segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Sobre o bairro bexiga
O aconchego de um bairro italiano no coração da metrópole de São Paulo! O aconchego de um bairro italiano no coração da metrópole de São Paulo!
Bexiga: Um bairro afro-italiano
Autor(es): Márcio Sampaio de Castro
Editora: Annablume
Área(s): História, Ciências Sociais / Política
ISBN: 978857419862
176 pág.
Preço: R$ 32,00
Disponibilidade: envio imediato
Descrição:
Este trabalho é inspirado na linha de interdisciplinaridade dos Estudos Culturais. Nele, história, sociologia e jornalismo são combinados em busca de uma análise das ambigüidades que dificultam a formação e a compreensão do que seria, afinal, uma identidade nacional.
A histórica presença de uma significativa coletividade negra no bairro paulistano do Bexiga, normalmente conhecido como um bairro da colônia italiana, e sua sistemática ocultação no discurso hegemônico, são os objetos de análise desta obra. O autor procura demonstrar como esta presença negra influencia de forma significativa o local e, ao mesmo tempo, segue apartada do imaginário coletivo.
Sumário sintetizado
Apresentação: Mario Vitor Santos
Capítulo 1 Uma trajetória sócio-cultural do negro no Brasil e sua relação com a identidade nacional
1.1. A Coisificação
1.2. O Problema da Abolição
1.3. Condenado a ser brasileiro
1.4. O emparedamento cultural
1.5. Em busca de uma identidade negra
1.6. Mas ainfal, qual é a identidade nacional?
Capítulo 2 A cidade de São Paulo e a negritude
2.1 A maior população negra do Brasil
2.2 Primórdios e territorialidade
2.3 O Largo do Rosário
2.4 Varrendo para baixo do tapete
2.5 Reações articuladas
2.6 Transições
Capítulo 3 O Bexiga
3.1 As origens
3.2 A Calábria nos morros do Bexiga
3.3 O quadrilátero da Saracura
3.4 Conversando com dois moradores
3.5 As marcas do hibridismo cultural
Capítulo 4 Heranças da Saracura
4.1 O Vai-Vai
4.2 O bloco Afro-Oriashé
4.3 A pastoral afro da Acchiropita
Em 1878, o jornal Província de São Paulo anunciava o loteamento de vários terrenos da Chácara do Bexiga, pertencente a Antônio José Leite Braga. Foi nesse momento que teve origem a história de um dos mais importantes bairros da cidade de São Paulo: o Bixiga (a grafia foi mudada porque bexiga é o nome popular da varíola).
No início, a região foi povoada por imigrantes italianos, a maioria da região da Calábria, que viam ali oportunidades de trabalho mais atraentes que as lavouras de café do interior paulista. Mas os baixos preços dos lotes viriam a convidar portugueses, espanhóis e negros recém-libertos.
O Bixiga como o conhecemos hoje, resultado dessa babel, pode ser visto agora numa coletânea inédita de fotografias. As imagens estão expostas na mostra O Meu Bixiga, em cartaz até 31 de julho, na Casa de Dona Yayá. A curadoria é assinada por Ângela Garcia, Boris Kossoy e Maria Lucia Bressan Pinheiro.
Trata-se de uma amostra dos mais de cem trabalhos inscritos na primeira edição do Prêmio de Fotografia do Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, realizado em 2008. Segundo Maria Lucia, a exposição busca identificar a comunidade do bairro com o bem tombado Casa de Dona Yayá, que foi uma das primeiras chácaras do bairro. É uma “espécie de balão de ensaio”, conta, uma vez que o concurso estava aberto a todo tipo de trabalho.
Voltado a fotógrafos amadores nas categorias adulto e infanto-juvenil, o prêmio teve como objetivo “estimular, conhecer e divulgar múltiplos olhares sobre o paulistaníssimo bairro do Bixiga”. Os trabalhos tiveram como tema a arquitetura, os logradouros públicos e as paisagens culturais do bairro, que abriga lugares como a Escadaria do Bixiga, a Igreja de Nossa Senhora da Achiropita e a própria Casa de Dona Yayá.
As lentes dos fotógrafos descobrem ângulos inusitados, detalhes normalmente despercebidos e a percepção de ambientes peculiares. Algumas imagens optam por captar os tipos humanos característicos do bairro, mas a grande maioria registrou a arquitetura. No entanto, conforme explica Maria Lucia, as imagens “extrapolam o mero registro do patrimônio edificado”. Através de detalhes arquitetônicos ou fachadas de casas, mostram a deterioração do patrimônio e problemas sociais.
A mostra fica em cartaz até 31 de julho, de segunda a domingo, das 10 às 16 horas, na Casa de Dona Yayá (Rua Major Diogo, 353, Bela Vista, São Paulo). Entrada franca. Será lançado ainda, em data a definir, um catálogo gratuito com todas as fotos expostas.
Com informações do Jornal da USP
1550-2009
1559
1559 - Os primeiros registros referentes ao Bixiga são de 1559, e dão conta de uma grande fazenda chamada Sítio do Capão, cujo dono era o português Antônio Pinto (capão é uma porção de mato isolado no meio do campo). Décadas mais tarde o local passou a se chamar Chácara ...Os primeiros registros referentes ao Bixiga são de 1559, e dão conta de uma grande fazenda chamada Sítio do Capão, cujo dono era o português Antônio Pinto (capão é uma porção de mato isolado no meio do campo). Décadas mais tarde o local passou a se chamar Chácara das Jabuticabeiras, devido ao grande número de frutas existente nas imediações. já na segunda década do século 18, o local pertencia a Antônio Bexiga. Ao que parece o proprietário fora vítima da varíola - bexiga era o ... Mostrar mais Mostrar menos
De Bairro do Bixiga - SampaArt - Páginas relacionadas
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1870
1870 - Ainda em 1.870, nessa área caçavam-se perdizes, veados e até escravos foragidos" (historiadora Nádia Marzola, citando A. de Freitas). A ntes do loteamento , portanto, não existia nada na Chácara do Bexiga que indicasse uma comunidade organizada socialmente ."Pouco antes de seu loteamento, a área onde se formaria o bairro do Bixiga, apresentava-se bastante selvagem. Ainda em 1.870, nessa área caçavam-se perdizes, veados e até escravos foragidos" (historiadora Nádia Marzola, citando A. de Freitas). A ntes do loteamento , portanto, não existia nada na Chácara do Bexiga que indicasse uma comunidade organizada socialmente . Mostrar mais Mostrar menos
De História do bairro do Bixiga - Páginas relacionadas
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1878
1878 - O BAIRRO Bixiga (vale lembrar que oe foi trocado por i devido a forma popular de se expressar), nasce em 1878, da venda das matas dos terrenos do bexiga pertencentes a AJL Braga e Companhia..Os italianos que na sua maioria eram calabreses vinham do interior de ...O BAIRRO Bixiga (vale lembrar que oe foi trocado por i devido a forma popular de se expressar), nasce em 1878, da venda das matas dos terrenos do bexiga pertencentes a AJL Braga e Companhia..Os italianos que na sua maioria eram calabreses vinham do interior de São Paulo e cansados de colher café compraram essas terra por preços baixos e ali lise instalaram. Tornaram-se sapateiros, padeiros, quitandeiros, artesãos e etc. Com essa leva de italianos a metrópole experimenta uma ... Mostrar mais Mostrar menos
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1901
29. 9. 1901 - Nascido em 29 de setembro de 1901, em São Paulo-SP, Feitiço foi criado no bairro italianíssimo do Bexiga, e é um dos maiores artilheiros do país, com mais de 400 gols computados.
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1910
1910 - Era assim que Armandinho Puglisi, o Armandinho do Bixiga, definia os limites do bairro, um tanto controversos. Bairro que, na verdade, deixou de ser chamado oficialmente de “Bexiga” em 1910 para tornar-se Bela Vista e cujo nome ele insistia em escrever com i, da ...“O Bixiga é um estado de espírito. Você sente quando está no Bixiga, você cheira à Bixiga”. Era assim que Armandinho Puglisi, o Armandinho do Bixiga, definia os limites do bairro, um tanto controversos. Bairro que, na verdade, deixou de ser chamado oficialmente de “Bexiga” em 1910 para tornar-se Bela Vista e cujo nome ele insistia em escrever com i, da maneira como é pronunciado pela maioria das pessoas. Mostrar mais Mostrar menos
De SÃO PAULO Metrópole | www.spmetropole.com - Páginas relacionadas
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1926
4. 3. 1926 - A Igreja Nossa Senhora Achiropita localiza-se no bairro do Bixiga, região central da cidade de São Paulo. Foi fundada por imigrantes italianos em 4 de março de 1926. Pertence ao setor Sé da Arquidiocese de São Paulo. [editar] Ligações externas.
De Paróquia Nossa Senhora Achiropita - Wikipédia, a... - Páginas relacionadas
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1947
1947 - Criado em 1947, O Esfarrapado é o bloco mais antigo de São Paulo. Integrante fiel desfila em pé no trio-elétrico que passeia pelas ruas da Bela Vista, bairro mais conhecido como Bexiga. Foto: Brígida Rodrigues/BRimagens.
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1978
1978 - No ano de 1978, um grupo de pessoas vinculadas à escrita freqüentava o Centro de Cultura e Arte Negra [Cecan], no bairro do Bixiga, em São Paulo. Dentre elas, a dupla formada pelo poeta Luiz Silva [pseudônimo Cuti] e pelo advogado Hugo Ferreira propôs a ...No ano de 1978, um grupo de pessoas vinculadas à escrita freqüentava o Centro de Cultura e Arte Negra [Cecan], no bairro do Bixiga, em São Paulo. Dentre elas, a dupla formada pelo poeta Luiz Silva [pseudônimo Cuti] e pelo advogado Hugo Ferreira propôs a criação de uma antologia literária com composições em versos. No mesmo ano, oito autores uniam-se para publicar os Cadernos Negros. Mostrar mais Mostrar menos
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2008
1. 10. 2008 - Nas primeiras décadas do século 20, quando os primeiros imigrantes italianos chegaram ao bairro do Bexiga, no centro de São Paulo, ... Da mesma região italiana haviam saído os primeiros moradores do bairro, quando os terrenos perto da pousada de Honesto Bexiga (daí o nome) foram postos ...
De Aos 130 anos, Bexiga ainda respira a SP de outros... - Páginas relacionadas
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2009
25. 2. 2009 - A escola de samba Mocidade Alegre, do bairro do Limão em São Paulo, venceu o carnaval paulistano por uma diferença de apenas meio ponto em relação à Vai Vai, do bairro Bexiga, que ficou com o vice-campeonato. O terceiro lugar foi para a Rosas de Ouro. ...
De :: Diario de Pernambuco - Política, Brasil,... - Páginas relacionadas
www.diariodepernambuco.com.br/brasil/nota.asp?materia=20090225084445&assunto=138& onde=Brasil
Historicamente o Bairro do Bixiga foi inaugurado com o nome de Bela Vista, e também recebe o nome de Bexiga, origina-se de três denominações, sendo a data instituída o dia primeiro de outubro como: o DIA DA FUNDAÇÃO DO BAIRRO DO BIXIGA, conforme é comemorado anualmente e consta do Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo, da Câmara Municipal. A primeira hipótese de denominação do bairro foi como ESTALAGEM DO BIXIGA, que teria se transferido para a CHÁCARA DO BIXIGA, e em seguida para o bairro, formado pelos imigrantes italianos; a segunda hipótese: teria sido oriundo de um MATADOURO que existia no final da atual rua HUMAITÁ, onde se vendiam ou davam bexigas de boi e de porco; a terceira: porque os portadores de varíola (BEXIGA) se refugiavam na CHÁCARA DO BIXIGA. Em outubro de 1878, o loteamento foi inaugurado solenemente com a presença do IMPERADOR D.PEDRO II, que visitava a cidade de SÃO PAULO. O BAIRRO DO BIXIGA é particularmente querido, visto congregar uma expressiva maioria de imigrantes italianos, famosos por sua alegria contagiante e suas festas de rua ou salão, principalmente a de NOSSA SENHORA ACHIROPITA. Portanto, este ano o BIXIGA comemora 130 anos com a chegada dos imigrantes italianos, em sua maioria vindos da CALABRIA, conforme a pesquisa do jornalista Egydio C.da Silva, nobre jornalista do bairro.
Figuras tradicionais do Bixiga, como ADONIRAN BARBOSA, cantor e compositor, que tem rua com seu nome no bairro. A tradicional BANDA DO CANDINHO, com suas mulatas, Rainha e Princesas. A TRADICIONAL ESCOLA DE SAMBA-VAI-VAI, com seus ensaios na G.R.C.E.S. e comemorações de vitórias do CARNAVAL nas ruas do BIXIGA com o MESTRE TOBIAS. As tradicionais CANTINAS E PIZZARIAS, algumas 24 horas, com atendimento dos BRODOS, SOPAS, CREMES. CHURRASCARIAS e BARES. AS MASSAS apreciadas pelos turistas e paulistanos. Enfim o BIXIGA, mesmo transformado por Viadutos e tráfego intenso, conserva o espírito dos Imigrantes Italianos, hoje acrescido dos Portugueses, Espanhóis, enfim a Miscigenação de povos, na CAPITAL MUNDIAL DA GASTRONOMIA, a MINHA CIDADE, a NOSSA CIDADE. Portanto o BIXIGA representa a BOSSA NOVA, CULTURA, ARTISTICA, GASTRONOMIA, TURISMO, LAZER E SOCIAL. VIVA 1º PRIMEIRO DE OUTUBRO.
e-mail do autor: d.chiappetta@ig.com.br
O Bixiga é entendido como um dos mais tradicionais bairros da cidade de São Paulo, embora na divisão administrativa da cidade ele não exista oficialmente como tal. É de senso comum que corresponda à região localizada entre as ruas Rui Barbosa, Avenida Nove de Julho e a Rua dos Franceses, no distrito da Bela Vista, embora sua delimitação possa ser motivo de polêmica dependendo da fonte. Foi formado por imigrantes italianos e ganhou importância histórica e turística na capital paulista.
Por volta de 1870, Antônio José Leite Braga decidiu lotear parte de sua Chácara do Bexiga. O loteamento foi inaugurado em 1 de outubro de 1878, com a presença do imperador Pedro II, lançando a pedra fundamental de um hospital que, no entanto, jamais foi construído. Lotes pequenos e baratos interessaram aos imigrantes italianos, pobres e recém-chegados ao Brasil, a maior parte deles vindos da Calábria.[carece de fontes?]
A tradição e a religiosidade italianas, que são fortemente mantidas (especialmente na festa anual promovida em torno da Igreja Nossa Senhora da Achiropita) e as inúmeras cantinas existentes no bairro são grandes atrativos turísticos.
Com o intuito de afastar o sentido pejorativo do apelido dado ao bairro (bexiga é o nome popular para varíola), seus moradores passaram a mudar a grafia de Bexiga para Bixiga.[carece de fontes?]
No Bixiga fica localizada a sede da escola de samba Vai-Vai, que até 2006 realizava ensaios pelas ruas do bairro.
Índice
[esconder]
* 1 Pontos históricos
o 1.1 Vila Itororó
o 1.2 Escadaria do Bixiga
o 1.3 Casa da Dona Yayá
o 1.4 Arcos da Rua Jandaia
o 1.5 Museu dos Óculos
o 1.6 Festa da Nossa Senhora Achiropita
[editar] Pontos históricos
[editar] Vila Itororó
Uma das construções mais extravagantes da cidade, a Vila Itororó, na Rua Martiniano de Carvalho é um símbolo do Bixiga imigrante. Construída pelo tecelão português Francisco de Castro em 1922, ficou conhecida, já na época, como Casa Surrealista. Seu proprietário, além de trabalhar com tecidos, tinha conhecimentos nas áreas de engenharia e arquitetura, e os utilizou de forma inédita na construção do exótico casarão de quatro andares e trinta e sete casas ao redor, ocupando uma área de 4,5 mil metros quadrados, que constituíram a primeira vila de São Paulo. Alguns de seus ornamentos construtivos vieram do teatro São José, e a Vila Itororó foi a primeira residência particular da cidade a ter uma piscina, aproveitando a nascente do riacho do Vale do Itororó, que dá nome ao local. Mais tarde, a Vila Itororó foi leiloada para cobrir dívidas do tecelão, e foi arrematada pela Santa Casa de Indaiatuba, que a alugou para outras pessoas.
Apesar de tombado pelo conselho municipal de patrimônio histórico, a Vila Itororó é hoje mais um dos vários cortiços deteriorados do Bixiga.
[editar] Escadaria do Bixiga
Escadaria do Bixiga.
Ao lado da Praça Dom Orione, fica a escadaria que une a parte baixa do bairro à alta, na Rua dos Ingleses, dando acesso por um lado ao Museu dos Óculos, Museu Memória do Bixiga e Teatro Ruth Escobar, e do outro às famosas cantinas italianas e feira de antiguidades. A escadaria já foi palco de muitos filmes e peças publicitárias.
[editar] Casa da Dona Yayá
O imóvel, que foi uma das primeiras chácaras do Bixiga, tornou-se propriedade de dona Sebastiana de Melo Freire em 1925, órfã rica que apresentou sinais de demência e viveu o resto dos seus dias no sanatório particular ali construído pelos seus tutores. Nessa época, o Bixiga eram campos nos “arredores” de São Paulo”. Pertence ao patrimônio da USP desde 1972, e hoje sedia a Comissão do Patrimônio Cultura da USP, que o transformou em um centro cultural principalmente musical, após cuidadosa restauração.
[editar] Arcos da Rua Jandaia
Tombados pelo conselho municipal de patrimônio histórico como de preservação integral, a monumental obra na Rua Jandaia, sobre a 23 de Maio, o Muro dos Arcos foi descoberto quando a prefeitura demoliu as edificações que ali havia. Supõem-se que tenha sido construído no século XIX para proteção contra enchentes.
[editar] Museu dos Óculos
Casarão construído em 1918 na rua dos Ingleses, que abriga o Museu dos Óculos Gioconda Giannini, com acervo de 700 peças, entre peças que contam a história dos óculos, com modelos raros e antigos como uma coleção chinesa do século XVIII com estojo de escamas de peixes, além de outros itens que pertenceram a celebridades como Jô Soares, Regina Duarte, Elis Regina etc. Funciona no andar superior da loja do esteta óptico Miguel Giannini.
Festa da Nossa Senhora Achiropita
Vista da Igreja Nossa Senhora de Achiropita.
A Festa de Nossa Senhora Achiropita, é realizada todos os anos durante os fins de semana de agosto no bairro do Bixiga, em São Paulo.
Comemorada desde 1926, originalmente por imigrantes italianos da região da Calábria, é hoje uma das festas mais tradicionais da capital paulistana. O evento conta com o trabalho de cerca de 900 funcionários, e toda a renda é revertida para obras sociais da paróquia.
Segundo a organização, são consumidas onze toneladas de macarrão, cinco toneladas de mozarela e dez mil litros de vinho, entres outros produtos, para um público estimado em duzentas mil pessoas nos cinco fins de semana da festa.
Entre outras curiosidades do evento, destacam-se a equipe das focaccias, com de 130 pessoas, responsável por uma incrível produção de dez mil unidades por noite, e a procissão em louvor a Nossa Senhora pelo bairro, em que é confeccionado o tapete artístico de serragem na Rua São Vicente.
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