sábado, 30 de janeiro de 2010

VAI

3. A Comissão Julgadora avaliará os projetos que integrarão o Programa VAI e o montante de recursos que cada um deve receber como apoio financeiro, observados os seguintes critérios:
I - Atendimento aos objetivos estabelecidos na Lei nº 13.540, de 2003;
II - Mérito das propostas;
III - Clareza e coerência;
IV - Interesse público;
V - Custos;
VI - Criatividade;
VII - Importância para a região ou bairro da cidade;
VIII - Proposta de devolução pública, nos termos do parágrafo único do artigo 5º do Decreto 43.823/03.

6. Os projetos deverão ser apresentados em 02 (duas) vias, de igual teor e conteúdo, não encadernadas, acondicionadas em envelopes, contendo:
I. Ficha-síntese, com dados do proponente e do projeto, junto com as duas vias entregues (anexos 01 ou 02);
I.I. É obrigatório o preenchimento de todos os campos da ficha-síntese, em especial o que se refere aos integrantes do projeto;
II. Dados cadastrais do proponente, a serem preenchidos na primeira página do projeto. Nela devem estar contidas as seguintes informações:
a) Pessoa física:
- Nome;
- Número do documento de identificação e do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do proponente;
- Endereço, telefone e e-mail do proponente;

lll. Dados do projeto:
a) Nome do projeto;
b) Data e local da realização;
c) Tempo de duração;
d) Custo total do projeto;
e) Objetivos a serem alcançados;
f) Plano de trabalho explicitando seu desenvolvimento e duração;
g) Cronograma de atividades;
h) Orçamento total do projeto, em que poderão ser incluídas, entre outras, as seguintes despesas:
- Recursos humanos e materiais necessários;
- Material de consumo;
- Locação de espaço e equipamentos;
- Compra de equipamentos;
- Custos de manutenção e administração de espaço;
- Custo de produção;
- Material gráfico e publicações;
- Divulgação;
- Transporte
- Alimentação
- Pesquisa e documentação;
- Despesas bancárias (tarifas de manutenção);
- Encargos sociais (Pessoa jurídica)
i) Ficha técnica do projeto, relacionando as funções a serem exercidas e o nome de artistas e técnicos que forem participar do projeto;
j) Histórico de atuação do grupo ou da entidade responsável pelo projeto;
k) Currículo completo do proponente (incluindo escolaridade) ou, em caso de Pessoa Jurídica, do responsável técnico e currículo resumido de cada um dos demais integrantes do grupo;
l) Carta de autorização do responsável pelo espaço onde será desenvolvido o projeto.
m) Declaração, sob as penas da lei, de que reside na cidade de São Paulo há mais de 02 (dois) anos (anexo 03), ou, em caso de Pessoa Jurídica, de que tem sede na cidade de São Paulo há mais de 02 (dois) anos (anexo 04);
n) Quando o projeto envolver produção de espetáculo, exposições, filme, edição de livros, revista, publicações em geral, apresentar também:
1) Argumento, roteiro ou texto;
2) Autorização do detentor dos direitos autorais;
3) Proposta de encenação;
4) Concepções de cenários, figurinos, iluminação, música, etc., quando prontas na data da inscrição;
5) Compromisso de comercialização de publicações, vídeos ou CDs ou realização de eventos/espetáculos a preços populares, discriminando o período das apresentações e o preço dos ingressos, quando não resultarem em evento gratuito. Neste caso, deverá incluir no mínimo 10% (dez por cento) de seus produtos ou ações como devolução pública, sob forma de ingressos, doação para escolas e bibliotecas, entre outros;
o) Informações complementares que o proponente julgar necessárias para a avaliação do projeto.

Alguns de meus Vídeos
















fragmentos do orkut - passado

"As Estações se vão, mas o Amor Não"

Tente passar pelo que estou passando
Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou de amando
Baby, te amo, bem sei que te amo

Tente usar a roupa que eu estou usando
Tente esquecer em que ano estamos
Arranje algum sangue, escreva num pano
Pérola Negra, te amo, te amo

Rasgue a camisa, enxugue meu pranto


"Como prova de amor mostre teu novo canto"


Escreva num quadro em palavras gigantes
Pérola Negra, te amo, te amo

Tente entender tudo mais sobre o sexo
Peça meu livro querendo eu te empresto
Se intere da coisa sem haver engano




"As mais belas palavras estão escritas no silêncio de um olhar".




''Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um
mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e
havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se
você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente - como um
relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido,
transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez,
numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres
lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e
plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.'' Frida

Escola da Ponte

Escola da Ponte
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
A EBI Aves/São Tomé de Negrelos, popularmente referida apenas como Escola da Ponte, é uma instituição pública de ensino, localizada em Vila das Aves, no Distrito do Porto, em Portugal.

É uma Escola Básica Integrada encontrando-se os seus alunos, antes de mais, inscritos formalmente por anos de escolaridade - do 1º, 2 e 3º Ciclos do Ensino básico -, ainda que esta divisão administrativa não se reflicta nem no seu Projecto Educativo, nem no seu trabalho quotidiano. Embora a faixa etária dos alunos compreenda aproximadamente dos 5 aos 16 anos de idade, devido à sua filosofia de educação inclusiva no entanto, a escola tem alguns alunos mais velhos. Actualmente conta com cerca de 175 alunos e 29 orientadores educativos.


Histórico

"Contei sobre a escola com que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir. Mas existia, em Portugal...Quando a vi, fiquei alegre e repeti, para ela, o que Fernando Pessoa havia dito para uma mulher amada: 'Quando te vi, amei-te já muito antes...' "

Rubem Alves
A instituição surgiu na década de 1970, do desejo de se fazer uma escola que respeitasse as diferenças individuais dos alunos.

Em 1976, as respostas a algumas interrogações deram origem a profundas mudanças na organização da escola, na relação entre ela, instituição, e os encarregados de educação dos alunos[1] e nas relações estabelecidas com diferentes parceiros locais.

[editar] Cronologia
1976 - a instituição conta com cinco pólos escolares (escolas primárias e jardim de infância);
1980 - inaugurado um novo edifício (tipologia: escola de área aberta, tipo P3);
1997 - início do processo de autonomização relativamente ao Ministério da Educação – Agrupamento de Escolas;
2001 - indicação como "Escola Básica Integrada" (em princípio até ao 9º ano);
2005, Fevereiro – Firmado Contrato de Autonomia com o Ministério da Educação (única instituição a ter esse estatuto, durante muitos anos, no país);
2005-2006 - Finalmente, Escola Básica Integrada – até ao 9º ano de escolaridade (3o. Ciclo)

A escola encontra-se numa área aberta. Os alunos formam grupos heterogêneos, não estando classificados, agrupados ou distribuídos por turmas nem por anos de escolaridade que, na prática, não existem. Não há salas de aula mas sim espaços de trabalho, onde não existem lugares fixos. Essa subdivisão foi substituída, com vantagens, pelo trabalho em grupo heterogéneo de alunos. Do mesmo modo, não há um professor encarregado de uma turma ou orientador de um grupo; em vez disso, todos os alunos trabalham com todos os orientadores educativos.

A escola está organizada por 3 núcleos:

Iniciação
Consolidação
Aprofundamento
Os orientadores estão organizados por dimensões:

Artística
Identitária
Linguística
Lógico-matemática
Naturalista
[editar] Instrumentos pedagógicos
Definição dos Direitos e Deveres - a cada ano, os alunos decidem democraticamente, na Assembleia de Escola, os direitos e deveres que consideram fundamentais para aquele ano.
Assembleia de Escola - atividade que reúne todos os alunos e professores, na qual são discutidas, analisadas e votadas medidas para problemas na escola, de forma democrática, solidária, respeitando as regras e visando ao bem comum.
Comissão de Ajuda - é formada por quatro alunos nomeados para resolver os problemas mais graves colocados na Assembleia. Dois desses alunos são escolhidos pelos membros da mesa da Assembleia Geral e outros dois pelos professores. As decisões dessa Comissão se guiam pelos direitos e deveres definidos pelos alunos, que se comprometeram a respeitar o estabelecido.
Debate - tem caráter mais informal que as Assembleias e acontece todos os dias - exceptuando-se os dias de Assembleia Geral -, possuindo duração de trinta minutos. Destina-se à discussão sobre o que se fez durante o dia de trabalho, através de jogos de perguntas e respostas. É nessa ocasião que são preparadas as Assembleia.
Biblioteca - ocupa o espaço comum, da área aberta da Escola, e serve como espaço de encontro e de pesquisa.
Caixinha dos Segredos - local destinado ao desabafo das crianças, que ali depositam seus segredos, que muitas vezes revelam as razões da chamada indisciplina.
Caixinha dos Textos Inventados - local sempre disponível a receber as criações textuais imaginativas dos pequenos.
Eu Já Sei - faz parte do objetivo de desenvolver a autonomia dos alunos, partindo do processo de auto-avaliação. A criança então escreve seu nome numa lista, informando que já considera que aprendeu e está pronta para ser avaliada por um professor. Só então esta avaliação se processa.
Eu Preciso de Ajuda - a criança é estimulada a buscar todas as fontes possíveis de informação que estão a seu alcance antes de pedir ajuda. Esgotando suas possibilidades, o aluno pode escrever seu nome numa das listas dispostas em diversos locais da escola. Posteriormente, um professor organiza pequenos grupos de estudo para esclarecer o assunto com quem tem dúvidas.
Professor Tutor - o professor tutor acompanha de perto um grupo de 8 a 11 alunos, os quais monitora o trabalho individualmente e faz reuniões sistemáticas uma vez por semana, mantendo também um contato estreito com os encarregados de educação.
Grupos de responsabilidade - cada aluno e a maioria dos orientadores educativos são responsáveis por algum aspecto do funcionamento da escola. Os grupos reúnem-se uma vez por semana para resolver alguns assuntos e elaborarem propostas para decisão em Assembleia. Algumas das responsabilidades atribuídas aos grupos são:
Assembleia e Comissão de Ajuda;
Terrário Jardim;
Clube dos Limpinhos;
Refeitório;
Arrumação e Material Comum;
Direitos e Deveres;
Biblioteca;
Jornal;
Correio e Visitas na Ponte;
Jogos de Mesa;
Computadores e Música;
Desporto Escolar;
Recreio Bom;
Murais, Mapas de presença e Datas de Aniversário.
[editar] Associação de pais
No início de cada ano, todos os Encarregados de Educação participam do encontro de apresentação do Plano Anual da escola. Ao longo do ano letivo, os projetos são avaliados mensalmente, com o contributo dos Encarregados de Educação. Em Portugal, a "Associação de Pais da Escola da Ponte" é uma referência a nível nacional.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Dulcinéia Catadora

Dulcinéia Catadora é um coletivo que conta com a participação da artista plástica Lúcia Rosa, cata-dores e de filhos de catadores, como Andréia, Marlon e Peterson. Tem Carlos P. Rosa, Rodrigo Ciriaco, Flávio Amoreira e Douglas Diegues como colaboradores na seleção de textos e divulgação.

Local de funcionamento: Rua Padre João Gonçalves, 100. Terças e quintas-feiras, das 12 às 18h. Para visitar, confirme antes: ligue para 81980252.

Origem

O projeto derivou do Eloísa Cartonera, um coletivo que iniciou suas atividades na Argentina há quatro anos, reconhecido em vários países por sua atuação artística e social, e convidado para participar da 27ª Bie-nal de São Paulo. Apresentou-se no pavilhão como um atelier em funcionamento permanente. Ao grupo argentino somou-se a participação de catadores, filhos de catadores e artistas brasileiros. Daí surgiu seu projeto-irmão, Dulcinéia Catadora, que começou a funcionar no Brasil a partir de 2007.
Criado em março do 2003 pelo artista plástico Javier Barilaro e o escritor Washington Cucurto em Buenos Aires, Argentina, Eloísa Cartonera é um projeto de escultura social, isto é, a sociedade percebida como uma escultura que pode ser modelada para melhor. Os livros publicados são literatura de autores da América Latina; seu catálogo tem na Argentina mais de 100 títulos, muitos deles são de escritores bastante conhecidos, outros são autores novos, mas com obras de comprovado valor literário.

Sobre a proposta

O coletivo parte do pressuposto de que a convivência entre pessoas com origens, atividades, experiências e visões de mundo diversas, é benéfica e enriquecedora para todos os par ti.


Visa-se à valorização do catador, à inclusão social, abrir outras possibilidades de atividades profissionais, desenvolver seu potencial artístico. Ressalte-se que, antes de gerar renda, essas atividades no atelier promovem a auto-estima, a troca de experiências, geram o prazer de criar. A oficina é um espaço aberto, um ponto de encontro.

Como funcionaCompra de papelão de catadores, a um real o quilo.

Confecção das capas:
Juntos, artistas e catadores realizam uma intervenção nas capas feitas com o papelão usado. No processo, os catadores se familiarizam com cores, tintas, a pintura, o desenvolvimento do olhar. No início, usam moldes vazados, com os tipo dos livros. Aos poucos, vão criando suas próprias capas.



Seleção de textos O conselho editorial, composto pelos escritores. Os escritores Carlos Pessoa Rosa, Christian de Napoli e Douglas Diegues selecionam textos de autores novos. Os autores dão autorização por escrito para a publicação de suas obras. Em contrapartida, recebem 5 livros de sua autoria.


Os textos são selecionados por sua qualidade literária e pelo conteúdo, privilegiando-se os de caráter social, político, que de algum modo dêem voz às minorias. Há a possibilidade de textos em português serem traduzidos para o espanhol e divulgados por outras células do projeto pela América Latina.


Impressão:

A diagramação e a impressão dos textos é feita pela equipe de artistas/escritores. Nesta etapa será bem-vindo um patrocínio que auxilie na compra dos equipamentos necessários para a impressão e no fornece-mento contínuo de papel. Pretende-se usar exclusivamente papel reciclado.



Distribuição:

Deverá haver uma distribuição permanente dos livros em livrarias, associações, ongs, universidades, para garantir vendas suficientes que mantenham o projeto. Esses pontos ainda estão sendo determinados.

Vendas Os títulos são vendidos a R$5,00 e a renda arrecadada garante a continuidade do projeto.



Oficinas Oferecidas

*De criação literária
Os artistas integrantes do projeto visam oferecer oficinas aos cooperados, propondo-se a publicar, também, contos, crônicas, narra ti e poesias dos catadores.



*De pintura de capas e de criação artística
*De criação e comunicação oral
Também serão propostas oferecê-las para se contar histórias, estimulando a comunicação e a criação independentemente do nível de alfabetização das pessoas.


O projeto dulcinéia catadora acredita na força transformadora da arte.
contato: dulcineia.catadora@gmail.com

Release para o MIP CARD

Aline Reis convida o público a embarcar no mundo cheio de aventuras e fantasias da menina Alice, aquela que consegue enxergar através do espelho, que tem o dom de ver o que esta além desse mundo material ilusório em que estamos aprisionados.
Dotada de um estilo muito próprio de cantar e tocar vilão e acordeom, Aline Reis com sua voz, cativa e intriga o ouvinte na primeira escuta. Releituras livres de ritmos tradicionais brasileiros junto a sonoridades modernas e poemas cantados, marcam a obra criativa da compositora.
Como não poderia deixar de ser Aline Alice é uma espécie de Estóica moderna, que canta o amor, e rima, primorosamente, com a dor de amores inconclusos e confusos pelos quais viveu. A dor torna-se potencia e ela então espicaça as consciências adormecidas no sono fácil das idéias-feitas. Ela não se limita apenas - como alguns - a por o dedo nas feridas e nas chagas sociais, tenta também cicatrizá-las o melhor possível, utilizando os mais preciosos - mas aparentemente esquecidos - remédios que os bons deuses inventaram para “cuidar” do homem: o Amor e a Justiça. "O Amor Suporta a Dor" diz Aline Reis numa de suas musicas.
Aline Reis disponibiliza o single “Acorda Alice” para interação de artistas da imagem e propõe uma dinâmica com o seu publico.
“Veja, ouça, sinta, interaja e aflore o artista que está dentro de você, envie este cartão e leve isso adiante”.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

José Bezerra da Silva

José Bezerra da Silva (Recife, 23 de fevereiro de 1927 — Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2005) foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Considerado o embaixador dos morros e favelas, cantou sobre os problemas sociais encontrados dentro das comunidades, se apresentando no limite da marginalidade e da indústria musical, também é considerado um dos principais expoentes do samba do estilo partido alto.[carece de fontes?]


Nordestino, desde a infância foi ligado à música e sempre "sentiu" que apresentava o dom de tocar, causando atritos com a família.

O pai, da Marinha Mercante, saiu de casa quando Bezerra era pequeno, vindo morar no Rio de Janeiro. Com isso, depois de ingressar e ser expulso da Marinha Mercante, descobriu o paradeiro do pai e veio atrás dele. Causando mais atritos com o pai, foi morar sozinho, no Morro do Cantagalo, trabalhando como pintor na construção civil. Juntamente, era instrumentista de percussão e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950.

Durante sete anos viveu como mendigo nas ruas de Copacabana, onde tentou suicídio e foi "salvo" por um Santo da Umbanda, onde ele se tornou um praticante até ingressar numa Igreja Evangélica. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando o primeiro compacto em 1969 e o primeiro LP seis anos depois.

Inicialmente gravou músicas sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar o público. O repertório dos discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo Sambandido (ou Gangsta Samba), precursor mesmo do Gangsta Rap norte-americano. Antes do Hip Hop brasileiro, ele passou a mostrar a sua realidade em músicas como: "Malandragem Dá um Tempo", "Seqüestraram Minha Sogra", "Defunto Cagüete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô".

Em 1995 gravou pela Sony "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e José Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.

Em 2001 retornou à fé evangélica através da Igreja Universal do Reino de Deus e em 2003 gravou o CD Caminho de Luz com músicas gospel. Em 2005, perto da morte, mas ainda demostrando plena atividade, participou de composições com Planet Hemp, O Rappa, Velhas Virgens e outros nomes de prestígio da Música Popular Brasileira.

Morreu em 2005, aos 77 anos de idade, perto de completar 78, eternizando-se no mundo do samba.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Diario

Ibirapuera 24 de Janeiro de 2010

Nossos encontros estao me surpreendendo, vejo o amadurecimento em meus amigos, e quanto aprendemos juntos e separadamente. Nos apresentamos no sarau sao paaulo no ibirapuera. Dividimos palco com o queridissimo jeam garfunkel, compositor no qual admiro muito. Depois fomos no lancamento do cd de nosso querida amiga Laya Lopes. Demos uma pequena parada na casa das rosas e depois fomos para o morro do querosene, onde aproveitei pra visitar o metre tiao carvalho, ele fez aniversario e estavmos fazendo um samba

Eu cantei no seu chuveiro
Em tom Maior um samba inteirinho
Vc n falou nada
Acordou na madrugada
Fingiu que estava dormindo.
Me abracava no chuveiro
E agora chupo o dedo,
Escuta o canto da cigarra
Lembrando daquela farra
E desce ja desse puleiro.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

GERALDO FILME

G7+ G6 G7+ G6
Silêncio o sambista está dormindo
G7+ G6
Ele foi mas foi sorrindo
Bm5-7 E7 Am E7
A notícia chegou quando anoiteceu
Am Am5+ Am6 Am5+ Am Am5+ Am6
Escolas eu peço o silêncio de um minuto
Am5+ Am
O Bixiga está de luto
D7 G G7
O apito de Pato na água emudeceu
C Cm F7 Bm E7
Partiu não tem placa de bronze não fica na história
Am
Sambista de rua morre sem glória
D7 Dm G7
Depois de tanta alegria que eles nos deu
C Cm F7 Bm E7
Assim, um fato repete de novo
Am
Sambista de rua, artista do povo
D7 G
Que é mais um que foi sem dizer adeus


B7 E B7
Quem nunca viu o samba amanhecer vai no bexiga pra ver vai no Bixiga pra ver

E F#m G#m C#7 F#m B7 E B7
Quem nunca viu o samba amanhecer vai no bexiga pra ver vai no Bixiga pra ver
F#m
O samba não levanta mais poeira
B7 E
Asfalto hoje cobriu nosso chão
F#m
Lembrança eu tenho da Saracura
B7 E E7
Saudade tenho do nosso cordão
A
Bixiga hoje é só arranha-céu
F#m B7 E B7
E não se vê mais a luz da lua
E C#7 F#7
Mas o Vai-Vai está firme no pedaço
F#m B7 E
É Tradição e o Samba continua

GERALDO FILME

Geraldo Filme (São João da Boa Vista, 1928 — São Paulo, 5 de janeiro de 1995) foi um compositor e cantor brasileiro.
[editar] Biografia

Nascido em São João da Boa Vista, no interior paulista, Geraldo Filme (1928 - 1995) veio pequeno para a Capital. O pai tocava violino, mas foi com a avó que conheceu os cantos de escravos que influenciaram sua formação musical. Sua mãe tinha uma pensão nos Campos Elíseos e fazia marmitas que o menino Geraldo entregava em toda a região. Na Barra Funda, bairro vizinho, passava um bom tempo nas rodas de samba e tiririca (capoeira) que os carregadores improvisavam, no Largo da Banana.

Compôs o primeiro samba (Eu Vou Mostrar) com 10 anos de idade. Sua mãe fundou o primeiro cordão carnavalesco formado só por mulheres negras, que futuramente iria se transformar na Escola de Samba Paulistano da Glória.

Geraldo tem o nome ligado à história do Carnaval paulista. Respeitado e querido por todas as escolas, marcou presença na Unidos do Peruche, para quem compôs sambas-enredo, mas é lembrado principalmente por sua ligação com a Vai-Vai. O samba "Vai no Bexiga pra Ver" tornou-se um hino da escola, e "Silêncio no Bexiga" homenageia um célebre diretor de bateria da Vai-Vai, o Pato Nágua. Com o samba-enredo “"Solano Trindade, Moleque de Recife" levou a escola ao título de campeã.

Um grande conhecedor da história de São Paulo, Geraldo pesquisou e compôs o samba "Tebas" que conta a história da origem desse termo que significava "o bom" ou "o melhor" e era muito usado pelos paulistanos no século passado. A origem desse termo se dá devido a um escravo que conseguiu sua carta de alforria por ser um grande conhecedor de alvenaria e hidráulica, sendo o responsável pela construção das torres da Catedral da Sé e da canalização dos esgotos da região central da cidade. Foi dele o primeiro casamento na catedral após a construção das torres. Ele construiu também um chafariz no centro da cidade. Ambas autorias não são lembrados pelas autoridades.

Nos últimos anos de vida trabalhou na organização do Carnaval na cidade de S. Paulo, tornando-se uma referência da cultura negra paulistana. Um aspecto pouco estudado de sua obra é a releitura do samba rural paulista ("Batuque de Pirapora", "Tradições e Festas de Pirapora"), que trazem elementos dos jongos, vissungos e batuques ensinados por sua avó. Deixou poucas gravações, e boa parte de sua obra continua desconhecida. O LP “Geraldo Filme”, gravado em 1980, demorou 23 anos para ser lançado em CD (Eldorado, 2003).

Uma importante gravação de cunho documental e histórico, O Canto dos Escravos, com Clementina de Jesus e Doca da Portela (Eldorado, 1982), também já pode ser encontrada em CD. A gravação do programa Ensaio, realizada em 1982, é outro documento valioso sobre Geraldo Filme (SESC/ TV Cultura).

Suas composições podem ser ouvidas em gravações de Beth Carvalho (Beth Carvalho Canta o Samba de São Paulo), Osvaldinho da Cuíca (História do Samba Paulista), grupo A Barca, entre outros. Existe em vídeo um documentário sobre sua obra, realizado por Carlos Cortez, uma co-produção da TV Cultura, CPC-Umes e Birô da Criação.
[editar] Discografia

1980 - Geraldo Filme 1982 - O Canto dos Escravos (Com Clementina de Jesus e Doca) 1982 - Memória Eldorado


Flávia Wenceslau - Imensidão



Desenhos da Aline Binns






http.matasagrada.blogspot.com

O Belo Artístico e o Belo Natural na Estética de Hegel.

Em suas Lições de Estética, ao contrário de Kant e de outros filósofos, Hegel afirma que não existe algo como
o “belo natural”. Isso não quer dizer que a filosofia hegeliana negue o sentimento de beleza que temos frente
a objetos que nos toquem imediatamente. Pelo contrário, o desafio que aqui se coloca é observar mais de
perto o que se passa nesses casos. O belo, para Hegel, é uma idéia do espírito artístico, ou seja, uma unidade
imediata do conceito e de sua efetividade tal como ela se apresenta em seu aparecer para as nossas
sensações. Isso implica afirmar dois aspectos: primeiro, que o sentimento da beleza não provém de algo fora
de nós, mas é uma elaboração que o espírito humano forma acerca de determinados objetos; segundo, que o
reconhecimento da beleza de certos objetos está associado a uma formação do espírito capaz de constituir e
perceber o “belo artístico”. Nesse sentido, a idealidade da arte consiste em um processo de conscientização e
espiritualização, cujo caráter não é arbitrário ou natural, e possui finalidade e necessidade internas. A
apresentação mais exata dessa tese característica da Estética hegeliana implica uma explicitação de seus
pressupostos sistemáticos na Enciclopédia das Ciências Filosóficas e na Fenomenologia do Espírito, bem como
sua inserção no debate entre classicismo e romantismo do início do século XIX sobre o estatuto da obra de
arte, o qual não deixa de manter sua atualidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Primeiramente, O kabuki é uma forma de teatro mais popular do Japão e é levemente inspiradas no teatro Nô e no Kiogen , o significado individual de cada ideograma é canto (ka), dança (bu) e habilidade (ki), e onde a palavra kabuki pode ser traduzida como “a arte de cantar e dançar”. Uma das suas principais características é seus atores estarem sempre maquiados, alem do exageros tanto dos cenários quanto das atuações figurino e maquiagens.

O Kabuki surgiu por volta em 1603 criada pela sacerdotisa do templo xintoísta de Izumo, a Okuni, que começou em Kyoto uma companhia com um novo estilo de dança dramática. O grupo era composto só por mulheres que interpretavam tanto papeis masculinos quanto femininos, fazendo encenações sobre o cotidiano. Assim atingindo muita popularidade, mas também devido ao seu apelo era devido às sensuais e sugestivas performances o que fez em 1619 uma ordem governamental que proibiu a participação de mulheres, que foi piorando e em 1623 sendo proibido definitivamente vindo a ser reformulado e liberado em 1653, sendo interpretado somente por homens adultos e agora com maior sofisticação e formalização. Em 1973 foi iniciada uma formalização do kabuki onde muitos elementos foram incluídos como o Hanamichi, que é uma seção extra usada no palco do kabuki. Consiste numa plataforma comprida e elevada, à esquerda do centro, que leva do fundo do teatro, pelo meio da platéia, até o palco principal. Geralmente é usada para entrada e saída de personagens, embora possa também servir para solilóquios e cenas paralelas à ação principal. Mas inicialmente não era usado na encenação, mas que permitia que os atores fossem até a platéia para receber flores, mais tarde sendo introduzindo até um palco giratório. Com o fim do xogunato Tokugawa em 1868 e a abertura do Japão para o ocidente, a cultura lutava para se adaptar à nova situação de não-isolamento, os atores batalharam para elevar a reputação do kabuki entre as classes mais altas e para adaptar os estilos tradicionais aos novos gostos, mas infelizmente na segunda guerra mundial, muitas casa de kabuki foram destruídas em bombardeios e sendo proibido novamente sendo revogada só em 1947.

No kabuki o que realça os atores é a maquiagem estilizada. O pó-de-arroz é usado para criar a base branca e linhas cortornam os olhos, os cílios e a boca para produzir as máscaras dramáticas. Cada cor está ligada a uma simbologia que representa o temperamento do personagem; assim, o vermelho retrata a ira, a cinza a melancolia, o verde os espíritos diabólicos, etc. Os cenários são ricos em cores berrantes com adereços por todo o lado, mas sem distrair o olhar do espectador e as trocas de cenário são feitas no meio da cena, com os atores no palco e as cortinas abertas. Contra-regras chamados de kuroko, sempre vestidos de preto e tradicionalmente considerados “invisíveis”, correm pelo palco colocando e tirando as peças de cenário. E a mímica possui força de expressão, os movimentos são feitos em alto nível de perfeição. Há um momento em que o ator (ou o grupo todo) para, congelado numa pose, os olhos enviesados, os braços estendidos, dedos rijos; o propósito é expressar o auge das emoções do personagem chamado de Mie.

Atualmente o Kabuki é estilo mais popular de Drama no Japão tendo muito de seus atores, reconhecidos também em cinema e televisão, onde as mulheres estão sendo aceitas novamente. Nele existente três modalidades: jidai-mono (peças históricas), sewa-mono (domésticas) e shosagoto (cenas de dança).

Em muitas séries, tokusatsus e games o kabuki é referenciado, quem não lembra do Kyoshiro Senryo, de Samurai Shodown, e no atual Ryuunosuke, do Samurai Sentai Shinkenger que ambos são atores de Kabuki?!

Bom, espero que assim como eu tenham aprendido um pouquinho mais sobre o kabuki. E vejo vocês na próxima.

Vejo vocês na proxima

Referencias:

http://www.culturajaponesa.com.br/htm/kabuki.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Kabuki

http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/1776580

http://www.mundoeducacao.com.br/japao/kabuki.htm

http://www.zashi.com.br/zashi_culturatradicional/379.php

http://www.portaldointercambio.com.br/destinos/intercambio_japao/cultura_e_lazer_japao/teatro-kabuki

Desenhos da Aline Binns






http://editora.cosacnaify.com.br/Default/1/Cosac-Naify.aspx

O andrógino

O andrógino é aquele(a) que tem características físicas e, em aditivo, as comportamentais de ambos os sexos. Assim sendo, torna-se difícil definir a que gênero pertence uma pessoa andrógina apenas por sua aparência, ou seja, vc não sabe se é homem ou mulher.

Estudos


O Sol e a Lua
Tanto o Sol como a Lua eram astros considerados como personificações de certas deidades. E não só os imperadores e a classe poderosa, mas também o povo apoiavam o culto às luminárias; pelo qual a veneração à Lua e ao Sol ficava convertida, ao mesmo tempo, em culto oficial e popular.

Eram ofereciam sacrifícios aos citados astros de acordo com o calendário. Os anos ímpares estavam consagrados ao Sol e os anos pares à Lua.

Ambas as luminárias apareciam também relacionadas com os dois princípios essenciais. O Sol era princípio ativo e, portanto, era associado com o "Yang"; ao passo que a Lua era princípio passivo, pelo qual aparecia sempre relacionada com o "Yin". Concebia-se a eternidade como um círculo que carecia de um princípio e que não tinha fim. O "Yang" e o "Yin" estavam dentro dela, como duas forças que se necessitam mutuamente e, pelo mesmo motivo, em vez de opor-se, se complementam.





Apesar de a Maçonaria Regular requerer que os seus candidatos confirmem a sua crença em Deus, não aprofunda o sujeito, deixando a religião e a sua prática ao Maçon enquanto indivíduo. Isto é a Maçonaria pretende afirmar a crença num Deus, mas não forçosamente no Deus Cristão. A maçonaria possibilita aos homens de todas as raças credos ou religiões o acesso ao estudo dos princípios morais e filosóficos praticados pelos seus iniciados há centenas de anos.

Ao entrar no templo pela primeira vez a minha atenção recaiu desde logo nos símbolos do Sol e da Lua. Veio-me à idéia o Templo do Sol e da Lua , locais de culto tão antigos como a noite dos tempos onde os homens prestavam homenagem aos Deuses, e logo de seguida o meu pensamento voou para o G.'. A.'. D.'. U.'. que vai guiando a humanidade. A Maçonaria não é uma religião, é um estado de alma, é um modo (para mim) gratificante de encarar a vida e o que me rodeia defendendo a existência de um Ser Supremo ou num Princípio Criador. Uma religião é algo de muito mais complexo, algo que implica detalhes, como a existência de um plano para salvação ou um caminho pelo qual se alcança uma recompensa depois da vida terrena. Implica também uma teologia que tenta descrever a natureza humana bem como o modo ou forma pela qual o homem comunicam com o seu Deus. A Maçonaria não faz nenhuma dessas coisas.

Abre e fecha os seus trabalhos com uma prece ensinando ao homem que deve reger também os seus empreendimentos no apoio espiritual do seu Eu divino. Mas não induz os homens a rezar ou o que devem pedir. Ao invés disso ensina de um modo subtil que cada um tem que achar as suas respostas para as suas grandes perguntas na sua própria fé, na sua igreja, sinagoga ou outro templo religioso. Vejo a Maçonaria como uma organização fraternal que tem como princípio básico a união entre irmãos, a prática da caridade e da inter-ajuda para além da busca da Verdade.Há um ditado que diz:
"A Maçonaria escolhe homens de bem e faz deles homens ainda melhores".
É normal dizer-se que os homens são o produto do meio que freqüentam. A Maçonaria oferece a cada um dos seus membros a oportunidade de conviver regularmente com homens de bom carácter, o que reforça o seu próprio desenvolvimento pessoal e moral. A garantia dessa fraternal convivência é conseguida evitando discussões político-partidárias ou religioso-sectárias, assuntos, que têm dividido os homens ao longo da história.
O Sol é a Luz. A luz é Vida, e as irradiações entre a Luz e as Trevas transcendem a compreensão humana. Para muitos povos, o Sol é um dos símbolos mais importantes, sendo até venerado como um Deus. Tornou-se também a imagem simbólica da ressurreição e, de, modo geral, de um novo começo.

[topo]

Na Alquimia ele corresponde ao Ouro. Na simbologia maçônica o Sol encarna o espírito imutável, o ouro imaterial. Na maioria dos Templos ele é representado a oriente onde o mestre da loja dirige os trabalhos. A palavra franco-maçonaria deriva do antigo egípcio Phre (Sol) e Mas (Luz), ou filho do Fogo e da Luz. A Lua desempenha um papel significativo no pensamento simbólico, mágico e religioso da maioria dos povos. Ao contrário do Sol, um astro de luz própria quase sempre interpretado como masculino e associado ao princípio Yang, a Lua aparece geralmente como símbolo feminino, do suave, do que necessita de apoio e ligada ao princípio Yin. Ela é o símbolo da transformação e do crescimento. A Lua é um símbolo dos ritmos biológicos. A Lua é também o primeiro morto. Durante três noites, e em cada mês lunar, ela está como morta, desapareceu... Depois reaparece e cresce em brilho. A Lua é para o homem o símbolo desta passagem da vida à morte, da morte à vida; é considerada, por muitos povos, como lugar desta passagem, a exemplo dos lugares subterrâneos. É por isso que numerosas divindades lunares são ao mesmo tempo ctonianas e funerárias. A viagem à Lua ou até mesmo a vida imortal, segundo certas crenças, é privilegio de soberanos, heróis, iniciados, e mágicos. No paganismo o Sol e a Lua aparecem como o Deus e a Deusa, Cerridwen e Kernunnos, Endovelicus e Ategina. A Lua é um símbolo do conhecimento indirecto discursivo, progressivo, frio. Evoca metaforicamente a beleza e também a luz reflectida na imensidade tenebrosa. Os antigos alquimistas conheciam a influência da Lua nas marés. Referiam-se aos anjos lunares como sendo o sal.

Sabiam que, para a mente desempenhar as suas funções, era necessária a presença de uma certa quantidade de sal no sangue. Por esse motivo os alquimistas relacionavam a Lua (e os líquidos) com a mente. O Sol e a Lua, representam também na simbologia maçônica a Luz e o seu reflexo, a actividade da vontade e o lado imaginativo do ser humano. Assim presença do sol a Oriente no templo e da Lua a ocidente relembra também ao iniciado o caminho que devemos percorrer: das trevas em direcção à Luz.

Este renascer constante, a partir da morte simbólica, no caminho que vai das trevas à luz, pode ser associado às sucessivas mortes e ressurreições da natureza, retratada do ciclo imutável do Reino Vegetal.


A palavra VITRIOL dos alquimistas rosacrucianos, «Visita o interior da terra, rectificando encontrarás a Pedra oculta», alude a procura da pedra filosofial Alquímica, num convite à introspecção, à procura do Eu interior, como a expressão inscrita no frontispício do Templo de Apolo em Delfos: Nosce te ipsum (Conhece-te a ti mesmo). A Pedra deve ser entendida em sentido amplo (o que não exclui o da Alquimia física), como a matéria (interior e exterior) que passa de pedra bruta a pedra cúbica, após a sua transformação pela Arte. Esta descida às profundezas da terra é um tema iniciático comum a muitas tradições, como a Egípcia à Grega, e a Maçónica (onde a câmara de reflexões é um lugar subterrâneo onde se morre para o mundo profano).

[topo]

É este ciclo mostrado pelo Sol e a Lua, que simboliza todo o aperfeiçoamento do candidato, desde o momento em que ele é encerrado na Câmara de Reflexão, até que, como iniciado, percorre o caminho do conhecimento, que o leva à visão da luz total, também simbolizada pelo Sol, no Oriente. A Trilogia dialéctica Sol Lua culmina com o Espírito Superior, Deus o Arquitecto, aquele que encontra o equilíbrio entre os opostos. Quem seguisse o Caminho do Artífice teria de fazer algo mais. Deveria lembrar-se que estava a construir o templo de Deus. Um edifício em consciência, onde ele mesmo é uma pedra individual e única. Com o tempo, cada ser humano polirá a sua pedra e a colocará no Templo, completando-o.


"Os Antigos Mistérios não deixaram de existir quando o Cristianismo se tornou uma das religiões mais poderosas no mundo. O grande Pan não deixou de existir, e a Maçonaria é a prova da sua sobrevivência. Os Mistérios pré-cristãos assumiram, simplesmente, o simbolismo desta nova fé, perpetuados por meio dos seus símbolos e alegorias; as mesmas verdades que conhecidas pelos sábios desde o princípio do mundo. Não há, portanto, uma verdadeira explicação que reúna um total concenso para o facto de símbolos cristãos encerrarem em si o que é escondido pela filosofia pagã. Sem as misteriosas chaves transportadas pelos líderes dos cultos egípcio, brâmane e persa, os portais da Sabedoria não poderiam ser abertos."
- Manly P. Hall, Masonic, Hermetic, Quabbalistic & Rosicrucian Symbolical Philosophy


Cada um dos seres animados deste mundo recebe a sua vida e actividades do poder do espírito. Os elementos grosseiros estão regidos pelos mais subtis, e estes, por sua vez, por outros que os ultrapassam em subtileza, até se chegar ao poder puramente espiritual e divino. Deste modo, Deus influi em tudo o que governa. O homem possui um germe de poder que, desenvolvido, pode converter-se em árvore de admiráveis frutos; mas este germe só pode desenvolver-se pela influência do calor radiante do centro incandescente do grande sol espiritual; e na mesma proporção em que nos aproximamos da Luz, recebemos também este calor.
É inútil meditar sobre pontos místicos que se encontram para além do nosso horizonte mental. É inútil o intento de penetrar nos mistérios espirituais, antes que nos tenhamos espiritualizado. O conhecimento prático pressupõe prática e só pode ser adquirido por meio dela. Para obter poder espiritual é necessário praticar as virtudes espirituais da fé, esperança e caridade. Encontrar o Sol e a Lua dentro do nosso próprio templo é criar condições de uma nova vida, encontrar um novo caminho como aquele hoje percorro desde o momento em que fui levado para câmara da reflexão e trazido de novo para a luz.

Centro de Meditação Vipassana

http://www.dhamma.org/pt/schedules/schsanti.shtml

LUA

Venerada como divindade entre antigas civilizações, a Lua é um símbolo feminino, associado à fecundidade, à fragilidade, à ilusão e à pureza. Por mudar sua forma de aparecer no céu, ou seja, por atravessar fases, na simbologia, a Lua é também um símbolo de inconstância...

A Lua é a energia da nossa natureza emocional. Ela diz quais são nossas necessidades básicas de nutrição e de segurança. A Lua revela nossa manifestação inconsciente, como guardamos as impressões das experiências vividas, como é o nosso humor e como é nossa reação. Diz ainda como vislumbramos o universo maternal e feminino.

O setor que a Lua se localiza em nosso mapa recebe essa energia fluida e impressionável. Alí ela traz uma força para dar e receber nutrição física e emocional, mas também pode trazer alguma insegurança e sentimentalização excessiva.

A Lua é o pêndulo da Terra, exerce influência irrefutável, não só sobre nosso planeta, mas também no psique e no espírito humano. Dentro da magia e desde tempos remotos aprendeu-se a reconhecer e utilizar os poderes mágicos da Lua...

É um dos elementos mais importantes na análise astrológica, pois governa os nossos instintos mais básicos e primários, a nossa maneira intuitiva de ser, o nosso lado mais sensível e emocional.

A Lua simboliza a nossa alma, os nossos sonhos, as nossas fantasias e outras manifestações do "eu" profundo e inconsciente.

A Lua representa o passado, o condicionamento, a imaginação, as viagens, as mudanças temporárias, intuição, sonhos, fantasia, o Ing, desejos, emoção, instinto, alma, representa a maternidade, as mulheres mais velhas, feminilidade, o lado inconsciente da personalidade, a energia passiva, os humores, a família, a casa, a sensibilidade, os artigos de primeira necessidade, a pesca, os assuntos domésticos, a saúde, as comissões, o cotidiano.

Desde a pré-história os homens levantavam templos de pedras, como o de "Stonehenge", na Inglaterra, para observar os fenômenos da Lua.

No século XVII, o italiano Galileu Galilei fez grandes descobertas com uma simples luneta.

Em 1969, enfim, o homem pisou na Lua e percebeu que a vida alí era impossível...

Abaixo, selo emitido pela República Eslovaca em 06/12/2002, com valor facial de 20 Coroas Eslovacas, que comemora o Aniversário de 30 Anos do Vôo à Lua pelo Apollo 17 (E. A. Cernan). Este selo foi empresso por Postal Stationery Printing House, em Praga - capital da República Tcheca. Veja também o Primeiro Selo na Lua!

Agora, nosso satélite se transforma em plataforma, para maiores conquistas no espaço, e aqui na Terra, porém, a Lua continua exercendo sua eterna influência sobre os homens, as marés, a pesca e a agricultura.

Sem a Lua, seria difícil conhecer a própria Terra. Há milênios os gregos olharam para o nosso satélite, mais precisamente a sombra circular que se projetava sobre a Lua cheia (eclipse) e fizeram a primeira dedução: a Terra era redonda.

Depois, calcularam a dimensão da Lua e da Terra, assim como a distância entre elas. Descobriu-se que se a Lua não existisse, provavelmente não haveria vida na Terra.

Com seu tamanho considerável, ela assegura sua estabilidade ao manter seu eixo sempre no mesmo lugar. Esse mecanismo garantiu o equilíbrio de movimentos e temperaturas que levaria ao surgimento e a multiplicação da vida.

Muito diferente do que aconteceu em Marte que com uma lua pequena, e Vênus, sem satélite, ficaram fora do eixo, passando por mudanças climáticas e de inclinação tão intensas, que a vida alí, tornou-se inviável.

A cada ano porém, a Lua afasta-se 2 cm da Terra. Em bilhões de anos ela estará tão distante, que mal será visível. Em teoria, pode-se prever que nosso planeta, sem o apoio da Lua, vai girar sem equilíbrio no espaço.

Foi observando a cadência da Lua que o homem começou a entender o tempo... Quando tudo começou, o dia e a noite já estavam criados. Mas ainda faltava a semana e o mês.

E foi a Lua que deu as indicações, com suas quatro fases que se repetiam ciclicamente. Já que cada fase lunar durava, aproximadamente, 7 dias surgiu a semana ("septimana", do latim), reconhecida oficialmente somente no ano de 325 depois de Cristo.

O primeiro dia foi dedicado ao Sol, e o segundo à Lua. Depois o homem percebeu que para a Lua completar um ciclo inteiro, ou uma lunação, devia-se esperar 29 dias. Assim apareceu o mês.

Mas era preciso um espaço de tempo maior para medir viagens, construções e a vida do homem.

O próximo passo foi a fixação do ano com seus 12 meses. O nosso calendário com 365 dias, leva em conta o tempo que a Terra precisa para cumprir uma revolução completa em torno do Sol.

Mas até hoje, os muçulmanos seguem o antigo calendário lunar, que começam sempre na Lua nova, sem se importar com o fato de o ano, para eles, ter 354 dias.

Ao caminhar pelo zodíaco, a Lua passa rapidamente pelos signos, mudando o astral do dia e mexendo com a sensibilidade das pessoas. Graças à sua proximidade da Terra, a Lua é um dos astros que mais interferem na vida do planeta.

Ela altera as marés, determina os ciclos de crescimento das plantas e mexe até com o humor das pessoas. Em seu rápido passeio de 28 dias pelo zodíaco, ela visita todos os signos e realça as influências deles sobre nosso comportamento.

Os antigos já atribuíam à Lua decisivas influências na produção de certos fenômenos que ocorrem em nosso planeta, notadamente o ritmo das marés, o movimento da seiva nos vegetais etc.

A respeito desta última influência, é tradicional a cautela que os exploradores do corte de madeira observam em seu ofício, evitando o corte no período da Lua minguante, para prevenir o seu apodrecimento. E, ao que parece, a prática tem aconselhado essa prevenção.

Estendendo o campo de suas observações, os antigos passaram a examinar as influências lunares na geração humana e animal, oferecendo-nos os resultados dessas observações, que damos a seguir, destacando, porém, seu caráter de curiosidade, sem qualquer respaldo científico.

Ciclo de Lunação

A palavra ciclo vem do grego "kiklo" que significa círculo, uma das figuras mais perfeitas da geometria. Numa seqüência exata, que está sempre se renovando, os ciclos lunares parecem a vida do homem, com o nascimento, a vida e a morte.

Quando se começou estudar a real influência dos ciclos lunares, um dos fenômenos mais visíveis era o das marés, o movimento das águas do mar, governado pelo Sol e pela Lua.

E foi a percepção desse mecanismo que serviu como trampolim para se entender o fluxo das águas em nosso corpo ou da seiva nos vegetais.

Se o homem é constituído de 70% de água e 30% de sólidos, exatamente como a Terra ele também é regido pelas chamadas marés biológicas.

Assim, durante a Lua cheia, quando as marés sobem ao nível mais alto e a pressão lunar é mais forte os efeitos sobre nosso organismo e nosso comportamento são mais poderosos.

Há estatísticas comprovando maior incidência de acidentes de trânsito e até de assassinatos em período de Lua cheia. Mas esta é também a época em que se registram mais nascimentos...

O início da vida, afinal, está submetido ao ciclo menstrual feminino, cuja duração é quase a mesma da lunação: aproximadamente 29 dias.
volta ao topo

Diâmetro: Cerca de 3.460 Km. (27% do diâmetro da Terra).
Distância da Terra: 382.000 Km, em média.
Distância do Sol: 149 milhões de Km.
Superfície: 36 milhões de Km².
Deslocamento diário no zodíaco: 13º 10’ 36” em média.
Revolução zodiacal: 27 dias, 7 horas e 43 minutos (28 dias). É o mesmo que o mês sideral.
Permanência média em cada signo: 2 dias, 7 horas e 43 minutos.
Face visível: Vênus até 59% da Lua.
Temperatura: Máxima de 100º C e mínima de - 175º C
Característica: Fria - úmida, magnética, feminina, plástica, emocional e fecunda.
Metal: Prata.
Runas: Ing, Fehu, Berkana.
Tarôt: A Lua.
Mitologia: Ártemis, Hera (Lua cheia), Perséfone (Lua minguante).
Personificação: A Mãe, as creches, a água e os líquidos.
Simbologia: A prata, o espelho, o lago, o cálice e o ventre.
Signo: Câncer.
Saúde: A Lua rege todo sistema alimentar e nutritivo, o estômago, esôfago, fígado, vesícula, condutos biliares, pâncreas, intestino, está ligada aos seios e aos líquidos do corpo. O olho direito da mulher e o olho esquerdo do homem.
volta ao topo

FASES DA LUA

Para completar sua órbita em torno da Terra, a Lua leva 29 dias e meio. Neste período, este relacionamento entre Lua - Sol, o mês sinódico, sua face visível reflete para nós os raios que recebe do Sol, brilho de intensidade variável que assume diferentes formas e que compreende o período entre uma e outra Lua, as quatro fases distintas, são as chamadas fases da Lua, são elas:

A Lua Nova

É o início do ciclo, quando a Lua está alinhada entre o Sol e a Terra. Durante 7 dias, sua face é pouco visível. Ou Lua negra - Lilith - período que antecede a Lua nova, na verdade três dias antes desta Lua, ainda na Lua minguante (onde se repele as más influências) e no final desta, é o período conhecido como escuridão lunar. Lilith era a rainha dos fantasmas e demônios que atacavam os homens sexualmente.

A seiva se concentra no caule e nas raízes, por isso frutos e flores não estarão em boas condições para serem colhidos. É um período adequado para semear plantas medicinais e cortar madeira. Propicia a interiorização, germinação, fecundação e o recolhimento. Período de introspecção, indefinição, da busca de novos caminhos e não propício para decisões. Atrai a espiritualidade. Período neutro, ideal para a reflexão, amadurecimento dos anseios e a reavaliação de velhos valores.

A Lua Crescente

Lua, Terra e Sol, formam um ângulo de 90°. A cada dia a luminosidade lunar aumenta e sua face torna-se mais visível. A seiva flui em direção as folhas, época boa portanto para transplantar e enxertar. A luminosidade da Lua começando a aumentar torna o período propício para semear tudo o que frutifica acima do solo, como frutas, grãos, flores; propício também para colher legumes e frutas lunares: pepino, melão, melancia.

Momento de definição, pois os sentimentos e emoções tornam-se mais claros e as atitudes mais objetivas. Os impulsos devem ser colocados em prática. Bom para intensificar os contatos sociais. Exerce atração magnética sobre todas as coisas expostas à sua energia. É a época ideal para traçar novos planos, investir em uma relação amorosa e plantar ervas mágicas. Verificar e solucionar questões, progressos financeiros.

A Lua Cheia

Neste período, a Lua está em oposição ao Sol e sua face pode ser vista inteiramente. A seiva tem maior penetração nas folhas e nos frutos, acumulando-se nos brotos. Desaconselha-se assim efetuar-se podas. É a melhor fase para a colheita de frutos que estarão desta forma mais suculentos, para cultivar plantas de ciclo bienal, plantas com brilho, alcachofra e salsão. É o melhor período para a manutenção da Terra.

Representa o ápice dos poderes mágicos, algumas pessoas sensíveis inquietam-se nesta época, é a Lua certa para executar tarefas e negócios importantes. Simboliza a plenitude. As pessoas estão mais abertas e receptivas nesta época, o inconsciente aflora e as ações podem se tornar agressivas. Os projetos iniciados chegam ao seu desenvolvimento máximo. Época portanto de expansão interior, recarregar energia e para fazer ritual do amor.

A Lua Minguante

Lua, Terra e Sol, formam agora um ângulo de 270°. A cada dia a Lua fica menos visível. Um novo ciclo se inicia, quando a Lua volta a ser invisível e se alinha entre Sol e Terra. A seiva flui em direção ao caule e as raízes. Bom período para semear todos os tipos de raízes: cebola, nabo e batata. Esta fase é boa para a colheita, adubar, podar, cortar madeira para móveis, colher grãos e semear, exterminar as pragas e também podar ervas e plantas.

Período de transição, tendência para o recolhimento e avaliação do que já foi vivido. Os trabalhos iniciados devem ser terminados. É o momento certo para desatar nós e por um fim pacífico em etapas, sociedades e relacionamentos.

Época ideal para iniciar regimes e dietas (1º dia da Lua minguante, no signo de Virgem). Percepção, abstração, pois a sensibilidade está a flor da pele, e é também um período propício para cirurgias.

Na simbologia, Hécate é a lua minguante que simboliza o ciclo constante das energias humanas e divinas. É a representação da sabedoria adquirida pelo amadurecimento...
volta ao topo

Eclipses

Tanto a Terra como a Lua projetam no espaço largos cones de sombra devido à luz solar. Quando esta sombra é projetada na superfície de um dos astros, ocorre o eclipse.

Basicamente três tipos de eclipse podem ser observados por nossos olhos:

1. Eclipse solar: ocorre somente na Lua nova, quando a Lua está entre o Sol e a Terra projeta o seu cone de sombra na superfície de nosso planeta e só poderá ser visto nas regiões cobertas pela sombra.
2. Eclipse solar anular: a Lua também está alinhada entre o Sol e a Terra, mas distanciada de nosso planeta (próxima ao apogeu), pode-se ver um anel formado pelos raios solares e tem-se a impressão de que a Lua está sendo engolida pelo Sol, a imagem é bastante ofuscante devido à intensidade destes raios.
3. Eclipse lunar: desta vez a Terra se interpõe ao Sol e a Lua, projetando parcial ou totalmente sua sombra no satélite, raramente a Lua se perde completamente na escuridão, pois sua superfície recebe reflexos da luminosidade da atmosfera terrestre, isto ocorre somente na Lua cheia.

Em cada ano, ocorrem no mínimo dois eclipses e no máximo sete.

Abaixo, bloco com três selos emitido pela República de Angola em 04/12/2002, com valor facial de 21, 35 e 37 Cuanzas Novos cada, respectivamente, os quais mostram um Eclipse Total do Sol. Impresso por Cartor Security Printing.

Selo emitido pela República da Turquia em 29/03/2006, com valor facial de 0,70 centavos de Lira turca, que mostra o Eclipse Solar.
volta ao topo

A dieta da Lua

Utilizada para redução de peso, a dieta da Lua crescente apresenta maiores benefícios no período de mudança da Lua crescente para a Lua cheia e desta para a minguante. Neste período comece a sua dieta de líquido, abstendo-se de sólidos por 24 hs. Isto é, a dieta deve ser iniciada nos dias e nas horas exatas das mudanças de fase, e durante todo este dia deve-se ingerir somente líquidos. Sucos de melão e melancia (frutos lunares) são diuréticos e ajudam a desintoxicar o organismo. Tome 1 litro de água durante este período.

* Lua nova: para ganhar peso inicie sua dieta com a Lua em trânsito pelos signos do elemento água: câncer, escorpião e peixes.
* Lua crescente: período propício para o inicio de dietas para ganhar peso, deve-se seguir as mesmas indicações da Lua nova.
* Lua cheia: favorável para dietas de perda de peso, deve-se iniciar com a Lua transitando pelos signos de Áries, leão ou sagitário.
* Lua minguante: favorece todos os processos de eliminação, bom período para dietas de líquidos e regimes (1º dia da Lua minguante, no signo de Virgem). Bom também para sauna.

volta ao topo

Marés

Os movimentos dos líquidos na Terra sofrem influência direta do Sol e da Lua. Conforme a posição destes astros, observam-se variações de áreas nos níveis das águas, dos mares e dos rios, provocados pela atração gravitacional que Sol e Lua exercem sobre nosso planeta.

Devido a sua maior proximidade da Terra, a Lua provoca maior atração gravitacional, enquanto o Sol reforça ou diminui esta atração lunar.

Existem outros fatores que modificam as marés. São eles: a topografia do fundo dos mares e as condições meteorológicas.

Quando a Lua é nova ou cheia há um alinhamento com o Sol, o que acentua a atração gravitacional sobre a Terra, e então ocorre as marés altas, que são conhecidas por marés de água viva.

Por outro lado, quando a Lua é crescente ou minguante os astros formam ângulos retos, de maneira que as forças gravitacionais quase se anulam. Nestas fases ocorrem as chamadas marés de água morta.
volta ao topo

Pesca

A influência da Lua no mar é visível: são as marés. A importância da Lua existe tanto para a pesca em alto mar, como nos rios ou em lagos.

Na Lua nova existe uma falta de luminosidade lunar que faz com que os peixes fiquem no fundo das águas, período neutro.

Na Lua crescente a luminosidade ainda é pequena e são pouco os peixes que sobem a superfície, período regular.

Na Lua cheia a luminosidade é intensa, fazendo com que os peixes sejam atraídos para a superfície e provocando também um aumento de seu metabolismo e portanto de seu apetite, período ótimo.

Na Lua minguante nesta fase os peixes ainda estão na parte mais rasa das águas, aproveitando o que resta da luz, período bom.
volta ao topo

A influência da Lua em nossa vida diária

- Numa carta natal, quando a Lua se encontra em signos fixos, existe a demora para a realização de viagens, assim como existe a demora para conseguir se livrar de vícios e manias.
- A madeira, cortada depois da Lua cheia, seca depressa e dá boa lenha, ao passo que, cortada depois da Lua nova, não seca tão rapidamente, mas é mais durável e presta-se para trabalhos de carpinteiro e marceneiro.
- Quando se deseja começar uma coisa que deve durar muito tempo, ela deve ser feita quando a Lua estiver num signo fixo, isto é, em Touro, Leão, Escorpião ou Aquário.
- Querendo acabar logo uma tarefa, deve-se começá-la quando a Lua estiver num signo cardinal, isto é, em Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio.
- Querendo que qualquer ação ou negócio fique em segredo, deve-se fazei-lo oito horas antes ou oito horas depois da Lua nova.
- Pelo contrário, querendo que o trabalho ou ato seja divulgado, conhecido, comentado e muito falado, deve-se empreendê-lo oito horas antes ou oito horas depois da Lua cheia.
- Não convém comprar ou mandar fazer roupas nem escolher, comprar ou vestir roupas novas quando a Lua estiver em Escorpião, porque estão sujeitas a rasgar-se e apodrecer rapidamente.

- Convém começar viagens importantes quando a Lua estiver em Áries, Câncer, Libra ou Capricórnio e o dia for favorável a isso.
- Para obter flores belas e viçosas, devem as sementes ou as mudas ser plantadas quando a Lua estiver no signo de Libra e se achar entre a Lua nova e o quarto crescente.
- Convém plantar, nos dias que vão desde as 24 horas depois da Lua nova até o dia da Lua cheia, aquilo que dá fruto acima da terra e, na quinzena que vai desde as 24 horas depois da Lua cheia até o dia da Lua nova, plantar aquilo que dá fruto debaixo da terra, como também cortar árvores.
- Pessoas fracas e doentes sentem a influência da Lua; insônia, cansaço, dores, erupções, inchações são mais fortes e mais extensos depois da Lua nova, ao passo que, relativamente, são menos fortes e menos extensos na quinzena minguante.
- Para destruir plantas nocivas, o melhor tempo é quando a Lua está em Áries, Gêmeos, Leão, Virgem, Sagitário ou Aquário.
- Querendo, porém, colher sementes, devem elas ser plantadas entre o quarto crescente e a Lua cheia, achando-se a Lua no mesmo signo (Libra).
- As plantas curativas devem ser colhidas quando as hastes estão cheias de seiva, perto da Lua cheia, e de preferência pela madrugada.
- As plantações de frutas e outros alimentos devem ser feitas quando a Lua estiver em Câncer, Escorpião ou Peixes e no segundo ou terceiro dia antes da Lua cheia.
volta ao topo

A Lua na agricultura (Hemisfério Sul)

Muitos agricultores adaptam seu calendário de cultivo e poda às fases da Lua, baseando-se no aproveitamento correto da luminosidade da Lua que embora menos intensa que a do Sol, penetra mais fundo no solo e pode acelerar o processo de germinação das sementes.

As culturas são também influenciadas pela atração que a Lua exerce sobre os líquidos, sabendo-se que as plantas são compostas de grande porcentagem de água; como também se pode observar nas variações das marés.

Encontra-se o dia mais propício para cada tipo de atividade, observando as fases da Lua e a passagem dela pelos signos do zodíaco, período que leva de 2 a 3 dias para cada signo.

* Lua nova: favorável para o plantio de tubérculos, como a batata e a cenoura. Momento ideal para a poda de árvores, que secando depressa darão boa lenha.
* Lua crescente: período propício para o plantio de mudas, que darão flores belas e viçosas. Momento em que se deve cortar a madeira destinada a construção.
* Lua cheia: período que devemos semear árvores frutíferas. Momento da colheita das plantas medicinais, pois suas hastes estão cheias de seiva.
* Lua minguante: Favorece a colheita de sereais como a ervilha, o feijão, etc. Bem como a poda de árvores e arbustos, pois a seiva existente na planta é menor.
* Lua transitando por signos de fogo: bom para o plantio de frutas, grãos e sementes.
* Lua transitando por signos de terra: bom para o plantio de raízes e principalmente no signo de touro para semeadura. -Lua transitando por signos de ar: bom para podas.
* Lua transitando por signos de água: bom para o plantio de folhas e legumes que contém muita água, como chuchu, pepino e tomate. A Lua em escorpião é favorável para o plantio de condimentos; em câncer ao plantio em geral e à irrigação.

Nota: Não se deve mexer na terra em dias de eclipse, tanto lunar como solar.

Nota: Não sei informar se tais influências diferem entre os dois hemisférios: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul...
volta ao topo

Corte de cabelo

A Lua tem influência também nos processos biológicos animal e vegetal. O fluxo da água em nossos corpos e o da seiva nos vegetais são regidos pelas chamadas marés biológicas. Baseado nisto surgiram algumas regras e noções básicas para o tratamento da saúde e da estática.

* Lua nova: não é propício para o corte mas é um bom momento para tingir os cabelos e mudar o penteado.
* Lua crescente: é o momento adequado para cortar os cabelos, para que cresçam rápido e portanto mais finos.
* Lua cheia: da Lua cheia à minguante, os cabelos crescem mais lentamente e aumentam de volume, bom para cabelos finos.
* Lua minguante: da Lua minguante à nova é o período indicado para cortar os cabelos a fim de fortalecê-los, bom para cabelos fracos e quebradiços.

volta ao topo

A Lua e o sexo do bebê

Para se saber o sexo do primeiro filho, examina-se a data de nascimento da mãe. Se a Lua nova ocorreu antes de transcorridos nove dias após o nascimento da mãe, a criança será do sexo feminino, isto é, caso a Lua nova tivesse aparecido até o seu nono dia de vida, seu primeiro bebê seria menina.

Se a Lua nova apareceu depois de passados nove dias a contar do nascimento da mãe, a criança será do sexo masculino, isto é, se a Lua nova só aparecesse na vida da mamãe do nono dia em diante, o seu primogênito seria um menino.

Para se saber o sexo do segundo filho, examina-se a data de nascimento da criança anterior, sendo necessário contar também os abortos.

Se a Lua nova surgiu a menos de nove dias após o seu nascimento, o novo bebê terá sexo diferente do desse irmão.

Se a Lua nova apareceu mais de nove dias após seu nascimento, o novo bebê será do mesmo sexo que o irmão precedente.
volta ao topo

A Lua e a previsão do tempo

- Quando a Lua nova mostra as pontas muito finas, coradas e resplandecentes, isso significa tempestades de vento.
- Ventos muito fortes estão previstos quando a Lua cheia apresenta, a sua volta, um círculo com manchas ou com nuvens.
- Quando a Lua surge amarela e traz um círculo roxo, haverá tempestade, pedras e raios.
- Quando as estrelas parecem maiores do que de costume, teremos tormentas ao terceiro dia.
- Quando, ao pôr do Sol, aparecerem nuvens muito vermelhas, é sinal de ventos. E, se as nuvens se estenderem para o sul, também haverá chuvas.
- Quando o Sol aparece como que côncavo, vem tempestade com aguaceiro.
- Se chove ao pôr do Sol, pode vir tempestade de vento no dia seguinte.
- Quando, pela manhã, o Sol se apresenta vermelho, significa que haverá ventos secos em breve.
- Quando as andorinhas voam muito baixo, com as asas quase roçando o solo, ou a água, é sinal de ventos fortíssimos.
- Quando as moscas se ajuntam ao Sol, significa que vai chover.
- É sinal de tempestade quando as vacas cheiram a terra e depois levantem a cabeça para o céu.
- Vem tempestade quando os carneiros e as ovelhas dão topadas uns nos outros e levantam a cabeça para o céu.
- Tempestades estão chegando quando a espuma do mar se espalha por cima das águas em vários lugares.
- É sinal de tormenta quando temos a impressão de que as nuvens se põem nas alturas dos montes.
- Quando os sinos retinem mais do que de costume, é sinal de ventos úmidos.
- Quando as aves aquáticas fogem do mar para a terra, é tempestade e chuvas chegando.
- Quando o Sol se põe muito resplandecente e com manchas azuis e verdes, significa tempestade com aguaceiro e ventos.
volta ao topo

A Lua fora de curso

Cada vez que ela passar ou sair de um signo à outro, ela não faz aspecto com nenhum planeta, durante este período, ela está fora de curso, portanto não é bom se iniciar nada, não viajar, não mudar, etc. O indivíduo que nasceu quando a Lua estava fora de curso, é mais propenso a ter problemas emocionais.

A Lua na medicina

Desaconselha-se operações cirúrgicas na época da Lua cheia, pois há riscos de hemorragias.

Os efeitos da Lua no fluxo sangüíneo do corpo humano, constatam que a perda de sangue é mais abundante nesta fase.

Desaconselha-se também a cirurgia nos dias em que a Lua estiver no signo que rege o órgão a ser operado.

Na área da saúde, portanto, é bom mexer na Lua minguante.

Só fazer operações cirúrgicas após 72 hs. da Lua nova e da Lua cheia.
volta ao topo

Lua em Touro: Quem tem a Lua em Touro tem uma necessidade emocional de estabilidade, pois não se sente a vontade em meio às mudanças rápidas e às turbulências do nosso tempo. Tem uma necessidade de cultivar o deleite da comida, da sensualidade e dos prazeres da vida amena. Quando sente ansiedade pode se voltar para suas fontes de segurança e prazer, como a comida a sensualidade e outras. Tem uma receptividade natural para mulheres tradicionais e conservadoras que lhe dão segurança. Provavelmente identifica essas qualidades em sua mãe.
volta ao topo

Lua na casa I: Indica problemas emocionais, e ou problemas com a mãe do nativo, a mãe influenciou muito na formação do nativo..
Lua na casa II: Significa que as finanças ou ganhos financeiros estão relacionados com fantasias, inconstância, oscilações, flutuações e um consenso financeiro muito ligado aos assuntos do lar. Indica também a possibilidade de ganhos financeiros por trabalhos relacionados com líquidos, com funções públicas ou junto ao público.
Lua na casa VIII: A pessoa tem muitos sonhos dormindo. Pode indicar nome ou profissão igual ao antepassado.
Lua na casa XI: A pessoa tem muitos sonhos estando acordada. É um nato sonhador.
Lua na casa XII: A pessoa tem muito sonhos dormindo. É muito sensível e romântico.
volta ao topo

Lua em sêxtil e trígono com o Ascendente: Confere imaginação, memória, gosto por mudanças, viagens e poesias; assim como dá popularidade.

Lua em quadratura e oposição com o Ascendente: Indica medo, indolência, caprichos, instabilidade, superstição e impopularidade. Pode indicar também deformações físicas.

Lua em sêxtil e trígono com o MC: Favorece os empregos públicos e relacionamentos com o público, bem como as profissões populares, lucrativas e noturnas. É bom aspecto para a vida social.

Lua em quadratura e oposição com o MC: Indica profissões subalternas e pouco lucrativas, instabilidade profissional e impopularidade.

Lua em conjunção com Mercúrio: É um aspecto benéfico, contudo devemos examinar o signo em que ocorre, pois, tanto a Lua como Mercúrio, são altamente influenciados pelos signos onde se localizam, dando à conjunção um colorido todo particular.

Lua em sêxtil e trígono com Mercúrio: A mente da pessoa é muito receptiva, tem boa memória, uma linguagem com bastante poder de expressão e facilidade de compreensão e assimilação. Sentimentalismo, sensatez, popularidade, correspondência entre emotividade ou afetividade e o plano mental, o intelecto. Bom temperamento inclinado a trabalhos intelectuais, favorecimento para assuntos de comércio, viagens, literatura e línguas. Em temas masculinos, indica que, geralmente, a esposa é alegre, inteligente, astuta e capaz de ajudar em negócios.

Lua em quadratura e oposição com Mercúrio: Falta de continuidade e de estabilidade mental, indecisão na vida quotidiana e falta de senso prático, contradição entre a emotividade e o entendimento. Confere uma certa impopularidade para a pessoa, devido a suas reações emocionais tornarem-na em determinados momentos muito irritadas e falarem o que não devem. Pessoas com este aspecto devem abster-se de falar quando perturbadas mental ou emocionalmente. Magoam as outras pessoas com facilidade. Tem uma língua muito afiada. Há também uma tendência a se impressionar muito com o que as outras pessoas falam, sendo que guardam tais vivências desde a infância e por toda a vida. Pode indicar roubos e perdas.

Lua em conjunção com Vênus: É altamente benéfica, ocorrendo em uma casa afim com os significados desses planetas e, principalmente, se em signo em que Lua e Vênus estejam bem colocados. Caso contrário, este aspecto perde quase que totalmente seus efeitos benéficos.

Lua em sêxtil e trígono com Vênus: A pessoa é bastante simpática, com um temperamento agradável e afável. Tem elegância natural e uma tendência a gostos artísticos e criatividade que favorece aos artistas populares. Predispõe a natureza emocional cultivada, cortesia, amabilidade, gosto pela elegância e bom tom em geral. Bom relacionamento com as mulheres em geral, polaridade feminina realizada. Permite contemplar as coisas de modo tranqüilo e uniforme, com percepção correta de perspectiva e de valores relativos. Em temas masculinos, este aspecto favorece o relacionamento conjugal. Em temas femininos, é indicador de boa saúde.

Lua em quadratura e oposição com Vênus: A pessoa é bastante inconstante e instável nos afetos, sem importar-se com o sofrimento das outras pessoas. Quem tem este aspecto sempre acha que ama outra pessoa e não aquela com quem ele está. Há uma certa inibição na infância principalmente na sua necessidade de atenção e afeto. Falta de correspondência de afetos e emoções, problemas familiares ou do lar, problemas com a circulação venosa. Em temas femininos, indica possibilidade de disfunções ginecológicas. Pode indicar ainda não inclinação aos afazeres domésticos.

Lua em conjunção com Marte: Indica decisões repentinas, precipitadas e insensatas, motivadas por atitudes temperamentais. Predispõe a acidentes provocados por atos impulsivos. Na dependência do signo e da casa, esta conjunção pode manifestar-se beneficamente.

Lua em sêxtil e trígono com Marte: Indica temperamento ativo, agitado e corajoso. Impulsividade, ambição, desejo de independência e de aventuras, valores instintivos, primariedade de emoções, lideranças populares e com muita imaginação. Predomínio das suas emoções para encontrar soluções práticas ou predomínio das soluções práticas sobre as teóricas. Lideranças populares.

Lua em quadratura e oposição com Marte: Há um conflito interno, gerando um nervosismo, uma grande irritação e tensão. Temperamento autoritário, ressentimento e imprudência. Obstinação, ciúmes, mal gênio, violência, potencialidade para o ódio e inimizades, lutando com unhas e dentes, temperamento rebelde e grande desejo de independência ou liberdade, tendência a ser instigador ou vítima de sublevação, neurastenia. Em temas masculinos, pode indicar possibilidade de mal casamento e separação. Em temas femininos, dá tendências a exteriorizar atitudes masculinizadas, a também possibilidade de problemas de saúde.

Lua em conjunção com Júpiter: Ocorrendo em signos ou em casas favoráveis a ambos, esta conjunção age de maneira positiva indicando possibilidade e êxitos na vida, bem como pessoas capazes de trabalhar ou colaborar no plano social. Confere boa vitalidade. Ocorrendo em casas e signos contrários à natureza dos planetas envolvidos, esta conjunção torna a pessoa excessivamente benevolente, comodista, com tendências a deixar as coisas acontecerem.

Lua em sêxtil e trígono com Júpiter: Há um temperamento otimista, simpático, benevolente, hospitaleiro, generoso, alegre, expansivo e jovial. Indica uma pessoa bem humorada, eufórica, popularidade, gosto por viagens e influência sobre as pessoas. Êxitos em geral, aptidão para a carreira política, influenciabilidade religiosa e boa saúde.

Lua em quadratura e oposição com Júpiter: Indica abuso de confiança, emoções exageradas, vaidade, exibição e extravagância. Inclina a excessos nas emoções e a excessos alimentares que podem causar problemas digestivos e hepáticos. Prodigalidade excessiva, tendência blefadora, descrédito e desprestígio perante o público, forte tendência a habituar-se as coisas fáceis e agradáveis da vida, convívio comunitário desfavorecido. Pessoa que faz tempestade num copo d’água.

Lua em conjunção com Saturno: Indica grande poder de concentração, forte confiança em si mesmo, tendência a fechar-se sobre si próprio, excessiva cautela. Pode causar problemas digestivos. Em temas femininos pode indicar problemas de saúde (verificar o signo e a casa em que ocorre a conjunção).

Lua em sêxtil e trígono com Saturno: Confere domínio da vida instintiva, confiança própria, seriedade, sobriedade, prudência, autocontrole, reflexão imaginativa, controle de emoções e temperamento, e uma segurança emocional. Proveitosas experiências da vida, emoções profundas, e instinto de conservação e de economia.

Lua em conjunção, quadratura e oposição com Saturno: Indica problemas de rigidez, uma pessoa "travada" e problemas com a mãe deste nativo. Dificuldade de soltar as emoções, depressão, timidez, rancor, amargura, melancolia, individualismo, dificuldades financeiras, displicência, inconstância, impopularidade, avareza, conservadorismo, depressões temperamentais, dependência infantil, tristeza devido a um problema de relacionamento na infância.

Se Saturno estiver forte (domiciliado ou exaltado), poderá indicar que a pessoa aprenderá por experiências na vida. Pode indicar ainda problemas de saúde, de assimilação e de eliminação. Em temas femininos, pode indicar disfunção orgânica. Nos relacionamentos amorosos o indivíduo passa frieza.

Lua em conjunção com Urano: Pode indicar grande tensão emotiva, temperamento excêntrico e dispersão da família. O lado favorável desta conjunção exterioriza aptidões políticas, faculdades magnéticas, e sensibilidade aos assuntos regidos por Urano.

Lua em sêxtil e trígono com Urano: A pessoa tem idéias revolucionárias mas com temperamento original e independente, capacidade imaginativa e intuitiva no sentido criativo e inventivo. Forte magnetismo pessoal e fascinação para o sexo oposto. Favorece aos estudos astrológicos e psicológicos.

Lua em quadratura e oposição com Urano: A pessoa tem um temperamento rebelde e irrequieto, busca mudanças de comportamento, errônea noção de tempo, amores clandestinos e inconformidade com as coisas que faz procurar novos caminhos e opções. Escândalos amorosos e separações, grandes tensões emocionais e rebeldia contra o domínio por parte de outras pessoas.

Lua em conjunção com Netuno: Indica temperamento sonhador, forte sensibilidade às artes em geral, fantasia muito estimulada, inquietação, pavores infundados e ou imaginários. Em temas femininos, pode indicar também caprichos, ilusões e desilusões amorosas ou no casamento.

Lua em sêxtil e trígono com Netuno: Temperamento emotivo, artístico, espiritual e delicado. Favorecimento de prática e estudo do ocultismo e misticismo. Devoção, grande receptividade, sensorialidade, e compassividade. Indica inspiração, imaginação e uma profunda capacidade criativa. Qualidades imaginativas e psíquicas.

Lua em quadratura e oposição com Netuno: Confere uma obsessão pela mediunidade se a pessoa não trabalhar a espiritualidade. Indica um temperamento sonhador, muita fantasia e consequentemente grandes decepções. Tendência a fugir da realidade, inconstância, falta de senso prático, enganos, avaliações incorretas ou super-avaliação de objetivos, escândalos, tendência a intrigas e a encurtar caminhos por meios ilícitos, problemas com bebidas, drogas ou remédios (quer no indivíduo quer nos seus antepassados) e temperamento boêmio. A pessoa é enganada, não enxerga a realidade, e num tema feminino, a mulher geralmente não tem visão para escolher o amor.

Lua em conjunção com Plutão: Confere grande tendência a conduzir o povo, e há também a possibilidade de não controle emocional.

Lua em sêxtil e trígono com Plutão: Forte tendência a se aprofundar no que é desconhecido, impulsos instintivos criadores, dedicação as causas sociais e humanitárias. Radicalismo nas emoções, afetos e ações. Contribuição da consciência intuitiva para o progresso dos estudos científicos. Capacidade para entender a alma humana. Indica que os assuntos de subconsciente influem poderosamente no temperamento e nas emoções da pessoa.

Lua em quadratura e oposição com Plutão: Temperamento audacioso e destruidor. Ações temperamentais para vencer obstáculos da vida. Instintos baixos e destrutivos, e uma tendência a fazer chantagem emocional. O nativo ou a mãe deste pode ser suicida. Indica uma pessoa muito pocessiva, vaidade, e possibilidade de tornar-se vítima de suas tendências negativas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Alice - Ela gosta de si fotografar. Fotografa bem.

Rang Drum

http://www.youtube.com/watch?v=v9wOysAxTMc

Alice - Estou sempre me procurando
Porem quando me encontro
Mudo de endereço

História do cinema

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Estabelecer marcos históricos é sempre PERIGOSO e arbitrário, particularmente, no campo das artes. Inúmeros fatores concorrem para o estabelecimento de determinada técnica, seu emprego, práticas associadas e impacto numa ordem cultural. Aqui serão apresentados alguns, no intuito de melhor conhecer esta complexa manifestação estética a qual muitos chamam de a Arte. De fato, a data de 28 de Dezembro de 1995, é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. O filme exibido foi L'Arrivée d'un Train à La Ciotat.


Índice


* 1 Nascimento
* 2 Cinema mudo
o 2.1 Desenvolvimento e negócio
o 2.2 Hollywood
o 2.3 O cinema no mundo
* 3 A era do som
o 3.1 Criatividade
o 3.2 Anos 40
o 3.3 Anos 50
o 3.4 Anos 60
* 4 Ligações externas

Nascimento

Hoje em dia, o cinema baseia-se em projeções públicas de imagens animadas. O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até a síntese do movimento utilizando a persistência da visão com a invenção de jogos ópticos. Dentre os jogos óticos inventados vale a pena destacar o thaumatrópio (inventado entre 1820 e 1825 por William Fitton), fenacistoscópio (inventado em 1829 por Joseph-Antoine Ferdinand Plateau), zootropo (em 1834 por Will George Horner) e praxinoscópio (em 1877 por Emily Reynaud). Em 1888, Emily Reynaud melhorou sua invenção e começou projectar imagens no Musée Grévin durante 10 anos.

Em 1876, Edward, James e Muybridge fez uma experiência: primeiro colocou 12 e depois 24 câmaras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento. Em 1882, Étienne-Jules Marley melhorou o aparelho de Muybridge. Em 1888, Louis Aimée Augustin Le Prince filmou uma cena de cerca de 2 segundos mas a fragilidade do papel utilizado fez com que a projecção ficasse inadequada.

Will, Kennedy, Laurent e Dickson, chefe engenheiro da Edison Laboratories, inventou uma tira de celulóide contendo uma sequência de imagens que seria a base para fotografia e projeção de imagens em movimento. Em 1891, Thomas Edison inventou o cinetógrafo e posteriormente o cinetoscópio. O último era uma caixa movida a eletricidade que continha a película inventada por Dickson mas com funções limitadas. O cinetoscópio não projetava o filme.
Programa da primeira exibição

Baseado na invenção de Edison, Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil que consistia num aparelho três em um (máquina de filmar, de revelar e projetar). Em 1895, o pai dos irmãos Lumière, Antoine, organizou uma exibição pública paga de filmes no dia 28 de dezembro no Salão do Grand Café de Paris. A exposição foi um sucesso. Este dia, data da primeira projeção pública paga, é comumente conhecida como o nascimento do cinema mesmo que os irmãos Lumière não tenham reivindicado para si a invenção de tal feito. Porém, as histórias americanas atribuem um maior peso a Thomas Edison pela invenção do cinema, quando na verdade o que ele fez foi pegar pequenos videos e exibi-los em maquinas caça-níquel, e para não perder tal fonte lucrativa sempre foi contra a exibição dos filmes em grandes salas.

Os irmãos Lumière enviaram ao mundo, a fim de apresentar pequenos filmes, os primeiros registros como um início do cinema amador. "Sortie de l'usine Lumière à Lyon" (ou "Empregados deixando a Fábrica Lumière") é tido como o primeiro audiovisual exibido na história, sendo dirigido e produzido por Louis Lumière. Do mesmo ano, ainda dos irmãos Lumiére o filme "The Sprinkler Sprinkled", uma pequena comédia. Menos de 6 meses depois, Edison projetaria seu primeiro filme, "Vitascope".
Experiência de Eadweard Muybridge
Animação
[editar] Cinema mudo

Desde o início, inventores e produtores tentaram casar a imagem com um som sincronizado. Mas nenhuma técnica deu certo até a década de 20. Assim sendo, durante 30 anos os filmes eram praticamente silenciosos sendo acompanhados muitas vezes de música ao vivo, outras vezes de efeitos especiais e narração e diálogos escritos presentes entre cenas.
[editar] Desenvolvimento e negócio

O ilusionista francês, Georges Méliès começou a exibir filmes em 1896, quando ganhou uma "filmadora". Ele foi pioneiro em alguns efeitos especiais. Seu filme "Le Voyage dans la Lune" (ou "Viagem à Lua") de apenas 14 minutos foi o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas.

Edwin S. Porter que se tornou camaraman de Thomas Edison usou pela pirmeira vez a técnica de edição de imagens. Em seu filme "Life of an American Fireman" de 1903 é possível ver duas imagens diferentes mas que ocorreram simultâneamente, a visão de uma mulher sendo resgatada por um bombeiro e a mesma cena com a visão do bombeiro resgatando a mulher. Em "The Great Train Robbery" (1903), um dos primeiros westerns do cinema, o grande legado foi o "cross-cutting" com imagens simultâneas em diferentes lugares. Mas o mais importante em Porter, foi que o final do filme "The Great Train Robbery" teve que ser mudado, por motivos morais e éticos, visto que originalmente os bandidos se saiam bem no final, o que passava uma idéia de impunidade ao povo, se mostrava a partir dai, um cinema "educador".

O desenvolvimento de filmes fez crescer os nickelodeons, pequenos lugares de exibição de filmes onde se pagava o ingresso de 1 nickel.Onde se juntavam uma grande quantidade de pessoas, chamando a atenção da elite para o poder de influencia daquelas exibições. O filmes também começaram a crescer em duração. Antes um filme durava de 10 a 15 minutos. Em 1906, o filme australiano "The Story of the Kelly Gang" tinha 70 minutos sendo lembrado até hoje como o primeiro longa metragem da história do cinema. Depois do filme australiano, a Europa começou a produzir filmes até mais longos: "Queen Elizabeth" (filme francês de 1912), "Quo Vadis?" (filme italiano de 1913) e "Cabiria" (filme italiano de 1914, este último com 123 minutos de duração.
Imagem do polêmico filme "The Birth of a Nation"

Pelo lado americano, o diretor D. W. Griffith conseguia destaque. Seu filme, "The Birth of a Nation" (ou "O Nascimento de uma nação") de 1915, foi considerado um dos filmes mais populares da época do cinema mudo, causou polêmica porque foi mal-interpretado, onde um simples retrato da sociedade americana foi considerado uma glorificação da escravatura, segregação racial e promoção do aparecimento da Ku Klux Klan e Intolerance (1916) já "Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages" (ou "Intolerância") é considerado uma das grandes obras do cinema mudo, apesar da grande massa nao ter entendido a proposta de quatro historias simultaneas, achando o filme muito confuso.

Em 1907, os irmãos Lafitte criaram os filmes de arte na França com a intenção de levar as classes mais altas ao cinema já que estes pensavam ser o cinema para classes menos educadas.
[editar] Hollywood

Até esta época, Itália e França tinham o cinema mais popular e poderoso do mundo mas com a Primeira Guerra Mundial, a indústria européia de cinema foi arrasada. Os Eua começaram a destacar-se no mundo do cinema fazendo e importando diversos filmes. Thomas Edison tentou tomar o controle dos direitos sobre a exploração do cinematógrafo. Alguns produtores independentes emigraram de Nova York à costa oeste em pequeno povoado chamado Hollywoodland, graças a Griffith, que já o sugeria. Lá encontraram condições ideais para rodar: dias ensolarados quase todo ano, diferentes paisagens que puderam servir como locações e quase todos as etnias como, negros, brancos, latinos, indianos, indios orientais e etc, um "banquete" de coadjvantes. Assim nasceu a chamada "Meca do Cinema", e Hollywood se transformou no mais importante centro da industria cinematográfica do planeta.

Nesta época foram fundados os mais importantes estúdios de cinema (Fox, Universal, Paramount) controlados por judeus (Daryl Zanuck, Samuel Bronston, Samuel Goldwyn, etc.) que viam o cinema como um negócio. Lutaram entre si e as vezes para competir melhor, juntaram empresas assim nasceu a 20th Century Fox (da antiga Fox) e Metro Goldwyn Meyer (união dos estúdios de Samuel Goldwyn com Louis Meyer). Os estúdios encontraram diretores e atores e com isso nasceu o "star system", sistema de promoção de estrelas e com isso, de ideologias e pensamentos de Hollywood.

Começaram a se destacar nesta época comédias de Charlie Chaplin e Buster Keaton, aventuras de Douglas Fairbanks e romances de Clara Bow. Foi o próprio Charles Chaplin e Douglas Fairbanks junto a Mary Pickford e David Wark Griffith que acabaram criando a United Artist com o motivo de desafiar o poder dos grandes estúdios.
[editar] O cinema no mundo

Em alternativa a Hollywood existiam vários outros lugares que investiam no cinema e contribuiam para seu desenvolvimento.

Na França, os cineastas entre 1919 e 1929 começaram um estilo chamado de Cinema Impressionista Francês ou cinema de vanguarda (avant garde em francês). Se destacaram nesta época o cineasta Abel Gance com seu filme épico "J’Accuse" e Jean Epstein com seu filme "A queda da casa de Usher" de 1929

Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão donde se destacam os filmes "Das Cabinet des Dr. Caligari" ("O gabinete do doutor Caligari") de 1920 do diretor Robert Wiene, "Nosferatu", "Phantom" ambos de 1922 e do diretor Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang de 1929.

Na Espanha surgiu o cinema surrealista donde se destacou o diretor Luis Buñel. "Un Perro andaluz" (ou "Um Cão Andaluz" em português) de 1928 foi o filme que mais representou o cinema surrealista de Buñel.

Na Rússia se destacou o cineasta Serguei Eisenstein que criou uma nova técnica de montagem, chamada montagem intelectual ou dialéctica. Seu filme de maior destaque foi "The Battleship Potemkin" (ou br: "O Encouraçado Potemkin", pt: "O Couraçado Potemkin") de 1925.

Infelizmente, cerca de 90% dos filmes mudos se perderam. De fato, a maioria dos filmes mudos foi derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro.
[editar] A era do som

Até então já haviam sido feitos experimentos com som mas com problemas de sincronização e amplificação. Em 1926, a Warner Brothers introduziu o sistema de som Vitaphone (gravação de som sobre um disco) até que em 1927, a Warner lançou o filme "The Jazz Singer", um musical que pela primeira vez na história do cinema possuia alguns dialogos e cantorias sincronizados aliados a partes totalmente sem som; então em 1928 o filme "The Lights of New York" ,(também da Warner), se tornaria o primeiro filme com som totalmente sincronizado. O som gravado no disco do sistema Vitaphone foi logo sendo substituído por outro sistema como o Movietone da Fox, DeForest Phonofilm e Photophone da RCA com sistema de som no próprio filme.

O Beijo, lançado em 1929 e protagonizado pela atriz sueca Greta Garbo, foi o último filme mudo da MGM e o último da história de Hollywood, com exceção de duas jóias raras de Chaplin: Luzes da Cidade e Tempos Modernos.

No final de 1929, o cinema de Hollywood já era quase totalmente falado. No resto do mundo, por razões economicas, a transição do mudo para o falado foi feito mais lentamente. Neste mesmo ano já lançado grandes filmes falados como "Blackmail" de Alfred Hitchcock (o primeiro filme inglês falado), "Applause" do diretor Rouben Mamoulian (um musical em preto e branco) e "Chinatown Nights" de William Wellman (mesmo diretor de "Uma estrela nasce" de 1937). Foi também no ano de 1929 criado o prêmio Oscar ou Prêmios da Academia que serve até os dias atuais como premiação aos melhores do cinema.
[editar] Criatividade

O uso do som fez com que o cinema se diversificasse mais em termos de gêneros nascia entre eles o musical algumas comédias. E com a junção dos dois surgia a comédia musical.

Filmes históricos ou bíblicos na maioria das vezes caminharam de mãos dadas. Dentre os que misturavam este dois gêneros se destacaram "Os dez mandamentos" (versão original de 1923), "Rei dos Reis" de 1932 e Cleopatra de 1934.

Filmes de gangsters se tornaram populares como por exemplo "Little Caesar" e "The Public Enemy" ambos de 1931. Este tipo de filme foi fortemente influenciado pelo Expressionismo Europeu. Talvez o ator que mais se destacou neste gênero foi Humphrey Bogart.

O gênero ficção cinetífica já existente desde o cinema mudo foi se desenvolvendo cada vez mais com a produção de clásicos como "Drácula" (com Bela Lugosi) de 1931 e "Frankenstein" (com Boris Karloff) do mesmo ano.

O duplo sentido com conotações sexuais de Mae West em "She Done Him Wrong" de 1933. A comédia anarquica sem sentido dos Irmãos Marx.

Em 1939 os maiores êxitos do cinema foram "O Maravilhoso Mágico de Oz" e o "Gone with the Wind" (pt: "E tudo o vento levou"; br: "E o vento levou").

Na Itália foi criada a Cinecittà por ordem de Mussolini em 1937. Na América Latina se destacaram o mexicano Cantinflas e a luso-brasileira Carmem Miranda. Carmem Miranda estreou no filme "Alô, Alô Carnaval" de 1936 mas conseguiria sucesso internacional na década seguinte atuando em Hollywood.
[editar] Anos 40
O filme "Casablanca" de 1943

A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra e Estados Unidos produzissem vários filmes com apelo patriota e que serviram de propaganda de guerra. Haviam também já no final da guerra filmes antinazistas. Dentre os filmes que retrataram a época da guerra se destacou o popular "Casablanca" de 1943 com o ator Humphrey Bogart.

No começo da década, o diretor Orson Welles lançou o filme "Citizen Kane" (em Portugal, "O Mundo a seus Pés"; no Brasil, "Cidadão Kane") com inovações como ângulos de filmagem e narrativa não linear. Em 1946, o diretor Frank Capra lançou o filme "It's a wonderful life". Ambos os filmes estão classificados entre os melhores de todos os tempos.

No ano de 1947, o Comitê de Segurança dos Estados Unidos fez a primeira lista negra de Hollywood acusando 10 diretores e escritores de promover propaganda comunista. Os filmes "Mission to Moscow" e "Song of Russia" foram considerados propaganda pró-soviética.

Na Itália nascia o Neo-realismo como reação ao cinema facista do regime de Mussolini, e buscava a máxima naturalidade, com atores não profissionais, iluminação natural e com uma forte crítica social. Se considera inaugurado o gênero com "Roma, cidade aberta" (de 1945), ainda que se considera como seu maior representante "Ladrão de bicicletas" de Vittorio de Sica.
[editar] Anos 50

O Comitê de Segurança amplia a lista negra incluindos diretores, atores e escritores incluindo até mesmo Charles Chaplin.

O início da década de 50 marcou para a chanchada brasileira uma enorme reviravolta. Embora a Atlântida tenha se consagrado na década anterior como uma das mais fortes indústrias cinematográficas do país, ainda assim as produções eram um tanto desleixadas. Os estúdios estavam mal acomodados, os equipamentos sem a manutenção necessária e os atores recebiam quantias ínfimas pelo árduo trabalho de interpretar em condições precárias. No fim da década 40, mais precisamente no ano 47, o sucesso das chanchadas trouxeram para a Atlântida uma série de novos investidores, interessados principalmente em participar dos lucros da empresa, então ainda sob a administração dos irmãos Burle e Moacyr Fenelon. Entra em cena nesta altura um personagem que será fundamental na consolidação das produções da Atlântida na década de 50: Luís Severiano Ribeiro Jr.. Severiano entrou juntamente com vários outros empresários nos investimentos em produções, que a ele principalmente interessavam por seu domínio em pelo menos 40% das salas de exibição no Brasil. Assim, ele poderia participar dos lucros de uma forma muito maior. A grande surpresa veio, ainda em 1947, quando noticiaram que Severiano havia comprado uma grande quantia de ações da Atlântida, tornando-se acionista majoritário e, consequentemente, dono da companhia.

Os filmes 3-D porém duraram pouco tempo, de 1952 até 1954 dentre os quais se destacou o filme "House of Wax" de 1953.

No final da década de 50 surgia na França o maravilhoso nouvelle vague donde se destacaram Claude Chabrol, Jean-Luc Godard ("O Acossado") e François Truffaut ("Os Imcompreendidos").

O cinema da Índia era produzido em grande escala mas no ano de 1955 pela primeira vez ganhou reconhecimento internacional com o filme "Pather Panchali" (ou "A canção do caminho").

Anos 60

Nos anos 60 o sistema Hollywood começou a entrar em declínio. Muitas produções passaram a ser feitas em Pinewood Studios na Inglaterra e Cinecittà na Itália ficando fora de Hollywood. "Mary Poppins" de 1964 da Walt Disney Productions, "My Fair Lady" também de 64 e "The Sound of Music" (br: A noviça rebelde — pt: Música no coração) de 1965 estão entre os filmes mais rentáveis da década.

Iniciado pelo diretor John Cassavetes, o cinema americano passou a tomar novos rumos com a produção independente com orçamento reduzido.

Na França o destaque ficou para "Jules e Jim" de 1962 (br: "Uma mulher para dois" do diretor François Truffaut). Na Itália foi o filme "La dolce Vita" de Federico Fellini de 1960. Na Inglaterra o destaque ficou para o início da série de filmes de 007 com o filme "Dr.No" em 1962. Na América Latina o maior destaque ficou por conta da Argentina e do diretor Fernando Solanas.