terça-feira, 29 de setembro de 2009

verborragias



Não sei se sou eu ou se somos todos. Minha inquietação vai alem de uma coceira inalcançável. O pior que não sei por aonde ir. Não vejo estradas, becos nem ruas sem saída. As vezes volto no tempo relembrando amores perdidos... Flash backs...
Começo a ficar triste, então logo volto a esquecer-me outra vez. Ai volto. Vejo as coisas que tenho feito. Sinto vontade de escrever. Travo. Não sai nada. Então leio. Paro. Penso. Lambuzo as paredes de meu quarto. Beijo-as de azul. Escuto musica. Cochilo. Acordo.
São tantas coisas. Quero relacionar tudo. Mas as palavras não mais me cabem.
Vou atrás do arco-íres...
Criar, criar, quero ar...

Cora Coralina que ofegue pois vou conhecer as Estórias da casa velha da ponte. Ja sei que suas paredes presenciaram histórias de amor e suicídios de escravos, enquanto lagartixas buscavam as brechas para se aquecer.

E frida kahlo que me aguarde,vou visita-la na casa azul...

merda

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