O astrofísico Stephen Hawking diz que será difícil evitar uma catástrofe na Terra no futuro...
LONDRES (AFP) - A raça humana terá que colonizar o espaço nos próximos 200 anos se não quiser desaparecer, advertiu esta segunda-feira o astrofísico britânico Stephen Hawking, em entrevista publicada no site 'Big think'.
"Penso que o futuro a longo prazo da raça humana está no espaço. Será difícil evitar uma catástrofe no planeta Terra nos próximos cem anos, sem falar dos próximos mil anos ou dos próximos milhões de anos", declarou o cientista no site na internet que se apresenta como um "fórum mundial que relaciona pessoas e ideias".
"A raça humana não deveria apostar apenas no planeta", acrescentou o cientista.
"Vejo grandes perigos para a raça humana. Em muitas ocasiões no passado, sua sobrevivência foi difícil", afirmou, mencionando em especial a famosa crise dos mísseis, em 1963, em Cuba.
"A frequência de tais ameaças provavelmente aumentará no futuro. Teremos necessidade de prudência e juízo para lidar com elas com sucesso. Sou otimista", disse Hawking.
Segundo ele, "se pudermos evitar uma catástrofe nos próximos dois séculos, nossa espécie se salvará se nos lançamos no espaço".
"Se somos os únicos seres inteligentes da galáxia, temos que garantir nossa sobrevivência", disse o cientista, considerando que o aumento da população mundial e os recursos limitados da Terra ameaçarão cada vez mais a espécie humana.
"Por isso, sou favorável a fazer voos tripulados ao espaço", disse.
Em abril, o cientista havia advertido que se os extraterrestres existissem, os homens deveriam evitar qualquer contato com eles, porque as consequências poderiam ser devastadoras.
Stephen Hawking, de 68 anos, mundialmente conhecido por seus trabalhos sobre o universo e a gravidade, é autor de "Uma Breve História do Tempo", um dos maiores 'best-sellers' da literatura científica.
Sofrendo desde os 22 anos de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que provoca paralisia, o cientista desloca-se em cadeira de rodas e se comunica através de um computador e um sintetizador de voz.
A assertiva de Stephen Hawking é correta! Inúmeros são os desafios para a sobrevivência de nossa espécie no planeta Terra. Existem desafios de sobrevivência interna no planeta tipo: devastação por guerra nuclear, bacteriológica e química, além de problemas de poluição nos mares (que podem vir a impedir a produção do oxigênio), aquecimento global etc. Há também, e aí reputo bem maiores, problemas oriundos de fontes externas ao planeta tais como: excesso de radiação advinda de explosões, impactos com “pedaços de matéria”, organismos alienígenas (seja vida inteligente ou “simples vírus” advindo do espaço), etc.
ResponderExcluirToda vez que ouço críticas aos norte-americanos, a maioria das críticas excessivas, embora outras pertinentes, lembro-me que são eles que investem massivas somas na exploração espacial e sempre, sempre mesmo, me pergunto se sua atual hegemonia econômica mundial está ou não está sendo profícua para a humanidade como um todo. Quando vejo a China, por exemplo, “viajar ao espaço”, vejo apenas a possibilidade dela aumentar sua “pontaria” para armamento intercontinental. Já os americanos, após a “Guerra Fria”, continuaram a investir na NASA e continuam a explorar o espaço. Temo apenas que os investimentos norte-americanos (e agora os dos demais países na estação espacial internacional) sejam ainda tímidos para salvar a espécie, pois o prazo de 200 (duzentos) anos é sempre um prazo otimista em face da possibilidade de tomarmos um “peteleco interplanetário” e, não só a VIDA HUMANA PERECER, mas também toda a vida no planeta. Essa é uma bandeira que os “ecologistas” e/ou “ambientalistas” e/ou “humanistas” deveriam certamente abraçar!!!
Américo Vieira, D.Sc. COPPE/UFRJ