pelo grupo, e feita em conjunto.Também serão produzidas pelo grupo, divulgação, decoração do evento, veiculação das canções via internet, e produção de um cd!

11 -plano de aula
Será um ano letivo de curso dividido em 8 messes. Cada módulo de um mês pode ser frequentado individualmente ou no conjunto de 8 messes. Havera produção cultural em cada mês mas nem toda ela será publicada no site. Essa publicação depende fundamentalmente de todos os envolvidos no processo criativo. Afora isso a música pode ser publicada em blogs ou tocada ao vivo.
Lembramos que se um aluno não participar de todos os módulos, dependera da aprovação dos que frequentaram e dos orientadores para participar do concerto final.


Colagem coletiva - O terceiro encontro propoe o encontro dos alunos através da colagem coletiva...


Objetivo Geral
Promover a Inclusão Digital dos usuários do Programa Telecentro por meio de expressões artísticas musicais. e do Audio-Visual.

Objetivos Específicos
Estimular a expressão artística através das sonoridades experimentais e capacitar os jovens...
Trazer convidados especialistas para conduzir rodas de conversa com os alunos.
Publicar os resultados das oficinas em blog e myspace.

Resultado Esperado
Ter 15 jovens capacitados e estimulados a produzir expressões artísticas sonoras.

Razões Para Não Se Adotar o Sistema de Cotas nas Universidades Brasileiras

1. Origem das cotas
O sistema de cotas surgiu nos EUA no bojo da chamada “ação afirmativa”. Eram cotas raciais, em uma sociedade onde raça, ao contrário do Brasil, é o grande critério de diferenciação das pessoas. Hoje, estão proibidas pela Suprema Corte, pois agravam a discriminação racial, contrariam a igualdade republicana e agridem a autonomia universitária. O critério de raça é utilizado apenas em caso de empate, a critério da universidade. Hoje cotas são usadas, por países como África do Sul, devido ao antigo apartheid e à Índia, devido ao sistema de castas e o Canadá, devido à questão de Quebec. Alguns países anglo-saxões deixam a critério do município as políticas de cotas, para que haja sensibilidade às condições locais.
2 – Cotas e Universidade
As cotas prejudicam a universidade, a produção científica, o progresso da educação básica e tem um efeito negativo na democratização da sociedade:
A - Representam a substituição do critério do mérito na universidade, por outros. Tal mudança representa um golpe sério na universidade que se construiu, desde a sua criação na Idade Média, pelas idéias de qualidade e excelência. A substituição desses critérios, exatamente no âmbito das instituições federais, onde é produzida quase toda a ciência e a tecnologia brasileira, corre contra a própria sobrevivência da nação brasileira, em um mundo em que o conhecimento é o maior recurso nacional.
B – Cotas representam uma incompreensão do papel da universidade para a nação. A universidade não existe como instrumento direto da política social, mas como fator de produção e transmissão de cultura, ciência e tecnologia. A formação profissional é apenas um aspecto de sua vida. A função maior da universidade é a de formular as bases culturais e políticas de um projeto nacional e os quadros para desenvolvê-lo.
C - A instituição de cotas parte do princípio de que o ensino superior deva ser universalizado, como condição de democratização da sociedade e para o desenvolvimento econômico. Tanto no Japão, como na Alemanha, o número de matriculados no ensino superior é relativamente baixo, próximo, percentualmente, ao brasileiro. Já na Bolívia, que não é um exemplo de estabilidade democrática e desenvolvimento econômico, o número de estudantes universitários é o dobro do brasileiro.
D - Mesmo como política social, um diploma de ensino superior, hoje, não acrescenta muito, embora, obviamente, quem tenha diploma tenda a receber um salário maior. O principal fator do ponto de vista da renda do conjunto de todos os assalariados são as vagas oferecidas, a oferta de emprego e não a capacitação média, em si. Assim, a parcela da renda nacional utilizada em investimentos produtivos que criam empregos, por exemplo, é outro aspecto importante, além da educação. Os estudos de Marcio Porchman têm demonstrado que está havendo um crescimento do emprego no Brasil em áreas como limpeza, pedreiro, cozinheiro e garçon e as profissões técnicas estão caindo. O número absoluto de engenheiros caiu cerca de 20%, nos últimos 25 anos. É enorme o número de desempregados com curso superior, ou de pessoas supereducadas para as profissões que exercem. É desnecessário evidenciar que os mais desprotegidos no mercado de trabalho são os mais humildes.
E - A suposição de que cotas para egressos de escolas públicas vá democratizar a sociedade é equivocada, pois a solução é a melhoria da qualidade da escola pública e não a derrubada do nível de exigência da universidade.
F - A instituição de quotas para egressos da escola pública contribui para a aceitação passiva da baixa qualidade do ensino básico público e para que nada se faça para sua melhoria. Representa um argumento para que a política econômica continue projetando para data não prevista maiores investimentos em educação.
3 – Cotas étnicas
Cotas étnicas afrontam a identidade nacional brasileira e representam um risco de se criar um grave problema étnico no País, situação, que até o presente, o Brasil conseguiu evitar:
A – O Brasil, desde a colônia, vem implantando um projeto cultural voltado para a assimilação e para a mestiçagem de brancos, negros e índios. Este projeto foi desenvolvido ao longo dos séculos e estava obtendo sucesso. Havia e há muito preconceito contra índios e negros, mas com a miscigenação em larga escala, a tendência era a um amarronzamento da população. Somos todos altamente miscigenados, como é o caso visível do último Presidente da República e, na verdade, quase todos os presentes nesta sala, inclusive este expositor.
B - A miscigenação é comprovada por estudos realizados pelo Professor Pena da UFMG, com marcadores genéticos. No Brasil, cerca de um terço da população descende de mulheres brancas, um terço de mulheres negras e um terço de índias. A percentagem de brancas é um pouco maior do que as de índias, que é um pouco maior do que a de negras. Já, devido à morte em guerras e na escravidão, com a apropriação das mulheres índias e negras para os seus haréns particulares, quase a totalidade dos homens dos primeiros cruzamentos são brancos.
C - Ao mesmo tempo em que ocorreu a mestiçagem, aconteceu o sincretismo cultural no artesanato, nas técnicas, na produção agrícola, nas religiões afro-brasileiras e em vários outros aspectos de nossa vida.
D - Sempre houve muito preconceito contra negros e índios, mas a miscigenação funcionava como mecanismo amortecedor do conflito ostensivo.
E - O sistema brasileiro de classificação étnica contrasta com o norte-americano. Nos Estados Unidos vigora um critério de “sangue”, de contágio genealógico, como se ser negro fosse uma doença contagiosa. Faz-se presente, a idéia de “pureza” da raça branca e impureza dos mestiços transmitida pelo sangue. No Mississipi quem tiver 1/8 de “sangue negro” é considerado como negro. Em outros estados a percentagem cai para 1/4. Assim, é possível a existência de pessoas legalmente negras com olhos azuis.
F - No Brasil uma pessoa é classificada como negra ou mulata devido à sua aparência. Ainda há, o que se convencionou chamar de “raça social”. O jogador Ronaldo se auto declara como “branco”, pois mulatos ricos no Brasil são considerados “brancos”.
G - O sistema norte-americano é gerador de conflito, pois opõe negros e brancos, de forma absoluta. Já o sistema brasileiro e dissipador do conflito étnico devido à sua ambigüidade. Pela cor da pele, os brasileiros são classificados ao longo de um continuum com dezenas de gradações, como mulato claro, mulato escuro, mulato sarará, etc. No Brasil há, na mesma família, irmãos mulatos e brancos. Será impossível explicar a diferença do direito a cotas a irmãos de cor de pele diferente, problema repetido entre vizinhos de cor de pele diferente e em toda a população.
H - A influência norte-americana reflete um projeto cultural específico, adequado aquele país, mas em conflito com a tradição brasileira. No entanto, o modelo americano tem sido implementado por três razões:
- influência difusa da cultura norte-americana pelos meios de comunicação;
- investimentos maciços de fundações norte-americanas em movimentos sociais;
- facilidade de implementação de políticas sociais focadas em variáveis étnicas, como forma de contornar uma situação em que não há recursos para a educação, uma vez que todo esforço fiscal é direcionado para o pagamento de juros. Quem paga a conta da política de cotas étnicas é a classe média supostamente branca que transfere vagas nas universidades para a classe média supostamente negra e, não, o orçamento da União.
I - O modelo de ação afirmativa centrado em cotas traz as seguintes implicações:
a – o uso no Brasil de termos como “afrodescendente” enfatizando a genealogia. Este movimento é associado à tendência a se denominar todos os pardos como “afrodescendentes” ou “negros” e não mais como “mestiços”. Trata-se de manipulação, pois a pele morena do brasileiro deve-se tanto a negros como a índios, conforme a já citada pesquisa da UFMG. O que está acontecendo é um apagamento dos índios da identidade e do passado brasileiro, um etnocídio simbólico.
b - Como não se sabe exatamente o que é um negro no Brasil (com exceção dos negros de pele muito escura) o argumento estatístico “de que o negro é a maioria entre os pobres e por isto merece políticas específicas” perde o sentido. Na verdade, os autodeclarados pardos no censo estatístico é que são a maioria entre os pobres. Descendem tanto de índios, como de negros, como de brancos. Os autodeclarados “negros” pelo censo de população de 2000 são pouco mais de 5% e os autodeclarados “pardos”, pouco mais de 40%. Dentre os pobres, os autodeclarados “negros” são pouco mais de 7%.
c – Assumindo-se que fosse verdade (o que não acontece) tal afirmação de que a “maioria dos pobres é negra”, ainda assim não haveria porque se discriminar os outros pobres apenas porque seriam em menor número. É este, especialmente, o caso dos sertanejos nordestinos, a maioria dos quais são descendentes de índios.
d – o sistema de cotas traz o risco de se criar no futuro, um problema étnico no país de dimensões desconhecidas. Note-se que as guerras étnicas são as piores tragédias atuais. O pior conflito étnico desde a Segunda Guerra Mundial aconteceu entre Tutsis e Hutus, no antigo Congo. Foi a guerra que causou maior número de vítimas nas últimas décadas, com quatro milhões de mortos e um sofrimento indescritível.
No Congo do século XIX, Hutus e Tutsis se misturavam e tendiam a se tornar um único povo, quando o colonizador belga resolveu impor cotas em empregos e na educação. Foram concedidos documentos raciais diferentes para os dois povos, que começaram a desenvolver processos de afirmação étnica por oposição entre si. Da mesma forma como se implanta, agora, o sistema de quotas no Brasil.
Por todas essas razões políticas geradoras de discriminação devem ser evitadas no Brasil. Toda discriminação é negativa.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Indice da oficina de música e tecnologia astronautas

1 - proposta mensal de criação
2- objetivo, justificativa e introdução
3- música livre, ideologia, materiais
4- colagem, versões e mixagens
5 - dinamica de grupo, como trabalhar e produzir em grupo. exercicios e vivencias
6- gravaçao de intrumentos, de ruidos, de voz, de sons cotidianos
7-fazendo barulho: instrumentos reciclados, sons do corpo
8- organico com eletronico, sincronicidade
9-proposta de criação livre do grupo com intermediador. )O grupo cria uma musica(

ante penultimo - conclusão, comemoração e escolha de músicas com os alunos para publicar no myspace
penultimo - bibliografia do curso
ultimo -plano de aula


Colagem coletiva - O terceiro encontro propoe o encontro dos alunos através da colagem coletiva...

1 - Proposta inicial dos astronautas

Grupo de música independente aonde todos produzem musicas juntos. Os funcionários do grupo dão oficinas aonde os alunos são tratados como músicos! Produzimos canções todos juntos usando todo o nosso repertório cultural e toda a tecnologia que pudemos dispor.

Música eletrônica, música acústica, voz, instrumentos reciclados, gravação de ruídos, som sintetizado são alguns dos recurso utilizados pelo grupo, mas realmente não temos restrições.

2-
Objetivos

Propor maneiras de se pensar a inclusão digital através da arte. Um desafio que precisa ser encarado como prioritário neste momento.
Esta apostila auxilia os astronauttas no Programa Telecentros, fornecendo-lhes conceitos basicos sobre o funcionamento programa de ediçao de audio.

- Inclusão digital com arte.
- Educação em softwares de edição de som.
- Sensibilização musical
- Intercâmbio cultural.
- Disponibilização de canções na internet.



Justificativa


A música é a uma linguagem universal e a Internet um instrumento que democratiza a informação e facilita a troca de idéias. Fica evidente nessa combinação de linguagem e comunicação o quanto música e Internet combinam e se complementam. A idéia dessa é dar ferramentas para que os jovens – utilizando sua própria cultura e os recursos do Telecentro – possam construir uma coisa nova para assim reforçarem seu impacto e sua presença no mundo.

Introdução

As oficinas acontecerão todos os Sábados das 09h00 às 13h00. Duas coordenadoras escolherão o material a ser apresentado aos jovens, explicarão os sistemas e programas nos computadores, e guiarão o processo criativo.
Os participantes trabalharão o processo de edição de áudio e criarão suas músicas a partir de cada tema proposto. Cada um desses ciclos – que resultam em uma música – levam um mês com carga de 2h por semana. Profissionais das áreas serão convidados para palestras durante as oficinas.


3- Ideologia astronáutica de música livre

Hoje em dia -domínio público é na prática qualquer pedaço de música ou barulho que qualquer um no mundo já tenha registrado alguma vez na internet. Direitos autorais ficaram complicadíssimos de serem cobrados depois da internet.

Uma citação interessante para esse assunto é do músico John Oswald: “Podem os materiais sonoros que inspiram composições serem as vezes considerados como composições eles mesmos? O piano, por exemplo, é uma criação musical de Bartolommeo Cristofori (1655 - 1731) ou apenas um veículo feito por ele para que Beethoven entre outros o usasse como instrumento? Algumas composições memoráveis foram criadas especialmente para o gravador digital daquela era, a caixa de música. E os sons que estão programados nos sintetizadores e sequenciadores de hoje em dia? São samplers livres ou são propriedade privada do fabricante? Por que um timbre é menos definido como posse, que uma melodia? Um compositor que clama ser um canal de inspiração divina está possivelmente isento da responsabilidade dessa camada autoral de inventividade. Mas e quanto ao resto mal abençoado, que nos inclui?” JO

Portanto nossa idéia é romper com esse padrão esdrúxulo e criar uma rede livre de música. Aonde nada seja autoral e tudo seja material para novas estórias e músicas deslumbrantes.

4 – Colagens, Versões e mixagens

Está divido em 4 aulas de 4 horas cada.

Na primeira aula, exponho o softwear usado. Esse deve ser livre, para evitar qualquer função ilegal para o telecentro. Como exmplo de softwear livre estamos usando o audacity. Ao expor o audacity, mostro aos alunos suas capacidades: Cortar áudio, rearranjar e todas as outras funções que podem ser usadas em uma versão de alguma música. Resulta como dever de casa que cada aluno traga até 2 músicas que mais goste.

Na segunda aula devo trazer alguma versões ou mixagens, para mostrar aos alunos, ouviremos todas as músicas trazidas e indicarei que os alunos podem começar a mexer nas músicas, cortar, colar, e começar a produzir suas versões.

Na terceira aula, com um enfoque mas em teoria musical, olharemos o trabalho prévio feito na ultima aula e com noções de teoria musical e ouvindo bem aos alunos e suas intenções, começaremos a corrigir cada música.

Na quarta e ultima aula, finalizaremos todas as músicas e ensinaremos como tirar essas canções do programa, mixa-las e grava-las. Haverá também uma confraternização e uma mostra de todas as músicas.



5- Dinâmica de grupo

Tem o propósito de preparar os oficinados para começarem a produzir em grupo.

6- Gravação

Gravação com microfones, Tipos de microfones. Áudio, mp3, wave e aiff. No primeiro encontro ensinaremos a teoria de gravação de áudio. Fica aos alunos trazer uma idéia de canção que envolva barulhos que possam ser gravados. Exemplos: música com ruído e música cênica.

No 2º encontro gravaremos o áudio com microfones de acordo com os temas propostos. Passaremos o áudio gravado para o computador e aprenderemos sobre efeitos de som, como: delay, reverb e etc.

No 3º encontro os alunos começam a ordenar os barulhos e a criar. Os oficineiros se colocam a disposição para auxiliar o processo.

Dentro do ultimo encontro, finalizamos os trabalhos mostramos cada música e discutimos sobre o processo de composição. Nota o softwear usado deva possibilitar a criação de intrumentos com barulhos –samplers.

7 – Desinventando o som

Agora vamos para outro extremo da música livre. Instrumentos inventados e sons que podem ser feitos com o corpo são o tema do mês.

1º momento uma oficina de barbatuques mostrando todos os sons que podem ser produzidos só com o seu corpo. A aula acaba com uma gravação de alguns ruídos por cada participante.

2º dia de aulas teremos oficina com materiais reciclados, os instrumentos que cada um criar serão misturados as gravações para uma nova música.

3º dia todas essas misturas serão colocadas e mixadas, sons gravados.

4º e ultimo dia cada aluno deve produzir um pequeno concerto com uma musica sua e todos se apresentam.

8 – orgânico com eletrônico



Para esse momento, teremos intrumentos gravados interagindo com aúdio apreendido e ou intrumentos tocados ao vivo com síntese. Nessa interação tudo vale e todos os estilos são bem vindos.



1o mostraremos musicas dos mutantes, da aline, e explicaremos a questão do sintetizador e suas aplicações em cada programa. Discutiremos sincronizidade e verossimilhança dos instrumentos de computador que se inspiram em instrumentos orgânicos.



2o No segundo criaremos bases, essas bases vão interagir com música ao vivo. Os intrumentos que eles mesmos criarão. Cada um fara a base consolidado no instrumento e ou barulho que fará ao vivo. Assim sendo cada um terá uma música em que as duas coisas estejam sincronizadas.



3o ensaios para que todos se preparem para a apresentação na ultima semana.



4o apresentação com convidados!



9 – finalização dessa etapa



1o Revisaremos todos os principais ensinamentos do curso. Nesse primeiro momento uma revisão de softwears.



2o Nesse momento revisaremos as técnicas orgânicas de produção de música acústica.



3o apresentaremos a proposta de criação livre e em grupo de 5 músicas. Cada 5 músicas por grupo de 10 pessoas.



4o os alunosm compartilham sua idéia inicial com os oficineiros, cada idéia é discutida, objetivo principal é tirar dúvidas e construir um modelo.



10 – Criatividade e coletividade



Todo esse mês será de criação, a idéia é que o grupo vai produzir um concerto para apresentar a familiares, amigos e frequentadores dos telecentros. Cada canção será discutida pelo grupo, e feita em conjunto.Também serão produzidas pelo grupo, divulgação, decoração do evento, veiculação das canções via internet, e produção de um cd!

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): Brasil precisa substituir lixões por aterros sanitários até 2015

A implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em agosto e ainda sem regulamentação, terá como grandes desafios a gestão compartilhada, o prazo para substituição de lixões por aterros sanitários e a ampliação e melhoria da produtividade da coleta seletiva. As metas foram listadas ontem (8) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério.
O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Machado, disse que a regulamentação da PNRS – que tinha prazo de 90 dias, contados a partir de 2 de agosto – será concluída até o fim deste governo e assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministério já tem uma minuta do decreto e está discutindo o texto no governo e com entidades do setor de gestão de resíduos.
A lei prevê a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos e proíbe a manutenção de lixões em todo o país. Segundo Silvério, estados e municípios terão até agosto de 2011 para elaboração de planos de gestão de resíduos. Até 2015 o país terá que ter eliminado os lixões.
“O esforço inicial é para garantir a implementação de aterros. A lei dá quatro anos de prazo máximo para adequação de aterros e fim dos lixões”, disse o secretário durante apresentação no seminário Regulação e Gestão de Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos: Aproveitamento Energético do Metano de Aterros Sanitários.
O governo deverá estimular projetos compartilhados entre municípios e estados e iniciativas intermunicipais, que têm custo operacional reduzido, se comparados com projetos individuais. Uma das orientações, segundo Silvério, será a criação de autarquias municipais ou intermunicipais de gestão de resíduos.
“Queremos estimular a formação de consórcios públicos para gestão, isso otimiza investimentos e permite planejamento e gastos compartilhados”, comparou.
Evitar que os aterros voltem a se transformar em lixões por falta de gestão também é umas das preocupações do governo. Entre as possibilidade para garantir a sustentabilidade financeira dos empreendimentos estão o aproveitamento do metano liberado pelo lixo para produção de energia e a criação de estímulos fiscais vinculados à manutenção dos projetos. “O país tem que ter uma meta para recuperação de energia em aterros a partir do gás metano. Os planos [estaduais e municipais] terão que contar com a perspectiva de recuperar energia dos aterros”, sugeriu Silvério.
Durante a apresentação, o secretário também apontou a necessidade de ampliação e melhoria da qualidade da coleta seletiva. Dos 5.565 municípios brasileiros, somente cerca de 900 têm o serviço de coleta seletiva. E a produtividade é baixa: apenas 12% do que é coletado é de fato reciclado, segundo Silvério.
Reportagem de Luana Lourenço, da Agência Brasil

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Registro - Oficina de Música e Tecnologia






Registro Fotografico

Indice da oficina de música e tecnologia astronautas


Indice da oficina de música e tecnologia astronautas
por Lídia Coudo

1 - proposta mensal de criação
2- objetivo, justificativa e introdução
3- música livre, ideologia, materiais
4- colagem, versões e mixagens
5 - dinamica de grupo, como trabalhar e produzir em grupo. exercicios e vivencias
6- gravaçao de intrumentos, de ruidos, de voz, de sons cotidianos
7-fazendo barulho: instrumentos reciclados, sons do corpo
8- organico com eletronico, sincronicidade
9-proposta de criação livre do grupo com intermediador. )O grupo cria uma musica(

ante penultimo - conclusão, comemoração e escolha de músicas com os alunos para publicar no myspace
penultimo - bibliografia do curso
ultimo -plano de aula


Colagem coletiva - O terceiro encontro propoe o encontro dos alunos através da colagem coletiva...

1 - Proposta inicial dos astronautas

Grupo de música independente aonde todos produzem musicas juntos. Os funcionários do grupo dão oficinas aonde os alunos são tratados como músicos! Produzimos canções todos juntos usando todo o nosso repertório cultural e toda a tecnologia que pudemos dispor.

Música eletrônica, música acústica, voz, instrumentos reciclados, gravação de ruídos, som sintetizado são alguns dos recurso utilizados pelo grupo, mas realmente não temos restrições.

2-
Objetivos


Propor maneiras de se pensar a inclusão digital através da arte. Um desafio que precisa ser encarado como prioritário neste momento.
Esta apostila auxilia os astronauttas no Programa Telecentros, fornecendo-lhes conceitos basicos sobre o funcionamento programa de ediçao de audio.

- Inclusão digital com arte.
- Educação em softwares de edição de som.
- Sensibilização musical
- Intercâmbio cultural.
- Disponibilização de canções na internet.



Justificativa


A música é a uma linguagem universal e a Internet um instrumento que democratiza a informação e facilita a troca de idéias. Fica evidente nessa combinação de linguagem e comunicação o quanto música e Internet combinam e se complementam. A idéia dessa é dar ferramentas para que os jovens – utilizando sua própria cultura e os recursos do Telecentro – possam construir uma coisa nova para assim reforçarem seu impacto e sua presença no mundo.

Introdução


As oficinas acontecerão todos os Sábados das 09h00 às 13h00. Duas coordenadoras escolherão o material a ser apresentado aos jovens, explicarão os sistemas e programas nos computadores, e guiarão o processo criativo.
Os participantes trabalharão o processo de edição de áudio e criarão suas músicas a partir de cada tema proposto. Cada um desses ciclos – que resultam em uma música – levam um mês com carga de 2h por semana. Profissionais das áreas serão convidados para palestras durante as oficinas.


3- Ideologia astronáutica de música livre

Hoje em dia -domínio público é na prática qualquer pedaço de música ou barulho que qualquer um no mundo já tenha registrado alguma vez na internet. Direitos autorais ficaram complicadíssimos de serem cobrados depois da internet.

Uma citação interessante para esse assunto é do músico John Oswald: “Podem os materiais sonoros que inspiram composições serem as vezes considerados como composições eles mesmos? O piano, por exemplo, é uma criação musical de Bartolommeo Cristofori (1655 - 1731) ou apenas um veículo feito por ele para que Beethoven entre outros o usasse como instrumento? Algumas composições memoráveis foram criadas especialmente para o gravador digital daquela era, a caixa de música. E os sons que estão programados nos sintetizadores e sequenciadores de hoje em dia? São samplers livres ou são propriedade privada do fabricante? Por que um timbre é menos definido como posse, que uma melodia? Um compositor que clama ser um canal de inspiração divina está possivelmente isento da responsabilidade dessa camada autoral de inventividade. Mas e quanto ao resto mal abençoado, que nos inclui?” JO

Portanto nossa idéia é romper com esse padrão esdrúxulo e criar uma rede livre de música. Aonde nada seja autoral e tudo seja material para novas estórias e músicas deslumbrantes.

4 – Colagens, Versões e mixagens

Está divido em 4 aulas de 4 horas cada.

Na primeira aula, exponho o softwear usado. Esse deve ser livre, para evitar qualquer função ilegal para o telecentro. Como exmplo de softwear livre estamos usando o audacity. Ao expor o audacity, mostro aos alunos suas capacidades: Cortar áudio, rearranjar e todas as outras funções que podem ser usadas em uma versão de alguma música. Resulta como dever de casa que cada aluno traga até 2 músicas que mais goste.

Na segunda aula devo trazer alguma versões ou mixagens, para mostrar aos alunos, ouviremos todas as músicas trazidas e indicarei que os alunos podem começar a mexer nas músicas, cortar, colar, e começar a produzir suas versões.

Na terceira aula, com um enfoque mas em teoria musical, olharemos o trabalho prévio feito na ultima aula e com noções de teoria musical e ouvindo bem aos alunos e suas intenções, começaremos a corrigir cada música.

Na quarta e ultima aula, finalizaremos todas as músicas e ensinaremos como tirar essas canções do programa, mixa-las e grava-las. Haverá também uma confraternização e uma mostra de todas as músicas.



5- Dinâmica de grupo

Tem o propósito de preparar os oficinados para começarem a produzir em grupo.

6- Gravação

Gravação com microfones, Tipos de microfones. Áudio, mp3, wave e aiff. No primeiro encontro ensinaremos a teoria de gravação de áudio. Fica aos alunos trazer uma idéia de canção que envolva barulhos que possam ser gravados. Exemplos: música com ruído e música cênica.

No 2º encontro gravaremos o áudio com microfones de acordo com os temas propostos. Passaremos o áudio gravado para o computador e aprenderemos sobre efeitos de som, como: delay, reverb e etc.

No 3º encontro os alunos começam a ordenar os barulhos e a criar. Os oficineiros se colocam a disposição para auxiliar o processo.

Dentro do ultimo encontro, finalizamos os trabalhos mostramos cada música e discutimos sobre o processo de composição. Nota o softwear usado deva possibilitar a criação de intrumentos com barulhos –samplers.

7 – Desinventando o som

Agora vamos para outro extremo da música livre. Instrumentos inventados e sons que podem ser feitos com o corpo são o tema do mês.

1º momento uma oficina de barbatuques mostrando todos os sons que podem ser produzidos só com o seu corpo. A aula acaba com uma gravação de alguns ruídos por cada participante.

2º dia de aulas teremos oficina com materiais reciclados, os instrumentos que cada um criar serão misturados as gravações para uma nova música.

3º dia todas essas misturas serão colocadas e mixadas e cada um deve produzir uma base para tocar de fundo, enquanto tocam seus instrumentos.

4º e ultimo dia cada aluno deve produzir um pequeno concerto com uma musica sua e todos se apresentam.



que a Oficina de Musica e Tecnologia, nos Telecentros,
estimule a educaçâo em softwares de ediçao de som.



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4 – Colagens, Versões e mixagens

Está divido em 4 aulas de 4 horas cada.

Na primeira aula, exponho o softwear usado. Esse deve ser livre, para evitar qualquer função ilegal para o telecentro. Como exmplo de softwear livre estamos usando o audacity. Ao expor o audacity, mostro aos alunos suas capacidades: Cortar áudio, rearranjar e todas as outras funções que podem ser usadas em uma versão de alguma música. Resulta como dever de casa que cada aluno traga até 2 músicas que mais goste.

Na segunda aula devo trazer alguma versões ou mixagens, para mostrar aos alunos, ouviremos todas as músicas trazidas e indicarei que os alunos podem começar a mexer nas músicas, cortar, colar, e começar a produzir suas versões.

Na terceira aula, com um enfoque mas em teoria musical, olharemos o trabalho prévio feito na ultima aula e com noções de teoria musical e ouvindo bem aos alunos e suas intenções, começaremos a corrigir cada música.

Na quarta e ultima aula, finalizaremos todas as músicas e ensinaremos como tirar essas canções do programa, mixa-las e grava-las. Haverá também uma confraternização e uma mostra de todas as músicas.



5- Dinâmica de grupo

Tem o propósito de preparar os oficinados para começarem a produzir em grupo.

6- Gravação

Gravação com microfones, Tipos de microfones. Áudio, mp3, wave e aiff. No primeiro encontro ensinaremos a teoria de gravação de áudio. Fica aos alunos trazer uma idéia de canção que envolva barulhos que possam ser gravados. Exemplos: música com ruído e música cênica.

No 2º encontro gravaremos o áudio com microfones de acordo com os temas propostos. Passaremos o áudio gravado para o computador e aprenderemos sobre efeitos de som, como: delay, reverb e etc.

No 3º encontro os alunos começam a ordenar os barulhos e a criar. Os oficineiros se colocam a disposição para auxiliar o processo.

Dentro do ultimo encontro, finalizamos os trabalhos mostramos cada música e discutimos sobre o processo de composição. Nota o softwear usado deva possibilitar a criação de intrumentos com barulhos –samplers.

7 – Desinventando o som

Agora vamos para outro extremo da música livre. Instrumentos inventados e sons que podem ser feitos com o corpo são o tema do mês.

1º momento uma oficina de barbatuques mostrando todos os sons que podem ser produzidos só com o seu corpo. A aula acaba com uma gravação de alguns ruídos por cada participante.

2º dia de aulas teremos oficina com materiais reciclados, os instrumentos que cada um criar serão misturados as gravações para uma nova música.

3º dia todas essas misturas serão colocadas e mixadas e cada um deve produzir uma base para tocar de fundo, enquanto tocam seus instrumentos.

4º e ultimo dia cada aluno deve produzir um pequeno concerto com uma musica sua e todos se apresentam.


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Indice da oficina de música e tecnologia astronautas
1 - proposta mensal de criação
2- objetivo, justificativa e introdução
3- música livre, ideologia, materiais
4- colagem, versões e mixagens
5 - dinamica de grupo, como trabalhar e produzir em grupo. exercicios e vivencias
6- gravaçao de intrumentos, de ruidos, de voz, de sons cotidianos
7-fazendo barulho: instrumentos reciclados, sons do corpo
8- organico com eletronico, sincronicidade
9-proposta de criação livre do grupo com intermediador. )O grupo cria uma musica(

ante penultimo - conclusão, comemoração e escolha de músicas com os alunos para publicar no myspace
penultimo - bibliografia do curso
ultimo -plano de aula


Colagem coletiva - O terceiro encontro propoe o encontro dos alunos através da colagem coletiva...

1 - Proposta inicial dos astronautas

Grupo de música independente aonde todos produzem musicas juntos. Os funcionários do grupo dão oficinas aonde os alunos são tratados como músicos! Produzimos canções todos juntos usando todo o nosso repertório cultural e toda a tecnologia que pudemos dispor.

Música eletrônica, música acústica, voz, instrumentos reciclados, gravação de ruídos, som sintetizado são alguns dos recurso utilizados pelo grupo, mas realmente não temos restrições.

2-
Objetivos

Propor maneiras de se pensar a inclusão digital através da arte. Um desafio que precisa ser encarado como prioritário neste momento.
Esta apostila auxilia os astronauttas no Programa Telecentros, fornecendo-lhes conceitos basicos sobre o funcionamento programa de ediçao de audio.

- Inclusão digital com arte.
- Educação em softwares de edição de som.
- Sensibilização musical
- Intercâmbio cultural.
- Disponibilização de canções na internet.



Justificativa


A música é a uma linguagem universal e a Internet um instrumento que democratiza a informação e facilita a troca de idéias. Fica evidente nessa combinação de linguagem e comunicação o quanto música e Internet combinam e se complementam. A idéia dessa é dar ferramentas para que os jovens – utilizando sua própria cultura e os recursos do Telecentro – possam construir uma coisa nova para assim reforçarem seu impacto e sua presença no mundo.

Introdução

As oficinas acontecerão todos os Sábados das 09h00 às 13h00. Duas coordenadoras escolherão o material a ser apresentado aos jovens, explicarão os sistemas e programas nos computadores, e guiarão o processo criativo.
Os participantes trabalharão o processo de edição de áudio e criarão suas músicas a partir de cada tema proposto. Cada um desses ciclos – que resultam em uma música – levam um mês com carga de 2h por semana. Profissionais das áreas serão convidados para palestras durante as oficinas.


3- Ideologia astronáutica de música livre

Hoje em dia -domínio público é na prática qualquer pedaço de música ou barulho que qualquer um no mundo já tenha registrado alguma vez na internet. Direitos autorais ficaram complicadíssimos de serem cobrados depois da internet.

Uma citação interessante para esse assunto é do músico John Oswald: “Podem os materiais sonoros que inspiram composições serem as vezes considerados como composições eles mesmos? O piano, por exemplo, é uma criação musical de Bartolommeo Cristofori (1655 - 1731) ou apenas um veículo feito por ele para que Beethoven entre outros o usasse como instrumento? Algumas composições memoráveis foram criadas especialmente para o gravador digital daquela era, a caixa de música. E os sons que estão programados nos sintetizadores e sequenciadores de hoje em dia? São samplers livres ou são propriedade privada do fabricante? Por que um timbre é menos definido como posse, que uma melodia? Um compositor que clama ser um canal de inspiração divina está possivelmente isento da responsabilidade dessa camada autoral de inventividade. Mas e quanto ao resto mal abençoado, que nos inclui?” JO

Portanto nossa idéia é romper com esse padrão esdrúxulo e criar uma rede livre de música. Aonde nada seja autoral e tudo seja material para novas estórias e músicas deslumbrantes.

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