segunda-feira, 23 de agosto de 2010

7 Mostra Academica UNIMEP

A Universidade e a Costrução do Futuro

17º Congresso de Iniciação Científica

MAPEAMENTO DAS AÇÕES SOCIAIS NO SEGMENTO SUCROALCOOLEIRO

Autor(es)
JULIANA CARVALHO DA SILVA
Orientador(es)
VALÉRIA RUEDA ELIAS SPERS
Apoio Financeiro
PIBIC/CNPQ

1. Introdução
Nos últimos anos, a responsabilidade social tem, cada vez mais, despertada o interesse e o tema vem sendo cada vez mais divulgado,
tanto no meio acadêmico e empresarial, como na mídia. È um conceito complexo e dinâmico, apresenta significados diferentes em
contextos diversos e exige reflexões sobre o assunto.
Um dos aspectos consiste em diferenciar as maneiras pelas quais se entendem a responsabilidade social, primeiramente em duas
óticas: a da obrigação social e a da responsabilidade social. Obrigação social corresponde àquilo que a empresa faz pelo social que
está previsto em lei, desde o pagamento de impostos até a utilização de filtros nas chaminés de fábricas. Já a ótica da responsabilidade
social pressupõe que a empresa considera as metas econômicas e sociais nas suas decisões, e vai além dos limites da legislação.
Oliveira afirma que:
Para uns, é tomada como uma responsabilidade legal ou obrigação social; para outros, é o comportamento socialmente responsável
em que se observa à ética, e para outros ainda, não passa de contribuições de caridade que a empresa deve fazer. Há também os que
admitem que a responsabilidade social seja, exclusivamente, a responsabilidade de pagar bem aos empregados e dar-lhes bom
tratamento. Logicamente, responsabilidade social das empresas é tudo isto, muito embora não sejam somente estes itens isoladamente.
(1984, p.204).
Para os empresários, a empresa contrai uma divida social com a comunidade na qual esta inserida, pelo simples fato deles usufruírem
dos recursos naturais para beneficio próprio. Assim, a responsabilidade social de uma empresa esta associada ao seu desempenho a ao
consumo de recursos pertencentes à sociedade, e ao desenvolver projetos sociais, a empresa oferece alguma coisa em troca àquilo que
ela extraiu da sociedade (MELO NETO E FROES, 2001).
A sociedade atual de alguma maneira está exigindo uma redefinição do papel social da empresa e das organizações públicas. Cresce a
conscientização de que as organizações, apesar de gerar empregos, criar produtos e trazer benefícios às pessoas e à sociedade,
produzem também resultados indesejáveis, como a poluição, os acidentes de trabalho, a degradação do meio ambiente e de conflito
com a sociedade. Esses efeitos ruins são os custos sociais - danos ocasionados por uma empresa a terceiros - pessoas ou comunidades
- que não são compensados nem pela empresa, nem pelo comprador de seus produtos. Tal situação não está sendo mais aceita pela
sociedade. Além disso, as organizações devem mostrar que não são regidas apenas pelo interesse dos acionistas e pelas leis (LÓPEZ
PARRA, 2003, p.34)

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