Pintor: No sertão árido, Alice está sentada em uma pedra, contemplando a encruzilhada à sua frente sem saber para onde ir.
De um lado o som de uma viola vem lhe acaricia os ouvidos, do outro, ela está avistar uma casa Azul.
Alice: - Estou a sonhar? Coisas estranhas estão a me acontecer. Esta casa parece-me familiar. Ontem mesmo sonhei que estava a debruçar numa das janelas.
Pintor: Havia seis janelas na casa e elas estavam todas abertas, mas a porta permanecia fechada a chave.
Alice contornou a casa tentando seguindo para o norte enxergar o que havia dentro. Num instante já estava pulando a janela dos fundos, sem se perguntar por nenhum momento se alguém iria chegar.
Foi parar no sótão.
Dizem que na vida tibetana o corpo é figurado por uma casa de seis janelas e que a casa representa o ser interior; os andares, a
cave e o sótão são os vários estados da alma.
Isso representa que Alice está num momento de sublimação espiritual.
Alice: Esta casa faz sentir-me sozinha. Ela é oca, não tem nada. Onde estão os móveis?
Que cheiro é esse?
Cheira café.
Parece que vem da cozinha.
Olha! Tem andares. Lá de fora ela parecia tão pequenina.
Nossa são muitos andares, incrível.
Olha! Tem café, tem um forno à lenha e o café está quente. Que maravilha.
Será que tens alguém a chegar?
O que vou dizer?
Deixa me ver uhmmmm...
Vou dizer que precisava muito ir ao banheiro. Que tava com uma dor de barriga insuportável, daquelas que poderiam fazer com que eu borrasse todo o nordeste. Imagina o sertão cheio de bosta.
O que são aquelas cartas no vão da janela?
Dançarina: Seu destino menina Alice.
Pintor: Alice distraída não percebeu que dos andares surgia uma mulher com os pés seminus.
Alice: Como sabes meu nome?
Dançarina: Chegastes cedo flor.
O café está fresco.
Percebeste o pé de café no jardim?
Vou colocar a mesa. Vais comer beterrabas raladas e quando terminar-tes tirarei as cartas pra você. E dai por diante será dona de seu destino. Não terás mais os Deuses a lhe acompanhar. Será responsável por suas escolhas. Será dona de si, estará livre...
Alice: Quem és tu?
Pintor: É a dançarina que dança firme e equilibrada como a terra, que dança pelo cosmo. Ela é o Resultado de todas as outras cartas, é o Mundo, que representa a consciência de pertencer, vir e voltar a terra, quer dizer vida eterna, recompensa, conclusão, caminho da libertação. Na carta ela olha a folha que simboliza a consciência de ter a mesma origem das plantas, a terra.
Alice: Morastes sozinha?
Dançarina: No segundo andar dorme o anjo. No terceiro, sobre a janela, repousa uma águia. No quinto, dorme o touro, e no penúltimo, mora o leão, quardião da porta dos céus. Só os seguros e corajosos poderão passar por lá.
A velhice aparece como uma janela aberta para a questão do tempo.
A dançarina está no passado que pode ser uma velinha que está no tempo real de Alice. Alice viajou no tempo e foi parar no sertão. Mas por que ela volta pra traz? Pra entender o passado e recontar numa história mais contemporânea... Mas como ela lida com esse passado? Ela não era nem viva.
A velha escondia as melhores história que contiam todos os segredos da humanidade num baú. As histórias eram mantidas numa embalagem térmica embaixo dos sapatos... lá tinham muitos sapatos de todos os tipos. Eu gostei mais do allstar de cano alto, ela era uma velinha moderna...
Alice: E este bastão, pra que serve? É seu?
Dançarina: Sim, é meu. Carrego comigo. Ele tem ponta dupla, veja só. Simboliza poder em toda parte...
Gostastes das beterrabas?
Alice: Sim, muito, elas têm gosto de morango com chocolate, as vezes tem gosto também de pé-de-muleque.
Você pode tirar as cartas pra mim agora?
Dançarina: Claro flor, mas antes você deve saber de algumas coisas.
Deves fazer uma pergunta antes de virar a carta escolhida, e ela lhe dará a sorte.
Alice: Qual é o meu destino? Pra onde vou?
Eu escolho está carta.
Dançarina: Esta é a carta do Diabo 15
- Criado por pesadelos e paranóia, representa o pior do homem, o boi morto representa o inferno.
A Roda da Fortuna 10
- A Roda representa conseqüência, inevitabilidade, destino.
- Esfinge (equilíbrio) vê e sabe
- Macaco (Tifos, o monstro grego, se dá mal, desce)
- Pavão (expansão e riqueza, se dá bem, sobe)
- Fumaça (forma de espírito)
O Imperador 4
- O Imperador é o poder mundano, sucesso, paternidade.
- Coroa despretensiosa (chapéu de lado, tá tranquilão)
- Cetro para cima (viola, influencia ativa)
- Amuleto circular de ouro (continuidade do seu poder)
- Pernas cruzadas (tá relax)
- Montanha atrás que ele já escalou antes (venceu dificuldades)
O Carro 7
- Agitação, conflitos, viagem.
- Rostos dos irmãos Urim e Thummim, que ouvem a vontade de deus.
Alice: Sim, mas não entendo como estas informações todas respondem a minha pergunta.
Dançarina: Flor, estas são as simbologias. Agora vou interpretá-la pra você.
Ao sair da casa, encontrará com um violeiro (onde posso trazer a cena de sacrifício do Caio e trazer o texto dele) que lhe dará um dom em troca de sua alma. Este dom lhe levará para onde quiseres.
Está a entender?
Podes escolher partir ou ficar e subir os andares da casa.
Alice: Vou até o jardim.
Narrador: Lá no jardim, Alice encontrava o fôlego que precisava para decidir o que iria fazer...
Encruzilhada, Alice passa pela encruzilhada e presencia um sacrifício. Ou o sacrifício pode acontecer dentro da casa. Ai posso trazer a cena de cada um de nós... Foram experimentos adaptados ao texto.
Tenho de pensar num fio condutor que amarrem todas essas vivencias.
Jangadeira. Alice faz a travessia numa jangada, que pode simbolizar o navio de O’NNIL. Trazer algumas imagens visuais, gravações...
A janela da casa da anninha me chamou atenção... como lido com meus demônios?
Vou remexer no texto, trazendo essas cenas da casa e depois vou escrever pro Jorge.
O amolador de facas. A faca. A filha que mata a mãe a facadas e que culpa o amolador de facas. Tem uma lenda que diz que toda vez que passa o amolador de facas numa rua, alguém morre.
Pintor: Encantada com aquele som que diminui a sua angústia, ela Nem se dá conta do VIOLEIRO que vem se aproximando.
Eles começam a conversar e o Violeiro lhe conta muitas estórias; vendo que ele é um homem muito sabido, Alice pergunta que caminho deve tomar.
Ele só consente em, responder caso ela lhe dê algo em troca.
Alice se desculpa dizendo:
“A única coisa que tenho é esse bilhetinho da sorte, mas isso eu não posso te dar.”
O Violeiro, muito esperto, retruca:
“Não tem problema, como gostei de você vou fazer uma concessão. Te indico o caminho certo e você me dá só a sua alma, feito?”
“Feito”
Os dois adormecem e quando Alice acorda, nota que o violeiro se foi, mas deixou a viola como um presente para ela.
Tenho de abrir para uma idéia que caiba todas essas.
A questão da educação, o monólogo do Caio
O que A quer de B
O QUE a PODE FAZER PARA OBTER O QUE QUER DE b
O QUE AS PESSOAS QUEREM UMA DAS OUTRAS.
- A Terra, o circo inteiro é um ícone pra cada uma das outras cartas.
Escola superior de musica e artes do espetáculo. ESMAE - Portugal
19h30 quarta centro cultural vergueiro.
O espantalho teso 1999 - Jorge
A velhice aparece como uma janela aberta para a questão do tempo.
Numa das janelas abertas, a velhice aparecia para a questão do tempo. O que tem haver a velhice nisso tudo.
Meus fatos, são as peças de meu prega-cabeças. Acredito que tenho de arrumar um psicólogo, preciso de ajuda para buscar meu eu interior. Quem sou eu? Pra assim saber me posicionar. O que me tornei. Para o que tenho de aprofundar?
Preciso ter a sensação do espelho. O que é esse espelho? Essa questão do espelho. A casa. O banheiro. O vídeo pro teatro. Porque trazer o vídeo pro teatro? A escrita me desafia.
Escrita como um espelho.
Alice ao quadrado – fiz uma experiência de levitar, enquanto escutava um mantra na casa da Didi. Senti coisas diferentes. Senti três. Sim. Eu, minha alma e algo que nos conduziam. Em meus pensamentos só chamava pelos deuses, deuses que não sei quem são, mas que os chamavam mesmo assim. Não os escutei, mas a sensação me valeu. Havia fumado maconha.
Buscar dar uma narrativa as minhas vivencias. Desafio os lugares. Saboreio cada sensação. Algumas situações me desesperam, me deixam sem jeito. Estudo a escola das vivencias.
Por que o sertão? O que é esse sertão? Posso ir para Euclides da Cunha.
Acho que escrever hoje é também ressuscitar, a nossa maneira de compreender, histórias de grandes escritores quem compuseram a literatura brasileira. Sei que são muitos e que muitos desses eu não pude conhecer e me da uma insegurança de aprofundar em escritores que são os selecionados por questões outras que não falam da importância de sua escrita.
Fragmentos
Café - Viver
Cacau – Já vivi
Como entraria Artho?
Como se Alice bem pequeninhina, caísse num tabuleiro de teclas de um teclado de computador. Nas teclas a figura estampada eram todas iguais, eram setas que indicava muitos caminhos diferentes. Um labirinto de setas, e eram luminosas. Parecia um jogo. Alice percebeu que aquele tabuleiro que parecido com um teclado de computadores. A menina buscava dar sentido aquela situação. Percebeu que havia sido sugada por um computador.
Posso trazer esse moço da maleta preta.
Trazer esse universo virtual. E que ela tinha um blog. Que ela estava presa num quarto que era seu blog. E lá ela escrevia o que ela tinha vontade, destemidamente, pois ninguém a leria. Trazer o virtual pro livro.
Muitas coisas para entrar em conexão.
O romper do cordão umbilical.
O texto da Paloma.
Talvez trazer uma questão que me assustado. Assustei-me com algumas de minhas ações. Pelas quais me culpo.
Loucuras de paixão.
Como coloco a questão do teatro?
O Bailado do Deus Morto – Essa história me pegou de surpresa.
Vou estender um varal
Primeiro cavo dois buracos distantes um do outro, depois encaixo os tocos de madeira. Agora sim, estico um barbante de náilon e os amarro. Pronto, está pronto meu varal.
Agora vou estender as roupas: são todas camisetas brancas e em cada uma delas está escrito uma palavra diferente que necessitam de ser muito bem compreendidas.
Na primeira camiseta que peguei do balde estava escrito Café. Olhei bem praquela palavra, praquelas letras. Passei a trazer conexões para essa palavra, a principio trouxe vivencias relacionadas à semente.
No jardim de minha casa de um pé de café. O café é colhido pelo meu pai. Depois é posto ao sol para secar. Meus pais trabalharam por muito tempo em roças no Estado de Minas Gerais, ambos são mineiros, por isso essa vivencia do café no jardim de nosso quintal. Depois de seca ela é moída, por um moedor que fica encaixada numa mesa que fica no quintal. Tomo o café e acompanho todo o processo do acesso dele até mim.
Li um livro que falava só sobre o café, me ajudou há compreender um pouco mais. Fiz algumas busca no Google, recorri alguns livros didáticos de história. Um amigo desenhista, Glaucos, fez uma experiência com o resto do pó-de-café numa das capas de meu CD. Isso aproximou mais a pesquisa para meu trabalho artístico. E de todo esse contato na pesquisa me ficou algo forte. Esta semente foi responsável por muitos acontecimentos históricos, isso dentro de uma visão da economia brasileira. É a semente que sustentou e ainda tem sustentado fortemente a lógica capitalista no Brasil. Fiquei pensando como trabalhar este fato dentro de minha criação artística? O café também entrou em parte do texto do Auto.
Sinto a necessidade agora de escrever uma síntese dessa pesquisa. De ir talvez a Santos e tirar algumas fotos. Entender isso tudo como um trabalho de geografia no qual tenho agora de entregar para a professora. Com capa, índice... Tenho tomado mais café. Tenho de organizar essa pesquisa. No meu blog também tem muitas coisas que encontrei no site de busca chamado Google.
Qual é a simbologia do varal?
Por que camisetas?
Prendedores.
Qual escritor trás essa questão do café em sua literatura? Perceber como posso trabalhar essa idéia.
A garota que colhia café. A garota que não comprava café. Alice e o pé – de - café.
Alice e o cafezal
O cafezal de Alice
Alice e o Pé de Café
Um pé de café mesmo, como se o pé de café tivesse mesmo um pé. Um pé só. Que já nos remete o saci.
Alice e o pé - de - café
Trazer a história do café junto com a história do teatro.
O pé de café ficou com vontade de se olhar no espelho.
Eu acredito ter compreendido algo somente depois de ter explicado.
Os personagens, ou temas podem se encontrar numa narrativa literária.
Quem é Alice? Alice até agora foi um personagem no qual trago minhas vivencias de uma maneira simbólica.
Partindo do ponto no qual Alice esta dormindo e tudo o que ela acha que esta vivenciando é somente sonho. E como é este estado de sono. Por que ela dorme. Por que inicia-se e ela esta dormindo. Alice pode estar hospitalizada.
Estendi a camiseta...
A roupa tapa a nudez – posso ir pra esse lado da simbologia da camiseta. Onde pode entrar a lavadeira.
Desafiar os padrões burocráticos.
Estou num processo introdutório de aprendizagem sobre a escrita e o teatro.
Mascaras
Alice morre, é como se seu corpo não mais lhe obedecesse. Ela se vê presa num quadro vazio. Onde não podia se mexer nem falar. Mas tinha consciência de tudo, menos o controle da fala e do corpo. Não sentia mais seu corpo.
Dentro disso ela abriu portas para sua imaginação, pois só assim não entraria em desespero. Acho que esse fato traria o contexto pra mais próximo do leitor... ai posso trazer esse imaginário de Alice junto a algumas interrupções, tipo de eletrochoque pra tentar reanima-la. Posso trazer pra questão da autanazia. Quando Alice esta pra chegar numa conclusão da história, Alice morre por ter seus aparelhos desligados.
Se eu for para esse lado, vou ter de vivenciar hospitais.
Não sei se me agrada o cenário de um hospital.
Posso trazer uma imagem do que acho que é a morte. Posso trazer essas sensações.
Posso brincar com cenas atemporais.
Não preciso me preocupar com a sena externa agora. Pode ser uma casa. Alice pode estar num quarto. Pode ter uma mulher que cuida de Alice. E depois pode ir pra uma sena de gravação de um curta, ai corta.
Cena: Varal
Alice estende sua calcinha no varal.
A cena das aulas de dramaturgia, buscar uma liga na história do amolador de facas junto a minha história.
Tem uma faca na carta do pintor. Essa faca pode ser amolada pelo amolador de facas...
Vertigens
Uma história vertiginosa.
Como trago a energia do teatro pra minha escrita. Acho que quando misturo a pesquisa com o Brasil primitivo junto ao teatro primitivo, trago duas coisas, que pra mim, são importantes para eu aprender e compartilhar.
Tenho de ler aqueles dois livros. Sobre o Brasil primitivo e o homem no cosmo. E daí trazer o café.
O café me exige que eu pesquise e aprofundo algumas questões. Vou tentar traçar uma linha pesquisa. Onde começo pelo cosmo, Brasil primitivo, café, America latina. E o teatro nisso tudo.
O primitivo e as transformações abstratas.
São questões que tenho de amarrar trazendo sentido, significados.
Alice e a maquina do tempo. Onde posso trabalhar a ampulheta. A questão do tempo. E como posso voltar ao tempo?
A maquina do tempo pode. Para atravessar o tempo é necessário que Alice abra um guarda-chuva embaixo do chuveiro. Ai ela se transporta. Para um lugar quente, o sertão, no qual precisa e usa o seu guarda-sol. Nessa costura já consigo trazer o que já escrevi no sertão.
Essa coisa do vídeo pode aproximar mais esse outro mundo, penso na internet de alguma maneira também. Posso trazer a radio.
Antes encalhada do que atravessada.
Essa maquina do tempo pode simbolizar o eu que vive sua vida cotidiana para o eu que escreve essa história da Alice ao Quadrado = . os momentos de transição são quando vou dormir, quando leio.
Questionei, como poderia dizer que tinha como referencia o escritor Nelson Rodrigues? Ele veio no decorrer do processo de pesquisa. Sonia torna-se Alice. Me coloco como uma entidade que respeita muito a entidade de Nelson e me atento em tentar entender o por quero algumas entidades junto de meu trabalho. Quero escutar e somar, tornar uma força só. Uma bola de energias positivas em prol da busca da evolução enquanto ser humano natural...
(Alice)²=
Parte Sertão
(posso relacionar com os sertões de Euclides da Cunha)
(canário de quando Alice estiver na casa: Cenário sem móveis. Apenas um piano. Alice sentada ao piano. Vestindo só a calcinha. Rosto atormentado, que faz lembrar certas máscaras antigas. Mãos pousadas sobre as teclas. Ao fundo, o som da macumba, que acompanhará toda a ação. Ao começar, a cena está mergulhada na sombra. Apenas uma única luz, incidindo a imagem projetada na parede (explicar essa cena). E, então, ela executa um trecho do improviso em lá menor de Aline Reis. Seu rosto passa a exprimir paixão, quase a êxtase amoroso. Corta bruscamente a música (A campainha toca). Ilumina-se o resto do palco. Alice ergue-se sem sair do lugar, terror (essa cena tem de ser feita filmada).
A alma que vai interagir agora...
Rubrica: Alice descobre que pode atravessar os tempos. Para isso precisa estar no banheiro debaixo do chuveiro ligado com um guarda-chuva aberto sobre sua cabeça de frente a um espelho. Alice é tele transportada pra um lugar muito quente, onde precisará também de seu guarda-chuva quem então se tornara um guarda-sol.
Pintor: No sertão árido, Alice está sentada em uma pedra, contemplando a encruzilhada à sua frente sem saber para onde ir. De um lado o som de uma viola vem lhe acaricia os ouvidos, do outro, ela está avistar uma casinha lilás.
Alice: - Estou a sonhar? Coisas estranhas estão a me acontecer. Esta casa parece-me familiar. Ontem mesmo sonhei que estava a debruçar numa das janelas. E essa musica de onde vem?
- Alice!... Alice!... Alice!...
Quem é Alice? E onde está Alice?
Alice está aqui, ali,em toda parte!
Alice sempre Alice...
Um rosto me acompanha... e um guarda chuva...e a roupa de baixo.
O guarda-chuva que me persegue... de quem será meu Deus?
Mas eu não estou louca!
Evidente, natural!... Até,pelo contrario, sempre tive medo de gente doida!
Só não sei o que estou fazendo aqui...
Nem sei que lugar é este.
Pintor: Havia seis janelas na casa e elas estavam todas abertas, mas a porta permanecia fechada a chave.
Alice contornou a casa tentando enxergar o que havia dentro. Num instante já estava pulando a janela dos fundos, sem se perguntar por nenhum momento se alguém iria chegar.
Foi parar no sótão.
Dizem que na vida tibetana o corpo é figurado por uma casa de seis janelas e que a casa representa o ser interior; os andares, a
cave e o sótão são os vários estados da alma.
Isso representa que Alice está num momento de sublimação espiritual.
Não sei se vou ter dinheiro, ou ficar cantando debaixo do chuveiro.
Alice sai por ai causando desilusões... Ilusão...
Nasce o som da viola...
Tem um sol que nasce por detrás do morro
Tem gente me olhando!
Meu Deus, por que existem tantos olhos no mundo?
Depois eu me lembro de tudo o que fui, de tudo o que sou.
Só vou cantar no chuveiro?
São Paulo é o meu sertão...
Pintor: Havia seis janelas na casa e elas estavam todas abertas, mas a porta permanecia fechada a chave.
Alice contornou a casa tentando enxergar o que havia dentro. Num instante já estava pulando a janela dos fundos, sem se perguntar por nenhum momento se alguém iria chegar.
Foi parar no sótão.
Dizem que na vida tibetana o corpo é figurado por uma casa de seis janelas e que a casa representa o ser interior; os andares, a
cave e o sótão são os vários estados da alma.
Isso representa que Alice está num momento de sublimação espiritual.
To numa sensação diferente, to começando a gostar do que estou escrevendo... Tomara que esse projeto passe...
Um projeto de um livro-video-site educativo.
Agente vai fazer um livro junto
O livro tem de dialogar com o vídeo.
Canalizar inquietudes
Todas as religiões estão baseadas num falso ideal. Todas elas se baseiam num movimento patriarcal, controlador e insensível, quando, na realidade, é a Deusa Mãe quem está por trás de todas as coisas.
O que precisa estar na vanguarda do paradigma do mundo é uma compreensão do que é a vida, do que é a morte, do que são todas as espécies e o fato de que tudo está interligado – tudo está ligado à mesma fonte.
Uma força que permite todas as coisas tem a oportunidade de aprender de inúmeras maneiras, porque tem a capacidade de dizer: “Mostre-me. Ensine-me. Eu sou você. Você sou eu”. Esse é um estado de consciência.
É tempo das mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios – seus processos de mestruação, nascimento e os ciclos de suas emoções.
Rubrica: Alice está na cama com a Atriz. Alice e a Atriz estão na cama.
Atriz: Flor estou tonta. Podes buscar água para mim?
Alice: Sim, claro.
Pintor: Alice desceu os degrais da casa e foi até a cozinha apanhar a água. A menina percebeu que lá fora chovia e resolver que iria colher a água da chuva. Ali ficou até que o copo enchesse.
Alice: Aqui está amada a sua água.
Pintor: Antes da atriz dar o segundo gole d água, Alice a interrompe dando-lhe um beijo.
Pintor: Alice deixa sua calcinha pendurada no varal da atriz
Como posso relacionar minha calcinha com a Calcinha da mulher idosa da história da Dani? Não relacionar só por relacionar, mas sim trazer uma simbologia arquétipo que faça sentido.
Calcinha verde
Vamos brincar.
Atriz, vamos brincar.
O homem da maleta – Percebi que muitos dos entrevistados tem uma perspectiva de que vá aparecer alguém que vá financiar sua arte, sua obra artística. Falou-se sobre o homem da maleta. Pensei numa ilustração desse personagem, um desenho que a Iná faça.
“Com a revolução industrial temos a explosão demográfica, em progresso sempre geométrica, que nos levará sabe Deus aonde, e o aparecimento da febre consumista, criando na humanidade (ocidental, na época) a obdessão da felicidade. Sem pretender dizer que o homem anteriormente era feliz por não perceguir uma utópica idéia de felicidade, alicerçada na propriedade de bens materiais que, por sua vez, propiciariam estabilidade espiritual. Não, o homem talvez se sentisse mais seguro, por que encontrava maior apoio em valores espirituais. Com a tecnologia se impondo cada vez mais, o individuo, ele próprio, começa, insensivelmente, a se transformar em máquina”. Livro: O simbolismo no teatro brasileiro. Eudinyr Fraga.
Obs: E se Alice voltar à época da revolução industrial? Na casa ela esta no futuro, num plano espiritual, morta. Ai vou ter descobrir esse universo da morte. Bailado do Deus Morto...
Alice volta do ponto onde eu a priori diagnostico o começo da peste do capitalismo. Mas será que tenho de trata-lo da mesma maneira que tratam os livros? Tenho de ver os prós e os contras...
Qual minha visão para a humanidade? Posso trazer aquela sinopse pequenininha que está no myspace do encanta. Trabalhar com a previsão de um cataclismo em 2012 da era de aquário.
Alice, então, vai de um passado errante (Revolução Francesa, século XIX 1789) ao futuro espiritual (o fim do planeta terra). Ela vem do meio dessa linha do tempo (tem a pira do varal também, tem a idéia da ponte, questão de classes), (dentro disse ela se equilibra. Ela tem alguns objetos, a corda com qual se equilibra nessa linha do tempo, corda do tempo, corda qual ela também pode se enforcar, pode remeter-se também já ao circo, a corda do equilibrista, ver se o circo se relaciona nisso). Essa oportunidade que Alice tem é por conta dela ter a missão de descobrir como concertar todos esses erros da humanidade, evitando o desaparecimento de nossa Deusa Mãe Terra e o desequilíbrio do universo. Caso contrario, o acaso já está escrito e bem visível estampada na cara de Alice. Ela tem de descobrir como fará isso. Ela, uma menina, um ser como os demais. E por que Alice nesta empreitada?
Ela tem de conhecer todos os deuses. Ouvir todos eles...
Mas sabe que a Deusa mor é a deusa Mãe Terra. Aceitar a Deusa abrirá a biblioteca viva a vocês e lhes ensinará os segredos guardados profundamente no seio da Mãe Terra, pois quem é a Mãe Terra se não a própria Deusa? Vai para um plano de um deus físico que é nosso planeta terra. A Deusa Mãe Terra.
Alice descobre que o romantismo poderia ser uma saída.
O romantismo é o primeiro grito de protesto contra essa progressiva perda dos valores individuais e a crescente desumanização das criaturas: o Romantismo, como todos já ouviram dizer, foi uma revolta do individuo (...) O romântico é quase sempre um rebelde.
Ai vem à música Quem Vai
D. Quixote representara uma ruptura consciente com o mundo medieval, através de uma de suas formas, o romance da cavalaria.
Os tempos nos quais vou lhe dar na história têm de ser estratégico. Tem de ter um sentido em prol de uma humanidade que se mantém em equilíbrio a com natureza.
O homem é feito de intuição e inteligência. Há coisas que só a inteligência é capaz de procurar, mas que por si mesma, jamais encontrará. Essas coisas, só o instinto as encontraria; mas ele jamais irá procurá-las.
Preocupação fundamental do simbolismo: Tentar criar uma complexa analogia entre o mundo instintivo e o mundo inteligente da nossa razão.
A floresta dos símbolos de Baudelaire
.
Simbolismo = uma reflexão intelectual que se processou logo em seguida.
Memória. Como relaciono a memória. “Só consegue tornar realidade a experiência de viver através da memória, alias, uma supra-realidade”.
A humanidade foi amaldiçoada, fazendo com que a alma sente-se invadir pela náusea, pela lassidão e pela nostalgia do nada. Procura sensações e experiências estranhas, buscando o mistério, o indecifrável. É um sentimento de frustração e pessimismo decorrente do re-conhecimento da passagem inexorável do tempo, da sua irreversibilidade, e da aproximação inadiável e imprevisível da morte.
A maldição faz com que a alma se sinta invadida pela náusea, pela lassidão e pela nostalgia do nada. Procura sensações e experiências estranhas, buscando o mistério, o indecifrável. É um sentimento de frustração e pessimismo decorrente do re-conhecimento da passagem inexorável do tempo, da sua irreversibilidade, e da aproximação inadiável e imprevisível da morte.
A maldição de saber a verdade e nada conseguir fazer...
A princesa que roncava...
A princesa que ria azul.
Duas etapas da revolução poética
A todos os ismos contemporâneos.
O simbolismo é a linguagem de Deus.
A arte estabelece uma ponte entre o visível e o invisível.
As flores do mal
Correspondência entre o mundo divino e o natural. Paralelismo entre o abstrato e o concreto.
Publicidade infantil no Brasil...
Agente ta atrazado com essa questão da morte. Se apega. Cada um tem uma missão, acaso...
O ser humano é medroso...
Filme – uenque life
Sonho que não acaba... a bele invert – Belle verte. Youtube... ele vai se desintegrando enquanto fala. Da pra traçar para a teletransformação... disfarelam-se as pessoas... Napoleão nos seus oito brumarios... energia dos bebes... não consegue consegue comer nossa comida enfeitiçada e nossa água.
Dani voce vai procriar depois do cinqüenta anos, leia o gêneses...
Cristo no deserto. Um mês. Não toma água na primeira semana, pra quebrar o tabu que agente morro se ficarmos duas semans de água... a Aline é uma aluna que intenrope a aula com suas concordações e seus questionamentos. Lemebrei da minha época de escola na aula da Sonia eu lembrei da aula de biologiA ONDE EU FICAVA INTERROMPENDO A AULA PRA MOSTRAR QUE EU JÁ ENTENDIA DA MATERIA. EU QUERIA ENTENDER O MAIS FACIL. FUI BURRA.
NÃO É CENSANIOLISTA. JORNAL NACIONAL, QUE FICA MOSTRANDO ASSIDENTES. TEM MOSTRA UM SHOW PRA MOSTRAR ALGO QUE NÃO NECESSARIAMNETE INTERESSA.
MEUS PAIS ME SURPREENDERAM.
ALICE CRIAVA SUAS MASCARAS, SUAS ATRIZES... BUSCAR ARIGEM, DE ONDE É...
UNIVERSO ELEGANTE. CORDAS...
PROCESSO CRIATIVO. LINHA DE RACIOCINIO. OUVIR E DEPOIS FALAR.
PROCESSO DE CRIAÇÃO COLETIVA. A CONSTRUÇÃO DO AUTO SER CONSTRUIDA PELO SITE...
PERGUNTAR PROS GRUPOS: QUE QUESTÕES VOCE ACHA IMPOTANTE? FAZER MAPEAMENTO DESSAS QUESTÕES QUE OS PRÓPRIOS GRUPOS LEVANTE.
UM TEXTO COLETIVO . OFICINA DE CONSTRUÇÃO DE NARRATIVA, QUEM QUIZER MANDAR TEXTO PODE... CRIAR UM MECANISMO...
Internautas apontaram... entrara 50 neguinho entrarm e indicaram tais livros,,, caminhar com o projeto com estatísticas...
Gravar eu enregando esse material pros grupos...
Apartir disso o que vamos discutir?
200 anos...
Ir de conta ao contrario. Foi de frente ao contrario.
Conexão com o espírito.
Pegar o axé... matemático social...
Alice volta no tempo, posso usar o começo do documentário gravado na 25 de março...
Cenas no metro. Cenas vivas... Tudo é uma mentira...
Lero lero lero lero lero lero lero...
A dançarina entrou na cena outra vez:
Ela disse algo assim: se não tiver erro não tem acerto... Tem que ter erro pra ter acerto...
Uma, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez.
Alice foi procurar Clara Crocodilo
A palavra foi parar na pagina do livro do fulano de tal
Quero pegar alguma narrativa de um sacrifício numa encruzilhada...
O capitalismo vem para uniformizar as tradições evanescentes, ou extintas.
Sofri de um processo de envelhecimento precoce.
A perca do interesse pela vida.
Os Deus terráqueos não sabem que são cultuados.
O esmagamento inevitável das raças fracas pelas raças fortes.
A civilização avançara nos sertões por essa implacável “força motriz da história”.
É incrível como a dani tem caminhado comigo esse tempo todo...
As pessoas têm falado demais. Temos falado demais...
Precisamos de silencio. Precisamos nos conectar com um estado diferente...
“Não importa para onde você está indo, pois todos vão ao mesmo lugar. Um lugar aonde só as virtudes mais preciosas tem valor verdadeiro. O mais importante não é o destino, mas a maneira pela qual você percorre sua travessia.”
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